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Últimas Publicações

MedoVida

Medo

No escuro nada se vê. Nada se gosta. No escuro tudo tem sombra. Tudo tem medo. No escuro nada se toca.

24 de jun. de 2015Ler mais →
O velho no espelhoFilhos

O velho no espelho

Olho no espelho e me vejo. Pipa, peão, rolimã. Olho no espelho e brinco com o tempo. Bola de gude, avião, catavento.  Olho no espelho e namoro. Bem-te-vi, beija-flor, bicicleta.  Olho nos olhos de mim e vejo o quanto de chão já percorri.  Pés cansados, cabelo branco, rugas no rosto, emoção que dá gosto.  Me olho no espelho e me chamo de velho. Velho amigo. Mergulho no espelho e encontro a criança que fui um dia. * Inspirado no livro “O menino no espelho”, de Fe

19 de jun. de 2015Ler mais →
NamoradosAmor

Namorados

  Gato Malhado e Andorinha Sinhá. Popeye e Olívia Palito. Romeu e Julieta. Donald e Margarida. Shrek e Fiona. Princesas e sapos. Rodin e Camille. Eduardo e Mônica. Renata e André. Pedro e Luísa. Marcelo e Aline. Cris e Christian. Luis e Diego. Sara e Amanda. Gustavo e Alessandra. Fernanda e Marcelo. Hugo e Selma. Luciene e Adilson. Ana Carla e Fernando. Thiago e Antônio. Joaquim e Cecília. Mariana e Vanessa. Debie e Robson. Rômulo e Carol. Cláudio e Isabela. Thaís e mistério. Sandra e Sérgi

12 de jun. de 2015Ler mais →
Amanhecer (ser)Vida

Amanhecer (ser)

Deixa nascer o sol. Amanhecer estrelas. Rascunho de poesia na areia. Bem-me-viu. Bem-querer. Bem-viver. O que você vai ser quando crescer? Derrama vida da janela. Sinfonia de aquarela. Repousa Deus nos olhos meus. Quando amanhecer, vai ser. Beija-flor. Rainha em Angra dos Reis. Safári no fundo do mar. Travessia longínqua de amor. Ah, se eu pudesse voltar no tempo… Nasceria tudo outra vez.

6 de jun. de 2015Ler mais →
LigaçãoFamília

Ligação

O telefone toca, a Bella atende. – Alô. (…) Ei, vovô! (…) – Não, ontem eu não fui num aniversário. Foi só a mamãe que foi, da amiga dela. (…) – Mãe, o vovô tá perguntando se você trouxe “lembrancinha” da festa pra ele. – Não, filha, fala pra ele que foi aniversário de gente grande… (…) – Ele tá perguntando se vai ter pipoca hoje no jogo do Galo. – Fala que vai, doce e salgada. Fim da ligação. De uma ligação que não vai terminar nunca, eu sei. E lá vem a Bella filosofan

24 de mai. de 2015Ler mais →
A quatro mãosAmor

A quatro mãos

Domingo de manhã, friozinho de maio. Pai e filho acordam cedo para um programa há muito tempo sonhado, trabalhado, curtido: corrida de carrinhos de rolimã! (Disney é pouco.) Mãe e filha, com um pouco mais de vagareza, própria do dia, mas sem tirar os olhos do relógio, tomam um táxi e vão até a Fundação de Educação Artística assistir a um recital de piano. No programa, obras do talentoso compositor Ronaldo Miranda. No palco, musicistas apaixonados pelo seu ofício, com destaque para uma pianis

20 de mai. de 2015Ler mais →
"Palavrinha mágica"Filhos

"Palavrinha mágica"

Olho para mim e te vejo, mãe. Muito além da porção genética que nos confirma, muito além do jeito, do sobrenome, da escrita, da profissão que escolhi amar; muito além de tudo o que nos torna tão iguais, tão afins, vejo você através do amor que me atravessa. Não é pouco. É lindo e tenro e enorme desde sempre; desde o dia em que você me tomou no colo e seu choro de emoção encontrou o meu, choro assustado de quem acabou de nascer. Impossível não ver. Daí em diante nasceram tantas outras coisas –

9 de mai. de 2015Ler mais →
Problemas caminhamAmor

Problemas caminham

– “Hoje foi duro levantar da cama.” – “Cama, mesa e banho.” – “Tudo bem?” – “Zen. Ando meditando.” – “Uma falta de assunto danado.” – “Tô correndo atrás.” – “Ganhou uma rasteira.” – “Ri da minha barriga doer.” – “Quando é que vai nascer?” Parece conversa de doido mas é uma pista de cooper. Diálogos entrecortados, cruzados, arfantes, logo que a vida diz bom dia. Casais caminhando colados, de mãos dadas. Vizinhos ofegantes. Pai e filha. Bengala e sorriso. Namorados. Futuros

1 de mai. de 2015Ler mais →
Tristeza, pura e simplesmenteVida

Tristeza, pura e simplesmente

Coisa mais fora de moda essa tal de tristeza. Hoje em dia o chique é ter depressão, se afundar dez palmos abaixo do chão, cair de cama, fazer greve de fome. Tristeza a gente sente e pronto. De uma simplicidade que dispensa prontuário médico, bula de remédio, maca ou motivo. Sem maiores explicações ela chega e se instala calada, fazendo barulho no coração. Sem ser convidada ela chega de mansinho, sem alarde ou alarme, sem o charme que a alegria tem. Apenas entra, fica, adormece e se

22 de abr. de 2015Ler mais →
Menos, CinderelaAmor

Menos, Cinderela

Vem da última produção da Disney minha inspiração para você. Você, que transformaria uma abóbora em um delicioso caldo com alecrim, calabresa e gengibre. (Não esqueça a pimenta.) Você, que trocaria fácil um sapatinho de cristal por uma rasteirinha de swarovski e um creme de massagem para os pés. (Não esqueça de apagar a luz.) Você, que dançaria horas com o príncipe mais charmoso do reino sabendo que ele tem o poder especial de virar sapo. É fato. Não que eu queira desencantar o conto de fadas,

18 de abr. de 2015Ler mais →
Pausa para comemorarTrabalho

Pausa para comemorar

Brigadeiro, ele e ela, olho de sogra, bem-casado, sinfonia de chocolate, pão de mel, amor em pedaços. O blog faz 6 anos e você faz de conta que este post é uma festa. Aceita uma palavra, uma estrofe, rima ou poesia? Cadinho de afeto, emoção, refúgio, reflexão? Sirva-se à vontade. Expresse o que vai aí no coração. Pausa para  olhar pra dentro, aconchegar o tempo, acender velas. O blog faz 6 anos e você faz parte. Sua presença é um presente desde sempre. Muito obrigada.

7 de abr. de 2015Ler mais →
Mãos ao altoFilhos

Mãos ao alto

Ela é apenas uma criança. Sem entender, sem merecer, sem paz, sem infância. Assustada. Triste. Recuada. Refugiada na aridez da guerra e da dor. Sem teto, sem casa, sem chão, sem refúgio. Ela é Hudea, uma menina síria de 4 anos. Ele é Osman, fotógrafo turco, autor da imagem que comoveu o mundo através da sua lente de telefoto. Atravessando o medo, obedecendo ao conflito, a criança confundiu a câmera com o cano de uma arma. Habituada à violência, à ameaça, ao terror e à falta, ela

2 de abr. de 2015Ler mais →