Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

Buscar Posts

Encontre posts por palavras-chave, temas ou assuntos específicos.

Pequenos dramas familiaresFamília

Pequenos dramas familiares

Tenho uma cunhada que é especialíssima em tudo o que faz. Especialíssima no sentido de especial e também especialista em várias coisas, se é que a língua portuguesa me permite fazer a casadinha. Margaret (carinhosamente chamada de Lelete, Lelesse) é a primeira filha de cinco o que significa que, além de irmã mais velha, é também a mãezona de todos. Sempre derramando afeto, sempre preocupada com que tudo saia bem, sempre esmerada em fazer com que cada programa de férias seja o melhor, faça ch

6 de jan. de 2012Ler mais →
Emoções não tiram fériasFamília

Emoções não tiram férias

Cenário: uma sanduicheria no litoral capixaba no primeiro dia do ano. Personagens: pai, mãe e uma filha de aproximadamente cinco anos. Drama: filha chorando, mãe quase chorando, pai calado. *************************************************** Em uma mesa um pouco atrás, entre ketchups, batatas palha e risos de família, fui tendo a minha atenção desviada para aquela cena. Do jeito que a criança chorava e do jeito que a mãe ia ficando comovida, ao mesmo tempo em que tentava conversar com ela

2 de jan. de 2012Ler mais →
O velho Ano Novo de sempreVida

O velho Ano Novo de sempre

Para alguns, o Ano Novo é apenas mais uma sequência de 365 dias; agenda em branco, rugas a mais, calendário atualizado para organizar o tempo. Para muitos, é uma coletânea de verbos para escrever na agenda: acreditar, querer, viver, mudar. E aí dá-lhe fogos de artifício, abraços emocionados à meia-noite, taças brindando, flores pra Iemanjá. Quem não tem mar que arranje uma lagoa, uma piscina, um tanque. Até a chuva vale para encharcar você de boas energias. Tudo o que é novo traz um certo

1 de jan. de 2012Ler mais →
TédioFilhos

Tédio

Semana passada levei o Léo à oftalmologista para um check-up de rotina. Na sala de espera, o pequeno paciente teve que ter paciência: pinga colírio, arde um bocado, espera um pouquinho, pinga de novo, arde mais um bocado, aguarda até ser chamado pra entrar. Peraí. Paciência? Para um menino em plenas férias escolares, que deixou o coleguinha em casa jogando playstation até ele voltar? Ah, é mesmo pedir demais. As pupilas foram dilatando e a tromba também, proporcionalmente. Visivelmente cabr

20 de dez. de 2011Ler mais →
Livro de vida inteiraVida

Livro de vida inteira

Tenho me encontrado com Martha Medeiros todos os dias. Cada página de “Feliz por nada” é um pouquinho dela que fica em mim, fazendo-me acreditar que essa tal de sintonia realmente existe. Além do jeito lindo de escrever, Martha Medeiros encanta com o conteúdo de cada crônica. Fiquei presa “Dentro de um abraço”, ouvindo “Sons que confortam”, pensando na “Melhor coisa que não me aconteceu”, me deliciando com “Beijo em pé”. Algumas crônicas já estou recomendando de “para-casa” para alguns cli

15 de dez. de 2011Ler mais →
"Noite de Ano Novo"Vida

"Noite de Ano Novo"

Tá bom, tá bom. Sei que desembestei a falar de cinema, mas não resisto à tentação. É que a questão náo é bem o cinema. É o tanto de vida que se desenrola ali na telona, acústica perfeita de “eu te amos”, “te perdôo”, “olás”, “adeus”, “Feliz Ano Novo”. Então é noite de Ano Novo em Nova York. Precisa falar mais alguma coisa? Ou você quer que eu chame o Frank Sinatra pra gente dar uma palinha? “It´s up to you, New York, New Yooooooork!…” Sim, o filme é cheio de música, emoção, atores de peso (

10 de dez. de 2011Ler mais →
Pipoca com pimentaVida

Pipoca com pimenta

Apaixonada por cinema que sou, corro pra fila quando há um bom lançamento ou pra locadora quando ele já saiu de cartaz. (Sim, os filmes costumam sair logo de cartaz quando se é mãe, profissional, mestranda, dona de casa…). Semana passada fiz as duas coisas: aluguei “O Concerto” e vi na telona todo o talento de Almodovar em seu mais recente “A Pele que Habito”. Recomendo os dois, sem pestanejar. “O Concerto” nos envolve com a sua graça, emoção e a beleza orquestrada por Tchaikovsky. “A Pel

4 de dez. de 2011Ler mais →
InquietudeVida

Inquietude

“Quieto, menino! Desse jeito vai se machucar!” Quem é que nunca ouviu essa frase antes? Quem é que não teve infância e, com ela, a inquietude de tudo descobrir a cada detalhe de instante? Como ficar quieto diante das nuvens, dos muros, da página em branco? Como parar diante de um mundo inteiro a ser desbravado, como não descobrir países e continentes dentro de si? “Quieto, menino.” Se já não pára agora, nem um segundo, o que vai ser quando não for mais criança – tampouco gente gra

30 de nov. de 2011Ler mais →
Achados e perdidosUncategorized

Achados e perdidos

Perdeu o convite, o brinco, o brilho nos olhos. A chave, a memória, o bonde da história. A senha, a resenha, o rumo de casa. Perdeu o ônibus, a fé, o sono. Os óculos, monólogos, binóculos. A esperança, o sol, bonança. Perdeu tudo o que tinha para não perder a cabeça. Ganhou colo, copo de água, poesia. Xícara de chá, sofá, sentido. Identidade, segunda via, rio. Riu quando se viu perdidamente achada na vida.

25 de nov. de 2011Ler mais →
UnidunitêFilhos

Unidunitê

Quando eu fiz nove anos minha mãe me colocou no inglês. Uma das primeiras coisas que aprendi foi a parlenda “unidunitê”, e daí em diante não parei mais. Ia pra aula happy da vida, as aulas mais pareciam terapia de grupo. A gente conversava sobre everything, e no final ainda cantava as paradas de success. Deve ser por isso que andam me “elegendo” (menos, Renata, menos) na família como cantora do ano. Não posso ver um microfone que vou logo desafinando um “I was born to love you!…”. Esse feriad

16 de nov. de 2011Ler mais →
Palhaço também é genteVida

Palhaço também é gente

Se você ainda não assistiu “O Palhaço”, do talentoso Selton Mello, dê um “pause” na leitura e vá se emocionar com esse filme que é cheio de poesia e graça. Depois voltamos a conversar, que é pra não estragar a surpresa. Se você já assistiu, ajeite-se bem na cadeira e vamos lá, prosear sobre a vida. A vida sobretudo de um palhaço profundamente triste, esvaziado de alegria, a despeito de ser palhaço. (É. Acontece. Palhaço também é gente.) Poderia gastar dez posts discorrendo sobre o talento d

10 de nov. de 2011Ler mais →
O amor por ele mesmoAmor

O amor por ele mesmo

Amor. Amar. Amei. Amém. Não falo do amor de novela das oito ou dos filmes de Hollywood. Não. Nada de lenço, óculos cor-de-rosa, água com açúcar ou beijos molhados. Falo do amor que transcende tudo, que reúne todas as virtudes – delicadeza, compreensão, paciência, zelo, generosidade, temperança, fidelidade. Do amor que diz não, que cuida de tudo que é dor, que não aceita o que vai na direção contrária do amor. Amor dos afetos e dos desafetos. Amor da sua vida e amor que você tem pela sua vid

4 de nov. de 2011Ler mais →

Receba as novidades

Deixe seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.