Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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Um minuto de silêncioVida

Um minuto de silêncio

Pelos meninos que não foram trazidos de volta. Pela violência descabida, sem fronteira, fonte de tanta dor. Pela orfandade invertida, infinita, desmedida, que não se mensura. (Surra.) Pela alegria que jaz. Pela esperança de uma trégua permanente de paz.

3 de jul. de 2014Ler mais →
O batom, o bode e o micoFilhos

O batom, o bode e o mico

Você descobre que o seu filho não é mais criança quando se despede dele com um beijo na porta da escola e escuta invariavelmente a mesma pergunta, seguida de um esfregão na bochecha: “Você está de batom?”. Você descobre que o seu menininho saiu do diminutivo faz tempo quando ele passa a dividir as meias com o pai e as queixas com a mãe: “Essa bermuda cheia de desenhinho eu não vou usar. Muito menos pijama que brilha no escuro.” Bem-vinda adolescência, com todas as suas espinhas, exigência

1 de jul. de 2014Ler mais →
Grito de golTrabalho

Grito de gol

Parece simples. Uma bola, uma rede, um par de asas no pé. Vai lá e faz. Voa, faz bonito, faz sentido, faz um estádio inteiro tremer com um grito contagiante de gol. Não é tão simples quanto parece. Carece de garra, raça, determinação, talento, prece. Muito além de estratégia e técnica, me desculpem os especialistas. E porque não é fácil a gente sua a camisa. Sofre. Chora. Perde a voz mas não perde a batalha. E porque não é fácil a adrenalina sobe, o coração bate forte, a vitória v

24 de jun. de 2014Ler mais →
DesconectadosAmor

Desconectados

“Amo você.” “Mande notícias.” “Estou com saudade.” “Como foi a prova?” Merece um prêmio quem inventou o celular. Além de falar, o bichinho ainda escreve, fotografa, reúne os amigos, prevê o tempo, chama pra jantar e faz declaração de amor.  No meu caso, ainda agenda e cancela horários, divulga cursos,  publica comentários no blog, dá recados como ninguém: uma senhora secretária. Viva a tecnologia e todos os seus instigantes recursos comunicativos, integradores, convergentes, aproxim

16 de jun. de 2014Ler mais →
MudançasVida

Mudanças

Todo mundo muda, é fato. Desde o primeiro minuto de vida, desde sempre, ninguém permanece o mesmo. Pegue um espelho. Abra um álbum de fotografias. Arrume a mala. Invente o roteiro. Converse com um amigo de infância. Volte no tempo. Sopre velas. Aposente as  ideias que não servem mais. Encha a cabeça de  fios brancos. Vire borboleta e saia voando por aí. Cada um à sua maneira. No seu tempo. Sem correria ou eira nem beira. Num suspiro. Num susto. Num lampejo de poesia, num insight no meio d

10 de jun. de 2014Ler mais →
Último suspiroAmor

Último suspiro

Impressionante o tanto de voltas que o mundo dá. Voltas e mais voltas, se quer saber. Coisas que você imagina já bem definidas, resolvidas, vem à tona muitas vezes de um jeito inexplicável. Inacreditável. Seja no amor. No trabalho. Nas relações mais espinhentas e delicadas. Nas amizades ditas infalíveis. No famoso “e foram felizes para sempre”. No mais taxativo dos nãos. No mais convidativo dos sins. Nada é fixo, imutável, a vida segue e quase tudo se transforma. Muito tempo se passou desde

20 de mai. de 2014Ler mais →
The endAmor

The end

Bem-vindo a Paris. Cidade das luzes, suspiros, sonhos, encantos. Cidade divisor de águas na vida de Diego e Marina, encantados que também eram um pelo outro. Ele de lá, ela de cá, mais uma viagem pra contar a história. Mas o que seria “mais uma” viagem se tornou “a” viagem. Um quê de agitação, desencontro e distanciamento ia compondo a paisagem, sutil e delicadamente. Marina de cá percebia, movida talvez por seu sexto sentido, esse acessório que as mulheres usam tão bem. Diego de lá se mov

6 de mai. de 2014Ler mais →
Idílio Parte IIIAmor

Idílio Parte III

Ah, Bordeaux. Lagos, flores, castelos, vinhedos, pôr do sol rosado. Só faltava uma coisa para essa linda cidade ficar completa: Diego. Algo estava definitivamente fora do lugar: Marina na França, o namorado no Brasil, um oceano inteiro de saudade entre os dois. Ah, como doía. Os emails eram enooooooooooormes, e o Skype ficava conectado uma eternidade. As notícias que chegavam dos amigos e da irmã de Diego eram uma só: “Ele está curtindo a maior fossa. Triste, sozinho, faltando um pedaço.” Au

2 de mai. de 2014Ler mais →
Idílio Parte IIAmor

Idílio Parte II

Viraram muitas páginas juntos, aqueles dois. Futuro do pretérito, fotossíntese, reações químicas, osmose, geometria. Com o tempo se transformaram, se enamoraram, foram metamorfoseando amizade em amor, quase sem perceber. A afinidade das salas de aula se estendia naturalmente para outros locus: nas festas juninas do clube, quando se adivinhavam no correio elegante; nas sessões de cinema, quando suas mãos se encontravam no saco de pipoca; no aconchego da sala de casa, quando eram acolhidos com

29 de abr. de 2014Ler mais →
Idílio Parte IAmor

Idílio Parte I

Começaram cedo aqueles dois. Compartilhando histórias, cadernos, lápis, risadas, apontador. Descobrindo mapas, espaços, sístoles, diástoles, revoluções. Resolvendo problemas de matemática e recitando poemas de Vinícius de Moraes, essas coisas tão distintas que a vida se encarrega de juntar. Diego na fileira do canto, Marina na carteira ao lado. – Presente! – Presente! Na energia inconfundível dos seus onze anos, também presentes se faziam no recreio, na quadra, na cantina, no pique-escond

26 de abr. de 2014Ler mais →
EncontroVida

Encontro

Se você se encontrasse com Deus, o que ia dizer? Palavras, interrogações, vírgulas, linhas, reticências, entrelinhas, qual seria a pauta? Qual o tamanho da emoção, do abraço, da lista que nunca falta? Quanto de choro teria para chorar? Quanto de alegria para agradecer? Quanto de você para renascer? Um tanto enorme de coisas sem explicação para entender, várias perguntas sem respostas. Nem mesmo as mais completas teorias, filosofias, ias e mais ias. Quantas mais Marias, cheias de g

18 de abr. de 2014Ler mais →
5 AnosVida

5 Anos

Há cinco anos a gente se encontra, conversa, conecta, troca um dedo de prosa e poesia. Respira fundo e chora, ri, pensa, sente, sonha, realiza, eterniza o que há para ser guardado. Há cinco anos a gente faz das palavras terapia, da terapia alegria, da alegria razão de viver. Obrigada por fazer parte da minha inspiração e da minha escrita. Com você, o blog faz festa, poema, convite, pausa, movimento, faz todo o sentido. Um abraço carinhoso, Renata P.S.: Em breve, novidades par

13 de abr. de 2014Ler mais →

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