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Artigos em força

A dor é um grande professorAutoestima

A dor é um grande professor

“Cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.” A canção é dos Titãs, mas bem que poderia ter sido escrita por você, por mim, basta ser humano para sentir. Da alegria é fácil falar, evocar, cantar. Vem rapidinho deslizando pela memória, como nuvens no céu. Da dor nem tanto: lamento, ferida, pranto. Mais fácil deixar guardada, trancada com tetra-chave e cadeado. Fato é que dói, eu sei. Algumas dores vêm acompanhadas de susto, outras de uma notícia já esperada; outras vivem

30 de nov. de 2020Ler mais →
EquilibristasMulheres

Equilibristas

Cheias de graça. Raça. Vontade. Luz. Fonte de força. Fibra. Ternura. Amor. (Conhece?) Lá vão elas, perfumadas e com passo firme, dizer ao mundo: “Oi, aqui estou.” “Cheguei. Mal posso esperar. “Muito prazer, esta sou eu.” “Movida pela paixão” “Sangrando o tempo.” “Dando nó em pingo d’água.” “Profissão? Equilibrista.” “Sei o que que quero.” “Não, obrigada’.” “Tenho pressa.” “Tenho emoção correndo nas veias.” “Não posso me demorar.” “É pra lá que eu vou.” “Beijos. Fui.” Cheias de graça.

8 de mar. de 2020Ler mais →
Pontes no caminhoVida

Pontes no caminho

Dia desses o coração  do meu pai fez aniversário. Dezoito anos de uma cirurgia meio que no susto, “é pra já”, quatro pontes de safena levando a novos caminhos na vida dele: mais leveza, mudanças de hábito, muuita ginástica, cuidados com o corpo e a alimentação. Ganhei um pai atleta. Estive lá com ele naquele quarto de hospital, nem sei por quantos dias. Apesar das circunstâncias, do dreno e de todos aqueles fios, nunca conversamos tanto. O que não faltou foi assunto para o relógio andar mai

20 de out. de 2019Ler mais →
Essas mulheresAutoestima

Essas mulheres

Ganhou flores pela primeira vez aos treze anos. Do pai. (Parodiando uma clássica propaganda de sutiã, “a primeira menstruação a gente nunca esquece”.) …………………………………………. Levanta cedo, perfuma a casa de café, prepara a merenda dos filhos, colhe alecrim para saborizar a água e aliviar os hormônios já cansados, se rende ao relógio, sai correndo. Feliz. Ou, na versão de Chico Buarque, “Todo dia ela faz tudo sempre igual; me sacode às seis horas da manhã; me sorri um sorriso pontual e me beija

8 de mar. de 2019Ler mais →
Tem alguém aíAutoestima

Tem alguém aí

Esta cena você já viveu algum dia: a pessoa perde alguém muito querido, no susto ou na notícia  já esperada, não menos doída; chora, muitas vezes desaba, morre um pouco também; vive o luto (muitas vezes não vive), segue o rito, se perde em mil abraços, busca alento na palavra, se despede sem querer jamais se despedir. (Quem é que inventou esse verbo? Ele tinha mesmo que existir?) Essa pessoa pode ser um amigo, um parente, um vizinho; pode ser você, que um dia já sentiu na pele e no coração

5 de jul. de 2017Ler mais →
Tempo das cavernasFamília

Tempo das cavernas

Adultos, hora do recreio. Prepare-se para a pipoca, o riso e a emoção de “Os Croods”, um filme impactantemente delicioso. Impactante pelos cenários coloridos, abalos sísmicos em terceira dimensão, invenção do fogo. (Sim, você quase havia se esquecido que ele foi inventado um dia.) Prepare-se para conhecer uma típica família do tempo das cavernas, conectadíssima com a fome, os perigos do mundo lá fora, a necessidade de sobrevivência. Prepare-se para se encontrar com o seu adulto pós-moderno

28 de mar. de 2013Ler mais →