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Últimas Publicações

"Noite de Ano Novo"Vida

"Noite de Ano Novo"

Tá bom, tá bom. Sei que desembestei a falar de cinema, mas não resisto à tentação. É que a questão náo é bem o cinema. É o tanto de vida que se desenrola ali na telona, acústica perfeita de “eu te amos”, “te perdôo”, “olás”, “adeus”, “Feliz Ano Novo”. Então é noite de Ano Novo em Nova York. Precisa falar mais alguma coisa? Ou você quer que eu chame o Frank Sinatra pra gente dar uma palinha? “It´s up to you, New York, New Yooooooork!…” Sim, o filme é cheio de música, emoção, atores de peso (

10 de dez. de 2011Ler mais →
Pipoca com pimentaVida

Pipoca com pimenta

Apaixonada por cinema que sou, corro pra fila quando há um bom lançamento ou pra locadora quando ele já saiu de cartaz. (Sim, os filmes costumam sair logo de cartaz quando se é mãe, profissional, mestranda, dona de casa…). Semana passada fiz as duas coisas: aluguei “O Concerto” e vi na telona todo o talento de Almodovar em seu mais recente “A Pele que Habito”. Recomendo os dois, sem pestanejar. “O Concerto” nos envolve com a sua graça, emoção e a beleza orquestrada por Tchaikovsky. “A Pel

4 de dez. de 2011Ler mais →
InquietudeVida

Inquietude

“Quieto, menino! Desse jeito vai se machucar!” Quem é que nunca ouviu essa frase antes? Quem é que não teve infância e, com ela, a inquietude de tudo descobrir a cada detalhe de instante? Como ficar quieto diante das nuvens, dos muros, da página em branco? Como parar diante de um mundo inteiro a ser desbravado, como não descobrir países e continentes dentro de si? “Quieto, menino.” Se já não pára agora, nem um segundo, o que vai ser quando não for mais criança – tampouco gente gra

30 de nov. de 2011Ler mais →
Achados e perdidosUncategorized

Achados e perdidos

Perdeu o convite, o brinco, o brilho nos olhos. A chave, a memória, o bonde da história. A senha, a resenha, o rumo de casa. Perdeu o ônibus, a fé, o sono. Os óculos, monólogos, binóculos. A esperança, o sol, bonança. Perdeu tudo o que tinha para não perder a cabeça. Ganhou colo, copo de água, poesia. Xícara de chá, sofá, sentido. Identidade, segunda via, rio. Riu quando se viu perdidamente achada na vida.

25 de nov. de 2011Ler mais →
UnidunitêFilhos

Unidunitê

Quando eu fiz nove anos minha mãe me colocou no inglês. Uma das primeiras coisas que aprendi foi a parlenda “unidunitê”, e daí em diante não parei mais. Ia pra aula happy da vida, as aulas mais pareciam terapia de grupo. A gente conversava sobre everything, e no final ainda cantava as paradas de success. Deve ser por isso que andam me “elegendo” (menos, Renata, menos) na família como cantora do ano. Não posso ver um microfone que vou logo desafinando um “I was born to love you!…”. Esse feriad

16 de nov. de 2011Ler mais →
Palhaço também é genteVida

Palhaço também é gente

Se você ainda não assistiu “O Palhaço”, do talentoso Selton Mello, dê um “pause” na leitura e vá se emocionar com esse filme que é cheio de poesia e graça. Depois voltamos a conversar, que é pra não estragar a surpresa. Se você já assistiu, ajeite-se bem na cadeira e vamos lá, prosear sobre a vida. A vida sobretudo de um palhaço profundamente triste, esvaziado de alegria, a despeito de ser palhaço. (É. Acontece. Palhaço também é gente.) Poderia gastar dez posts discorrendo sobre o talento d

10 de nov. de 2011Ler mais →
O amor por ele mesmoAmor

O amor por ele mesmo

Amor. Amar. Amei. Amém. Não falo do amor de novela das oito ou dos filmes de Hollywood. Não. Nada de lenço, óculos cor-de-rosa, água com açúcar ou beijos molhados. Falo do amor que transcende tudo, que reúne todas as virtudes – delicadeza, compreensão, paciência, zelo, generosidade, temperança, fidelidade. Do amor que diz não, que cuida de tudo que é dor, que não aceita o que vai na direção contrária do amor. Amor dos afetos e dos desafetos. Amor da sua vida e amor que você tem pela sua vid

4 de nov. de 2011Ler mais →
Ansiedade infantilFilhos

Ansiedade infantil

Interessante como a noção de tempo se desenrola na cabecinha de uma criança. Domingo lá pro meio da tarde, depois do peixe ao molho de camarão divinamente preparado pelo pai, o sofá nos chamando prum filme da Disney, a pituquinha me vem com essa: – Mãe, hoje tem aula? (…) Não é raro dizer também: – Ontem eu vou brincar com a minha amiga Sofia de Barbie Moda e Magia!… (…) À falta de noção, tão apropriada pra idade, soma-se à ansiedade de sorver com empolgação cada segundo da vida, com

31 de out. de 2011Ler mais →
PerolicesFilhos

Perolices

Aniversário na escola das crianças. Depois do parabéns, o tradicional “Com quem será, com quem será, com quem será que a Marili vai casar… É com o Thiago, é com o Thiago, é com o Thiago que a Marili vai casar…” Até aí, tudo bem. O inesperado foi o Léo questionar, em alto e bom som, na maior braveza, dando a maior bandeira: – QUEM É ESSE THIAGO? ……………………………………………….. Dias depois, o Léo foi acampar na casa do João. Adivinha de quem o João é irmão? Da Marili, a lindinha de olhos azuis “que v

25 de out. de 2011Ler mais →
Verdade ou mentira?Vida

Verdade ou mentira?

Às vezes fica tão fácil complicar a vida. Fica fácil colocar pedras no meio do caminho, por mais pesadas que elas sejam. Fica fácil trocar o sim pelo não. Colocar máscara de velho rabugento pra disfarçar a criança que tem aí dentro, estendendo os braços, pedindo colo. Sim. Colo, abraço, cheiro, afeto. Já ouviu falar nisso? Mas não. É mais fácil torcer o nariz, obedecer cegamente o relógio, ignorar a beleza que reside na simplicidade de um oi, um obrigado, um adeus. Filhos separados dos pais,

13 de out. de 2011Ler mais →
PânicoFilhos

Pânico

Sexta-feira levei um susto danado, desses que inundam o organismo de adrenalina e alteram a pressão arterial. Estava fechando o consultório quando recebi uma ligação da Patrícia, minha ajudante, em pânico: – O Léo estava tomando banho e o box caiu em cima dele! Voou caco de vidro pra todo lado e ele teve vários cortes, mas parece que não foi nada grave. Sua mãe e seu pai saíram daqui agora, foram levar ele pro hospital. [Ai. Respira fundo, reza e aperta o passo.] (…) Graças a Deus tudo

9 de out. de 2011Ler mais →
Perolices fecundasFilhos

Perolices fecundas

Ontem o almoço lá em casa foi a maior “Disneylândia”: frango a passarinho crocante, purê de abóbora moranga, saladinha de mil folhas. À noite, a Bella me pediu para contar uma história e a escolhida foi “A leiteira”. Muito curiosa e conversadeira, a pequena me interrompia a cada palavra lida para perguntar “que que é isso?”, “por que aquilo?” Em determinado momento da história, “A leiteira” foi ao mercado para comprar uma galinha poedeira, e a ilustração mostrava justamente os ovos sendo

7 de out. de 2011Ler mais →