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Pipoca com pimentaVida

Pipoca com pimenta

Apaixonada por cinema que sou, corro pra fila quando há um bom lançamento ou pra locadora quando ele já saiu de cartaz. (Sim, os filmes costumam sair logo de cartaz quando se é mãe, profissional, mestranda, dona de casa…). Semana passada fiz as duas coisas: aluguei “O Concerto” e vi na telona todo o talento de Almodovar em seu mais recente “A Pele que Habito”. Recomendo os dois, sem pestanejar. “O Concerto” nos envolve com a sua graça, emoção e a beleza orquestrada por Tchaikovsky. “A Pel

4 de dez. de 2011Ler mais →
InquietudeVida

Inquietude

“Quieto, menino! Desse jeito vai se machucar!” Quem é que nunca ouviu essa frase antes? Quem é que não teve infância e, com ela, a inquietude de tudo descobrir a cada detalhe de instante? Como ficar quieto diante das nuvens, dos muros, da página em branco? Como parar diante de um mundo inteiro a ser desbravado, como não descobrir países e continentes dentro de si? “Quieto, menino.” Se já não pára agora, nem um segundo, o que vai ser quando não for mais criança – tampouco gente gra

30 de nov. de 2011Ler mais →
Palhaço também é genteVida

Palhaço também é gente

Se você ainda não assistiu “O Palhaço”, do talentoso Selton Mello, dê um “pause” na leitura e vá se emocionar com esse filme que é cheio de poesia e graça. Depois voltamos a conversar, que é pra não estragar a surpresa. Se você já assistiu, ajeite-se bem na cadeira e vamos lá, prosear sobre a vida. A vida sobretudo de um palhaço profundamente triste, esvaziado de alegria, a despeito de ser palhaço. (É. Acontece. Palhaço também é gente.) Poderia gastar dez posts discorrendo sobre o talento d

10 de nov. de 2011Ler mais →
Verdade ou mentira?Vida

Verdade ou mentira?

Às vezes fica tão fácil complicar a vida. Fica fácil colocar pedras no meio do caminho, por mais pesadas que elas sejam. Fica fácil trocar o sim pelo não. Colocar máscara de velho rabugento pra disfarçar a criança que tem aí dentro, estendendo os braços, pedindo colo. Sim. Colo, abraço, cheiro, afeto. Já ouviu falar nisso? Mas não. É mais fácil torcer o nariz, obedecer cegamente o relógio, ignorar a beleza que reside na simplicidade de um oi, um obrigado, um adeus. Filhos separados dos pais,

13 de out. de 2011Ler mais →
MiranteVida

Mirante

Cai a noite. Desmaia o sol. Chove via láctea num mar sem fim. Acorda o sono. Não deixa morrer o sonho. Desperta pro que está por vir.

26 de set. de 2011Ler mais →
IlhadaAmor

Ilhada

Inventou segredos. Ensaiou mil beijos. Deu férias pro azar. Foi em busca do mar. Em busca de amar. Primeiro a si mesma, de corpo inteiro, de alma pronta e lavada. Depois para quem merecesse beber em fonte tão abundante de amor. Abundância, é o que nos diz o mar. Eternidade, é o que responde o amor. Sem tirar a roupa, se desnudou por inteiro. Mergulhou em si mesma como veio ao mundo. Virou ilha cercada de paz.

20 de set. de 2011Ler mais →
Recomendações de mãeFilhos

Recomendações de mãe

Cada fase uma fase, um momento diferente. Eu me despedindo do Léo ao deixá-lo na escola: Filho, “Deus te abençoe”, boa prova, não se esqueça de escrever respostas completas, não confunda fotossíntese com polinização. E lembre-se: “green”, grama; “yellow”, sol. Capricha na prova de inglês!… Com a Bella, a recomendação mais importante: Tchau, minha flor, brinca bastante! Nem precisei terminar a frase e ela saiu correndo em direção à Sophia e ao Ilan, direto pra casa de boneca: – Mamãe, a

31 de ago. de 2011Ler mais →
Ao trabalhoTrabalho

Ao trabalho

Chega de banho. Você vai acabar derretendo desse jeito. Arregaçar as mangas. Rasgar o verbo. Desentalar. Chorar se preciso for. Enfrentar o batente, a labuta, a dor de dente. Encarar os problemas de frente. Ninguém te falou que seria fácil. Viver não é conto de fadas, não é matematicamente simples assim. Dorme. Acorda. Boa noite, bom dia. Ginástica física, mental, emocional. Corre daqui, peleja dali. E assim a gente vai transformando pedras no caminho em bolhas de sabão. Sem tira

19 de ago. de 2011Ler mais →
Pausa refrescanteTrabalho

Pausa refrescante

Outro dia fui comprar um sabonete líquido para o banho e fiquei alguns minutos diante da prateleira, observando a variedade de marcas, aromas, cores. Um deles me chamou atenção pelo imperativo estampado no rótulo: “Recarregue-se”. Não tive dúvida. Coloquei no carrinho e lá fui eu pro caixa, pensando no poder que as palavras têm. (Os publicitários são especialistas no assunto). Depois de uma semana de muito trabalho, nada como recarregar as baterias, soltar as mangas e degustar dessa pausa r

6 de ago. de 2011Ler mais →
FeridasAutoestima

Feridas

Ontem eu dei uma entrevista para o MGTV sobre um tema bastante comum e ao mesmo tempo complexo: “pessoas negativas, destrutivas, que puxam o outro pra baixo “. (http://g1.globo.com/videos/minas-gerais/v/especialista-ensina-como-lidar-com-criticas-negativas/1583961/#/todos%20os%20v%C3%ADdeos/page/1) Como o assunto dá pano pra manga e o tempo é sempre contadinho no Programa, resolvi estender um pouco do tema por aqui, explorando especialmente o lado de quem sofre com o que vem dessas pessoas t

3 de ago. de 2011Ler mais →
problemas e PROBLEMASFamília

problemas e PROBLEMAS

“Cada um com o seu problema”, diz um chavão conhecido. Cada um com a sua cruz, dizem os mais espiritualizados. Já a minha bisavó costumava dizer: “que esse seja o seu maior problema…” Problema é o que não falta. É o que nos faz correr atrás, sofrer, aprender um bocado na vida. Problemas internos, externos, de todos os tipos. Cada um tem o seu pra enfrentar, e isso já é o bastante. Subjetiva é a dor e angústia que cada um carrega no peito. Tô falando tudo isso pra chegar no Chico e o filme

29 de jul. de 2011Ler mais →
TragicômicoFamília

Tragicômico

Comecei a assistir “A Grande Família” e não resisti. Pronto. Peguei o netbook e aqui estou, com os dedos coçando, escrevendo sobre o episódio de hoje – “A mãe de Lineu Parte 2”. Não vi a parte 1, mas a 2 é um prato cheio para psicólogo. Trágico. Cômico. Mais trágico do que cômico. Assim são os traumas de infância. Inesquecíveis, dolorosos, indeléveis. Uma mãe abandona o filho e reaparece muitos anos depois, já velhinha, encontrando seu filho como gente grande, pai de família. Cheio de lemb

14 de jul. de 2011Ler mais →