Alegria é um estado de espírito. Um show do Ed Sheeran. Um sorriso inédito do filho. (Impagável, indizível, imperdível.) Um vale-massagem da filha. (Vale-bis?! Biiiis.) Um pé pra lá, outro pra cá em plena cozinha às 10 da manhã de sábado, deixa a louça pra depois.
Alegria é um brilho que a gente carrega nos olhos. Um mergulho no seu “melhor de si”. É amar sua profissão. É o sopro da leveza quando tudo fica mais pesado. É um tanto de problema pra ouvir sorrindo, acendendo luz no caminho. Um tanto de gratidão pra beber na caneca. (Hortelã ou camomila?) É dizer sim pra vida, mesmo que ela te dê o maior trabalho. (E dá mesmo, não se iluda, ninguém está aqui a passeio.)
Alegria é uma sessão de cinema no meio da tarde. Um Ano Novo Particular. Um livro de cabeceira. Uma viagem que continua dentro de você, mesmo depois das malas desfeitas, tanto tempo depois. É uma varanda pra descansar os olhos. Um mar pra sonhar acordado. Uma música que toca a alma. Uma lista toda ticada ao fim do dia, gosto bom de missão cumprida.
Alegria é deixar o sol entrar. Céu-de-brigadeiro, lampejo de emoção, bênção de pai e mãe. É ver flores em você. É juntar os amigos pra cantoria, caprichar no desafino, rir da barriga doer. É juntar palavras, encontrar sintonia, ser alguém na multidão.
Alegria é ter você aqui, parando um cadinho pra pensar na vida, prosear comigo. Alegria, alegria.
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Complete a lista. Viva um muito num cadinho. Do seu jeito. No seu tempo. No seu mais legítimo carpe diem. Na sua capacidade de amar cada gota de alegria.
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