
Dor de esTUDO
Hoje tá doendo tudo lá em casa. Tem dor de barriga, dor de dente, dor de pé, dor de cabeça, dor de sono, dor de tudo e mais alguma coisa. Estou ensinando o Léo a estudar pras provas. Dói cada vez que ele abre o livro.
Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.
Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.
Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.
Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.
Pausa pra pensar na vida.
Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.
Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.
A vida cabe num blog.
Encontre posts por palavras-chave, temas ou assuntos específicos.
Hoje tá doendo tudo lá em casa. Tem dor de barriga, dor de dente, dor de pé, dor de cabeça, dor de sono, dor de tudo e mais alguma coisa. Estou ensinando o Léo a estudar pras provas. Dói cada vez que ele abre o livro.
Onde é que foi parar o brilho dos seus olhos? Sua força para escalar montanhas e atravessar rios gelados? Sua energia de criança, onde é que foi parar? Só quer cama. Chão. Sombra. Lado de dentro. Não responde. Não vê graça. Não quer mais brincar. Em que armário trancado se escondeu a sua alma? Quem é que sequestrou seus sonhos? Suas lembranças tão cheias de vida. Suas estrofes de poesia. Pede ajuda pra São Longuinho. Dá três pulinhos. Põe sua roupa mais bonita. Tem muita vida lá f
Aprendi a gostar de cachorro com a minha irmã Tatiana. Veterinária de mão cheia, especialista em ultrassonografia, acabou me dando três sobrinhos de estimação: Pipoca, Nick e Nina. Apesar de paparicar igualmente os três, confesso minha predileção pela Pipoca: uma Bassê preta com olhos de gente, desses olhos de ternura e lealdade que matam a gente. O Léo – bobo que não é – também já percebeu isso, e ontem soltou mais uma das suas. Foi dormir na casa da minha mãe, junto com a “Ta Tati” e os
Um dia, enfim, ela resolveu amar de novo. Juntou os cacos, molhou a terra, transformou rascunho em poesia. Fazia sol lá fora. Fazia sol lá dentro. A música já não era desafinada. O choro já não doía tanto. Abriu a porta, estranhou a claridade, esperou o trem passar. Deu bom dia ao vizinho, riu sozinha, deu o ar da graça. Há muito tempo não se sentia assim, tão inteira. Limpa, sem poeira, sem eira nem beira. Decretado o fim do luto, o recomeço da vida, a continuidade de sua existência. E vei
Ontem eu passei uma tarde agradável na Praça da Liberdade, participando de uma gravação para o MGTV (http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1314691-7823-DIA+DOS+PAIS+DEVE+SERVIR+PARA+COMEMORAR+A+PRESENCA+DELES+NA+VIDA+DOS+FILHOS,00.html. ) O tema? Dia dos Pais. O enfoque? A cumplicidade entre pais e filhos. Como diz o velho ditado, “não basta ser pai. Tem que participar.” E aí a repórter queria saber se essa participação vem aumentando nos últimos tempos. Se a cumplicidade hoje
Apesar de já ter trocado de empregada uma centena de vezes (ô carma difícil, sô), dei a sorte de encontrar dois anjos que praticamente viraram parte da família: a Selma (Selminha, “Titia”), que ficou comigo oito anos e teve que voltar pra roça; e a Celma, com C, que veio pra quebrar o galho e acabou plantando um jardim inteiro. Foi babá da Bella, virou nossa passadeira e duas vezes por semana é recebida com o maior carinho do mundo. Ontem o Léo soltou essa com ela: – Celma, você nunca – NUNCA
Um dia os filhos crescem. Resolvem dar seus rolés pelo mundo. Jogam fora seus relógios quando têm hora para chegar. Reinventam a roda. Confrontam os pais. Jorram hormônios. Comem demais. Comem de menos. Vazam. Ficam. Pegam. Enxergam espinhas no espelho. Perdem o rumo. Andam em bandos. Debandam. Trancam-se no quarto. Passam no vestibular. Sofrem com suas escolhas. Arrumam as malas. Nova Zelândia, Paris, Sabará. Sonhos. Beijos. Chicletes. Sexo, drogas, rock and roll. Aula de inglês, francês, es
Antes mesmo de eu nascer, a música já fazia parte da minha vida. As primeiras contrações da minha mãe começaram em um concerto de Chopin, tendo meus avós maternos como testemunhas dessa emoção. Foi o meu jeito de aplaudir, de pedir pra nascer. Fui estudar piano, influenciada pela lembrança da minha querida avó Bella. Conheci o amor através das sonatas de Schumann. Chorei com “Jesus alegria dos homens”. Embalei os meus filhos com a poesia de Mozart. Troquei o piano por esse teclado aqui. M
Desarrumar as malas. Abrir as cartas. Arrumar a casa. Fazer unha. Sacolão. Açougue. Supermercado. Pilates. Hidro. Orçamento do armário. Consertar o ferro de passar roupa. Programar o despertador. Buscar o edredon. Preparar as aulas. Botar a cabeça pra funcionar. Trabalhar, trabalhar, trabalhar. Fazer valer. Pôr sentido. Abraçar a rotina. Programar as próximas férias.
Pausa no despertador. Bem-te-vi na janela. Altas pra dieta. Camarãozinho frito. Internet fora do ar. Mergulho no livro. Câmera lenta na correria. Ataque ao carrinho de picolé. Rotina pelo avesso. Pegar jacaré. Castelo de areia. Água de coco. Karaokê. Milho verde. Cafuné. Quem não quer?
Escrevo para você enquanto espero meu risoto de brie com damasco na Bendita Gula Gourmet. Hoje a correria não me deixou almoçar em casa. Enquanto espero, escrevo. Enquanto escrevo, espio as pessoas olhando com curiosidade para mim. É como se os olhares dissessem: “Coitada… Sozinha…” Não imaginam que eu estou pensando: “Delícia… Sozinha… Curtindo meu risotinho, tomando uma Coca Zero com gelo e limão….” Confesso que deixei uma mensagem pra minha amiga Tiça me encontrar, entre uma amamentação
Ontem a Bella teve (mais um) ataque de paixão pelo pai, referendado pelos Contos de Fadas. – Mãe, eu sou a Rapunzel, você é a “Banca” de Neve e o papai é o meu “píncipe” (!). – SEU príncipe? E quem vai ser o MEU príncipe? – O Léo, ué. – Quem mais está nessa história? – A vovó “Caia” é a “Cindelela”, a TaTati é a Bela Adormecida e a Ana “Caia” é a “buxa”!… ………………………………………………………………………… PS: Ana Clara é a minha afilhadinha de 4 meses, princesa que ganhou o trono e os ataques de ciúmes da
Deixe seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.
Filmes, séries, documentários e análises críticas sobre o universo cinematográfico.