Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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Um minuto de silêncioVida

Um minuto de silêncio

  Semana passada Adélia Prado veio a Belo Horizonte através do Sempre Um Papo e emocionou uma plateia inteira com um simples pedido: “Eu queria que nós fizéssemos um minuto de silêncio, uma experiência de encontro conosco mesmo, e nesse minuto de silêncio eu queria que a gente pedisse pelo Brasil.” Esse um minuto de silêncio – não só acatado como aplaudido – veio acompanhado de uma linda oração do Pai Nosso, começando de forma cantada e terminando com um emocionado apelo da nossa amada po

25 de mar. de 2016Ler mais →
ManifestaçãoAmor

Manifestação

Resolveu se casar. De novo. Sem pedido, sem vestido, sem padre ou buquê. Simplesmente tomou essa resolução. Acordou numa terça-feira nublada e resolveu que seria dele pra sempre. Veemente. De coração, de corpo inteiro, de lua e de lei. Pulou da cama e foi pra rua, fazer manifestação. Declaração de amor, versos cantados no megafone, protesto ensaiado caso ele ousasse fugir do altar. Casa comigo. De novo e de novo e de novo. Bôdas de prata, água marinha, ouro. Chuva de arroz, alegria de a

17 de mar. de 2016Ler mais →
Amor. Amém. Mazal Tov!Amor

Amor. Amém. Mazal Tov!

Parece que foi ontem. O beta hcg positivo, a barriga crescendo, o ultrassom colorindo a vida, o primeiro chorinho nos fazendo chorar em conjunto, emoção que palavra nenhuma consegue traduzir. 13 anos depois, mais choro de emoção, alegria, amor. Hoje o post é para você, Léo, que este ano fez coincidir a alegria do aniversário com a emoção do seu Bar Mitzvá, nos presenteando de maneira especial. Deixo registrado aqui para você e também para as gerações vindouras (amor a florescer nos meus

7 de mar. de 2016Ler mais →
Acabou. (?) ...Amor

Acabou. (?) ...

Muitas coisas são simples de terminar: aquele bolo cheiroso que acabou de sair do forno, só esperando pela calda de chocolate; aquele relatório parado na gaveta há algum tempo; aquela arrumação que você prometeu fazer desde o ano passado; aquela música que ficou faltando um pedaço; aquele curso pendente, urgente, que ficou agarrado por causa de um ponto; aquele papo-cabeça que um imprevisto qualquer não deixou descer pro coração. Sobe o nível de complexidade. Vínculo. Hábito. Amor. Desencon

28 de fev. de 2016Ler mais →
Eu sou uma só!Família

Eu sou uma só!

Tarde gostosa pós-clube, quase fim de Carnaval. Eu resolvo dar um banho de gato na cachorra. O Léo resolve pegar uma máscara antiga de homem-aranha e transformar em uma máscara pós-moderna de Darth Vader. Haja tinta, pincel e lambança. Sem nos darmos conta, a todo instante um de nós demandávamos a Bella para fazer mil coisas: – Bella, pega o shampoo da Jessie pra mim, por favor? – Bella, me dá o pincel? – Bella, agora o secador… – Bella, abre o potinho de tinta preta pra mim? – Be

9 de fev. de 2016Ler mais →
PrescriçõesAmor

Prescrições

Se nada mudar até o final deste post, abre aspas, cada dia a lista aumenta mais: chá de hibisco reduz a gordura abdominal; café expresso previne Parkinson (mas complica a gastrite e mancha os dentes…); chocolate amargo faz bem pro coração (mas é o ao leite que cura dor de cotovelo); açaí reduz o colesterol; cenoura é bom pras unhas; romã é antioxidante; suco verde, um ótimo desintoxicante; repelente, urgente; hortelã é digestivo; gengibre aumenta a pressão mas cura dor de garganta; alecrim al

7 de fev. de 2016Ler mais →
"Festa estranha, com gente esquisita"Vida

"Festa estranha, com gente esquisita"

Imagine que você está em uma festa. Várias bandejas circulam pelo salão e a todo momento uma diversidade de iguarias é oferecida a você. Canapé ao funghi, casquinha de siri, carpaccio de abobrinha, crocante de frango com gergelim, só para citar alguns pequenos momentos de grande felicidade. E como não poderia faltar, a melhor parte: amor em pedaços, bombom nevado, bombom trufado, bombom de nozes, cereja, morango; brigadeiro de pistache, amêndoas, limão siciliano, cachaça. Aceita mais um? Qu

27 de jan. de 2016Ler mais →
E por falar em amorAmor

E por falar em amor

Uma judia, um árabe, um romance em Nova York. A história ganhou as páginas de um livro, o livro foi adotado em várias escolas de Israel pela disciplina de literatura hebraica e depois banido pelo Ministério da Educação. Como resposta, uma revista de Tel Aviv convidou vários casais para se beijarem diante das câmeras. O único requisito é que os pares fossem formados por árabes e judeus, sendo eles hetero ou homossexuais. O resultado foi um vídeo lindo, tocante, polêmico e inspirador da paz,

17 de jan. de 2016Ler mais →
Alguém para amarAmor

Alguém para amar

  Entro o ano falando de amor,  esse tema que jamais envelhece, perece ou cai em desuso. O amor que continua numa meia-noite de Ano Novo, entremeando emoção e convicção em meio aos pingos de artifício. (Chuva de amor, arroz, esperança.) O amor que recomeça depois de prenúncios dolorosos de fim. O amor que nasce quase que por acaso, num acaso que na verdade nunca existiu. O amor que se procura, o amor que se diz em falta, o amor que não se acha. O amor que não se explica, não se entende, não

11 de jan. de 2016Ler mais →
Virando a páginaVida

Virando a página

2015 vai ficando para trás. Num sopro de tempo se despede,  se despe, au revoir. Nos seus últimos respiros  vai deixando pegadas, um abraço, algumas taças, percalços no caminho. Virar a página nem sempre é fácil. Para outros inevitável, necessário, urgente: a vontade é que o livro acabe logo, já vai tarde, tantas páginas emboladas. Rascunhadas. Manchas de café ou chuva, folhas acidentalmente (?) rasgadas. Para outros tudo bem, que pressa é essa?, ainda resta um pouco de 2015  pra viver. Alegri

17 de dez. de 2015Ler mais →
Nem tudo está perdidoAmor

Nem tudo está perdido

Diante de um mundo denso, árido e adoecido, a poesia nos toca e ao mesmo tempo nos falta. Foge-nos ternura e sobra susto (quando não banalizado) perante a notícia, o descaso, o terrorismo, a política, o cotidiano arranhado (arame farpado) de cada um. Tenho dito que, se  não criarmos nossos recantos de paz; se não olharmos pelo nosso mundo interno e habitá-lo de luz, fé e coragem, fica tudo muito difícil. Vazio. Escuto dores, descrenças, abismos de amor todos os dias. Mas na semana passada e

6 de dez. de 2015Ler mais →
Perolices em sérieFamília

Perolices em série

  As crianças vão crescendo e as perolices vão se tornando ligeiramente escassas. Começa a entrar ponderação onde antes a espontaneidade corria solta, a vergonha entra em cena e o senso crítico acena, meio que de soslaio, transformando a configuração dos pensamentos e porquês. Ainda assim há o que contar, que bom que há. A gente cresce mas a nossa criança permanece, risonha e faceira, pedindo altas em um mundo por vezes sério e carrancudo demais. Nas últimas semanas minha Bella andou co

29 de nov. de 2015Ler mais →

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