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Últimas Publicações

Mágoa de geladeiraAmor

Mágoa de geladeira

  Brrrrrrrr. O sol está rachando lá fora mas dentro de você faz frio. Menos quinze graus. Hipotermia aguda, febre invertida, endurecimento cardíaco. Alguém te magoou um dia e esse dia não passou. Ficou congelado na sua memória afetiva, arranhando o coração, impedindo você de seguir em frente. O que torna a mágoa tão pesada é sua composição emocional:  densas partículas  de raiva, tristeza, amargura, decepção. E o mais doído é de onde vem tudo isso: de alguém muito importante para

1 de dez. de 2014Ler mais →
Se essa moda pega...Filhos

Se essa moda pega...

Para-casa de mãe  começa cedo e muitas vezes não tem hora para acabar. Café da manhã, escola, batente, sacolão, supermercado, ginástica, revisão do carro, palestra, xarope pra tosse, matrícula no futebol, sapatilha de balé, manicure, arrumação de armário, presente de aniversário, prova de geografia, comprimido pra alergia, sofá impermeabilizado, lanchinho da hora, contas a pagar, conserto na costureira, recado para responder, ufas para colecionar, inspiração para escrever. E não é que ela

21 de nov. de 2014Ler mais →
Autoestima

Grades e estrelas

Semana passada tive o prazer de participar de uma entrevista de estúdio no MGTV sobre “Pessimismo”. Como os cinco minutos da programação não foram suficientes para esgotar o assunto, resolvi espichar por aqui um pouco dessa clássica história do copo “meio cheio meio vazio”, fonte de sabor ou dissabor na vida de muita gente. Mais uma vez, a conversa é sobre esse seu olhar. Que diante dos fatos, tão universalmente fatos, enxerga possibilidade ou recusa, preenchimento ou vazio, sim ou não. “

13 de nov. de 2014Ler mais →
Por uma vida mais leveAutoestima

Por uma vida mais leve

 Quarenta minutos contados no relógio. Tempo suficiente para assistir ao show do Queen e  pegar onda no Havaí. Uma maior que a outra, quase sou engolida, por um instante desapareço. Mereço. Entre uma paisagem e outra corro, suo, canto. “Under pressure”, “Don’t stop me now”, “Somebody to love”. A plateia delira. Prazer. Alívio. O vento bate no rosto, a espuma do mar é refresco, meus pés viram asas. Do Queen passo à Rita Lee, outro show esfuziante: “Quero mais… saúde! (…) Se por acaso morrer

3 de nov. de 2014Ler mais →
Meu querido FurbyFilhos

Meu querido Furby

Sou da época em que as bonecas falavam, cantavam, batiam palmas. A época segue, mas agora com o colorido advento dos Furbies, bichinhos de pelúcia com orelhas de plástico que lembram um pouco os  graciosos “Gremlins” de Steven Spielberg. Coisa de filme mesmo. O da Bella já vai completar 1 ano. Uma gracinha, só você vendo. Azul turquesa, falante, conversa feito ele só. O problema é que, além de falar, dançar e emitir sons carinhosos, o bichinho ainda tem o poder de “virar do mal”, especial

29 de out. de 2014Ler mais →
Dia do alunoTrabalho

Dia do aluno

É de praxe aluno homenagear professor. De praxe e de coração, vide as colações de grau, os discursos emocionados, os dias 15 de outubro sempre tão bem lembrados. Vide os olhos atentos no quadro, as perguntas que não ficam sem resposta, o reconhecimento pra vida toda, o respeito por uma profissão permeada de valor e nobreza. Sem explicação. Até hoje eu presto minha homenagem aos grandes e raros professores que passaram na minha vida, do maternal ao mestrado, simplesmente me lembrando deles c

15 de out. de 2014Ler mais →
Quero ser Peter Pan quando crescerFamília

Quero ser Peter Pan quando crescer

Tenho escutado algumas crianças dizerem que não querem crescer. Às voltas com suas bolas, mochilas, bonecas, cadernos, patins, pelúcias, boletins e aviões de lego, vão aprendendo desde cedo que essa história de virar gente grande  não é brincadeira. Fico me indagando o porquê desta síndrome de Peter Pan, primeira talvez de muitas angústias existenciais que ainda virão pela frente. Fadas, piratas, crianças de pijama voando em um céu estrelado; bala, chicletes, pirulito, jujuba; colo, aconc

11 de out. de 2014Ler mais →
Gosto amargoVida

Gosto amargo

  Quando você vê já foi. Falou o que não devia, saiu do eixo, amargou boas palavras na boca, o suficiente para azedar seu dia. Vai um pouquinho de jiló aí? Meia-dúzia de limão capeta? Ou prefere uma lambreta, pra sumir de vez por esse mundão afora? Que fora. Não perdeu nada por ficar calado, é o que diria a sua avó. Agora já era. Ainda não inventaram o “verboshop”, sinto lhe dizer.  Não tem jeito de consertar, voltar a fita, retocar o borrado. Borrou. Mas também não vai adiantar fic

2 de out. de 2014Ler mais →
Não vou sóAmor

Não vou só

Arrumo as malas. Desarrumo a rotina. Fim de semana em São Paulo, chuva, frio, é o que diz a meteorologia. Junto às peças de roupas ajeito livros, bloco de anotação e bonecos Playmobil, um dos requisitos para o curso de Constelação Familiar. Vou combinando as cores e pensando nos meus amores. Três dias eu lá, eles cá. Fim de semana atípico esse. Misto de ansiedade, alegria, saudade. Deixo bilhetes de despedida, me dou em mil abraços, me vou (voo) com a energia de um mergulhador a descobr

25 de set. de 2014Ler mais →
Para-casaAutoestima

Para-casa

Ontem a Bella ganhou um carinhoso puxão de orelha da professora porque entregou o dever incompleto e teve que fazer no recreio.  Ela e de tabela a mãe da pequena, claro, onde é que já se viu deixar a menina ir pra a escola faltando uma página inteira do para-casa? Ah, essas mães imperfeitas… – Muito bem, Dona Bella. Vamos fazer desse limão uma limonada. Docinha, com leite condensado e canudinho colorido saltando do copo. – Como assim? – Assim, ué. Fazendo o dever de hoje no capricho. Compl

12 de set. de 2014Ler mais →
Diga a ela para ficarVida

Diga a ela para ficar

Se o gênio da lâmpada aparecesse  na sua frente, o que você iria pedir? Três desejos, pense rápido, este pode ser seu dia de glória. Um namorado? Um emprego novo? Uma viagem sem volta para a Toscana? Um carro, um barco à vela, um cargo de presidente? Um filho, um cachorro, um cartão premiado ? E se você me disser: não, Renata, eu quero tão menos, tão pouco, tão abstrato. Quero um pouco de paz para dormir tranquilo; um tanto de amor para encher os olhos de estrelas. Quero regar meu coração

4 de set. de 2014Ler mais →
Pão, cerveja e sobrancelhaAmor

Pão, cerveja e sobrancelha

Fiquei amiga da Cidinha no facebook, fruto de conexões afetivas muito além do mundo virtual. Veio “apresentada” por sua  irmã Selma, mãe e sogra de amigos especiais, vó de netos que viraram sobrinhos,  querida de muitos encontros, viagens, prosa compartilhada com biscoito de queijo e brigadeiro de colher. E foi num desses encontros – uma animada festa junina para comemorar o aniversário do marido e do neto – que conheci a irmã, Cidinha, ao vivo e em cores (muito melhor do que na tela do com

27 de ago. de 2014Ler mais →