emoção

Artigos em emoção

Doce esperaAmor

Doce espera

Eu sempre soube que ela se chamaria Isabella. Bella, com dois eles, em homenagem à minha avó materna, por quem sempre morri (vivi, ainda vivo) de amor. Eu só não sabia que ela iria demorar tanto para chegar, especialmente porque a primeira gestação veio muito rápido, contrariando a previsão da médica: “em torno de 6 meses a 1 ano, pode ir tomando as vitaminas.” No mês seguinte eu estava grávida. Foi depois de 2 anos de espera, nove Beta HCG negativos, um diagnóstico de

1 de nov. de 2024Ler mais →
"Meu filho, nosso mundo"Amor

"Meu filho, nosso mundo"

Um filho de pais separados. Um diagnóstico de TEA – Transtorno do Espectro Autista. Um “convite” da escola para ele se retirar. Um filme sobre o amor, na dimensão mais ampla e profunda que esse sentimento carrega ao expressar os laços entre entre pais e filhos. (Amor que não dá pra explicar, “apenas” sentir.) E tem também o amor do avô, representado no filme pelo brilhante Robert De Niro, que fora das telas tem um filho autista. E é assim, exatamente do jeito que é, diagnostica

18 de ago. de 2024Ler mais →
Festa ou viagem?Trabalho

Festa ou viagem?

O que são 15 anos para você? O que foram? Festa de debutante, valsa com o pai, viagem pra Disney, turma de amigos, espinhas no rosto, quarto fechado, fone de ouvido, mudança de escola. E dá-lhe química, física, biologia, hormônios à flor da pele, primeiro namorado, começo de terapia, aconchego ou conflitos na família, complete a lista. O que você fez nos últimos 15 anos? O que fará? Uma década e meia não é pouca coisa, pense bem. Para os casados há esse tempo, bodas de cri

20 de abr. de 2024Ler mais →
Diante do muroVida

Diante do muro

É de pedra, emoção, tijolo e terra o meu lamento. Pelas notícias que explodiram feito bombas em um sábado sagrado. Pelos homens que não aprenderam a amar. Pela paz que tarda a chegar. Pela falta de humanidade. Pela maldade que arde. Pela falta de trégua. Falta de amor. Estilhaços de dor. Pela falta de entendimento. Falta de tudo. Falta. Pela crueldade. Pesadelo. Tortura. Vidas no escuro. Pelo diálogo surdo. Grito mudo. Pelo choro de um mundo quase i

7 de out. de 2023Ler mais →
Amor e AngústiaVida

Amor e Angústia

E aí então você tira uns dias de férias, ladeada de amigos queridos. Muito especiais e queridos. E se esses dias acontecem em Miami, em pleno mês de agosto, você logo pensa: sol, praia, coqueiros, calor, muito calor, compras, mais calor, areia branca, mar quentinho, revoada de gaivotas pra arrematar a beleza do lugar. Sonhou? E aí surge um domingo no meio do caminho. E um convite despretensioso para você conhecer o Memorial do Holocausto. E de repente os seus olhos param.

16 de set. de 2023Ler mais →
Barbies também choramMulheres

Barbies também choram

Eu nunca fui de brincar com Barbie. Sou do tempo da Susi, mas o que eu gostava mesmo era do “Meu Bebê”. Como num ensaio à maternidade que eu viveria anos mais tarde (não só como mãe mas também pesquisadora do tema no mestrado), adorava passear com esse boneco vestido com as roupinhas que já não cabiam mais na minha irmã, e bem aconchegado no carrinho que também foi dela. Algumas pessoas chegavam a me parar, achando que o menino era de verdade. Sucesso na praça. Como professora de red

15 de ago. de 2023Ler mais →
Volta ao mundoFamília

Volta ao mundo

* Férias de julho, ponto de exclamação. Operação descobrir um pontinho no mapa, fazer o roteiro, desbravar se Deus quiser um dia o mundo inteiro. Meu filho foi pra Israel, na viagem mais impactante da sua vida. Viajamos juntos: norte da Galileia, Safed (a cidade sagrada da cabala), Jerusalém (onde nasceu o meu querido avô Zé), Museu do Holocausto, Muro das Lamentações, Mar Morto, Tel Aviv. Fomos juntos pelo coração, pelas mensagens do WhatsApp, pelas fotos que me fizeram chorar

18 de jul. de 2023Ler mais →
Chá-revelaçãoFamília

Chá-revelação

* * Na minha época não tinha essa história de chá-revelação. A esperada descoberta do sexo do bebê era feita no momento do ultrassom e comemorada ali mesmo, no calor e na simplicidade de uma emoção que aos poucos ia sendo compartilhada com a família inteira. Foi assim no ultrassom do Léo. Foi maais ou menos assim no ultrassom da Bella. Depois de um ano e meio tentando engravidar pela segunda vez (“esterilidade psíquica“, já contei por aqui), a grande revelação veio no result

1 de nov. de 2022Ler mais →
A criança que nos toca.Trabalho

A criança que nos toca.

* Teatro lotado. Silêncio instaurado. Músicos a postos. No programa, Trio em si bemol maior, op. 11, de Ludwig van Beethoven. No palco, um violoncelista, um clarinetista e uma pianista de aproximadamente cinco anos de idade emocionavam o público com o seu talento. Eu disse cinco anos, mas é brincadeira. (E num sentido quase literal, você vai entender logo adiante.) O consagrado violoncelista Antônio Meneses acaba de completar 65 anos, e veio justamente celebrar a data no B

6 de set. de 2022Ler mais →
Da porta pra fora.Trabalho

Da porta pra fora.

Algumas pessoas costumam estranhar. “Duas portas?” Sim, e com revestimento acústico, para que nada que se fale aqui dentro seja ouvido lá fora. Nem por uma mosca, costumo dizer. Sim, segredo é sagrado. Basta uma pequena mudança de vogal para expressar a dimensão que é se assentar diante de alguém e escutar o que o seu coração, tantas vezes espremido e abarrotado, traz. Seja o passado, o presente, o futuro tão cheio de incertezas. Seja a dor, o amor, a culpa, o medo, a tristeza, o des

31 de jul. de 2022Ler mais →
EquilibristasMulheres

Equilibristas

Cheias de graça. Raça. Vontade. Luz. Fonte de força. Fibra. Ternura. Amor. (Conhece?) Lá vão elas, perfumadas e com passo firme, dizer ao mundo: “Oi, aqui estou.” “Cheguei. Mal posso esperar. “Muito prazer, esta sou eu.” “Movida pela paixão” “Sangrando o tempo.” “Dando nó em pingo d’água.” “Profissão? Equilibrista.” “Sei o que que quero.” “Não, obrigada’.” “Tenho pressa.” “Tenho emoção correndo nas veias.” “Não posso me demorar.” “É pra lá que eu vou.” “Beijos. Fui.” Cheias de graça.

8 de mar. de 2020Ler mais →
A vida pede emoçãoVida

A vida pede emoção

Que não nos falte emoção para seguir os dias. Seja o primeiro ou último do ano, segunda ou quarta-feira, sol rachando ou aguaceiro. Emoção toca, vibra, sopra, chacoalha, aperta, desperta. Emoção coloca o coração em movimento, melhor exercício não há. Deixa brilhar os olhos, abrir um riso largo, abrir-se para o novo que te espia na janela. Sem medo de ser feliz vai lá e voa, dá uma cantada no sol, vai passarinhar por aí.  Respira alegria, inspira um tanto de paz,  passa pra frente essa e

8 de jan. de 2020Ler mais →