Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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NamoradeirosAmor

Namoradeiros

Tem gente que sonha em namorar. Faz pedido pra Santo Antônio, capricha na promessa e na simpatia, faz figa até com o pé. (Bota fé que uma hora vai.) Tem gente que já se arranjou mas não dá o braço a torcer. Dá abraço, beijo, manda zap de bom dia, boa noite, manda flores,  “tô passando aí”, “quero te ver”, quero namorar mas sem essa história de nomear. Pode ser? (Vai entender.) Tem gente que tem medo de amar. Medo de se amarrar, de se entregar, de ver “onde é que isso vai dar”. (Medo de se

12 de jun. de 2017Ler mais →
AlegriaAutoestima

Alegria

Alegria é um estado de espírito. Um show do Ed Sheeran. Um sorriso inédito do filho. (Impagável, indizível, imperdível.) Um vale-massagem da filha. (Vale-bis?! Biiiis.) Um pé pra lá, outro pra cá em plena cozinha às 10 da manhã de sábado, deixa a louça pra depois. Alegria é um brilho que a gente carrega nos olhos. Um mergulho no seu “melhor de si”. É  amar sua profissão. É o sopro da leveza quando tudo fica mais pesado. É um tanto de problema pra ouvir sorrindo, acendendo luz no caminho. Um

5 de jun. de 2017Ler mais →
A dor que te moveVida

A dor que te move

Todo mundo sabe a dor que tem. Lá de trás ou de agora, não importa. Escondida ou escancarada, recorrente ou velada, há dores capazes de afundar o peito e arranhar a alma, até escurecer tudo. Até as estrelas. Todo mundo sabe também o Deus que tem. Ou que não tem, se por acaso resolveu brigar com Ele. Sim, há quem brigue com Deus. Há quem jogue fora toda espécie de crença e esperança e sentido, exausto de tanto sofrer. Há quem entre em coma, quase, de tanto doer. Mas aí vem Deus e te mand

23 de mai. de 2017Ler mais →
DespatriadosFamília

Despatriados

O primeiro whatsapp do dia veio do meu pai, às cinco e quarenta da manhã. Junto do carinhoso bom dia de sempre, uma foto linda do meu avô, pai dele, que hoje faria 111 anos. Como esquecer, pai? Dia 18 de maio é dia do olhar terno, da barba sempre feita, do perfume inconfundível, da paz contagiante, do jeito encantador de me chamar de Renatinha, repetidas vezes, como se o meu nome fosse música pra ele. Dia 18 de maio é dia de lembrar do homem que aos 15 anos de idade pegou um navio na

18 de mai. de 2017Ler mais →
AF e DFFilhos

AF e DF

Já que inventaram o Dia das Mães, a gente comemora. Chora de emoção com cada cartão feito na escola, faz hora pra esperar o café na cama (digno de minichefs), se esparrama em apertados abraços de urso, faz escândalo quando desembrulha o presente, chora de novo lembrando o primeiro chorinho, o primeiro contato visual (ah, essas janelas da alma onde o sol nunca se põe…); e vai rememorando o aconchego de sempre, o eterno útero de mãe, a lindeza e a dificuldade de amamentar, o primeiro sorriso, a

12 de mai. de 2017Ler mais →
Papo em diaFamília

Papo em dia

É… A vida andou mesmo pausando por aqui. Devo ter emudecido de emoção, só pode. As palavras me faltam, me fazem falta, quase passo mal sem elas. Acho que ficaram lá na Polônia, perdidas em meio ao cheiro adocicado de vó que também me faz tanta falta. (Ô.) Fiquei em falta com você, querido(a) leitor(a), me perdoe, tanto tempo sem um “post novo para você”. Fiquei em falta comigo, você não imagina como minhas mãos coçam para escrever e a alma se agita aqui dentro. (Quase um oceano de ideias,

9 de mai. de 2017Ler mais →
O que você coleciona?Amor

O que você coleciona?

Tem gente que coleciona selos, moedas, poemas, rótulos de vinho. (Há quem também colecione gols do Galo, acabo de saber.) Quando eu era pequena, meu hobbie era colecionar papéis de carta para trocá-los com minhas amigas na escola. Um deles, tempos depois, acabei tirando da pasta (santa audácia!) para escrever uma carta para aquele que viria a ser meu namorado (causa nobre!), 26 anos atrás, numa época em que ainda se postavam cartas pelo correio. Hoje coleciono lugares. Guardo na pasta d

5 de abr. de 2017Ler mais →
SimAmor

Sim

Algumas decisões não são fáceis de tomar. Principalmente quando dúvidas e incertezas se colocam como pedras (muitas vezes avalanches) no caminho. Casamento ou bicicleta, Praga ou Budapeste, especialização ou pedido de demissão. Gato ou cachorro, valsa ou viagem, conversa ou silêncio, adoção ou fertilização in vitro. “Ou isto ou aquilo”, como já disse Cecília Meireles num dos livros mais lindos que a minha infância conheceu. Como quem toma uma decisão nada difícil – como tomar um café, via

22 de mar. de 2017Ler mais →
Faz de contaVida

Faz de conta

Ontem mesmo você estava aí brincando de faz de conta. Fez de conta que era pirata, odalisca, baiana, avestruz, Banana de Pijama. Ou usou de um pouco mais de discrição e fez de conta que era pescador, cozinheiro, amante, viajante, descobridor dos sete mares. Teve gente que colocou a fantasia de Soneca da Branca de Neve e não tirou mais,  aderência total ao Bloquinho da Fronha e do Travesseiro. Mas aí o carnaval acaba e o faz de conta continua. Faz de conta que está tudo bem; que o seu trabal

5 de mar. de 2017Ler mais →
"Permissão para ser pai"Família

"Permissão para ser pai"

Um casamento, uma filha, uma traição, um divórcio. A mãe despeja sua dor sobre a filha, lhe (re)apresentando um pai malvado, injusto, cruel. Alienação parental estabelecida, a menina de apenas 7 anos se fecha para o pai, e a palavra de ordem é recusa: não para o fim de semana, não para o parque, não para o Natal, não para o abraço. Nem pensar. Diante de um pai arrasado, a resposta da menina nasce pronta: “- Você passou a mamãe pra trás, ela ficou muito magoada, eu não vou passar o Nat

15 de fev. de 2017Ler mais →
RespostasAmor

Respostas

  – Amor, estou te esperando. Há anos. – Tempo, sinto sua falta. Por que tanta pressa? – Morte, morro de medo de você. Três frases, três cartas, três destinatários inusitados, que você conhece bem. Essa é a tônica de “Beleza Oculta”, um filme que nos convida à reflexão desde a primeira cena, com a “simples” pergunta: “O que te faz dormir, acordar, levantar da cama, comer o que você come, trabalhar na profissão que escolheu, enfim, o que te faz estar aqui hoje me ouvindo?” No lugar d

2 de fev. de 2017Ler mais →
A paz que ele me trazTrabalho

A paz que ele me traz

Não é a primeira vez que falo de você por aqui. Por mais que a geografia nos separe e impossibilite uma convivência diária, de uma forma ou de outra a gente acaba se encontrando. Você está na minha rotina de trabalho, nos olhos de quem chora; você está bem ali, na esquina entre o pensamento e o coração, quando essa mesma rotina precisa naturalmente – merecidamente – se quebrar. (“A vida necessita de pausas”, já dizia Drummond, sempre é bom lembrar.) Depois de algum tempo longe de você,

20 de jan. de 2017Ler mais →

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