Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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Acredita?Vida

Acredita?

“Acreditar. Ter fé.” Você pode ler isso com um sorriso, em sinal de concordância. Ou franzindo a testa, demonstrando que o assunto não desliza tão fácil para você. Vai depender muito do seu olhar, da sua história e do que anda carregando o seu coração. (Pedra ou flor? Tijolo ou aquarela? Cimento ou vela?) Para alguns, acreditar soa tão natural e corriqueiro quanto comprar pão na padaria, colocar as roupas no varal, andar de bicicleta, conversar com Deus (a hora e do jeito que for). Para out

12 de fev. de 2018Ler mais →
Filhos dão um filmeFamília

Filhos dão um filme

Quem tem filho adolescente tem também um filme (vencedor do Oscar!) que vira e mexe passa na telona do coração. “Vale a pena ver de novo”, se emocionar de novo, tantas e quantas vezes for preciso. Ontem mesmo você alisava a barriga, colecionava sapatinhos de tricô, frequentava curso de gestantes (“Como dar banho”, “como curar o umbigo”, como aprender coisas que só se aprende mesmo na prática. Coisas que o amor ensina sempre, diária e incansavelmente, como bom e velho professor que é). Out

4 de fev. de 2018Ler mais →
Aumente o volumeVida

Aumente o volume

Lá vem ele. Cheio de luz, força, inspiração. Cheinho de amor pra dar. Como um post it amarelo gigante pra te lembrar o tanto de vida que corre lá fora. (Bora?) Chegando pra te abraçar. Lá vem o sol, tocando música dos Beatles na sua vida. Iluminando tudo, dourando tudo, antidepressivo melhor não há. “Lá vem o sol, está tudo bem.” Lá vem você, está tudo sol. Solamente você, na sua autenticidade e inteireza, na sua capacidade de amar um mundo inteiro, sol na mente que tudo vai dar. Certo? “

17 de jan. de 2018Ler mais →
Passando de anoVida

Passando de ano

Cada ano é um grande professor. Alguns marcam mais, outros menos. Alguns te cansam. Outros te enchem de alegria e esperança. Uns deixam a desejar, outros te ensinam a sonhar. Voar alto, se a alma assim quiser e deixar. Cada ano uma lição, um ensinamento, algumas provas-surpresa no caminho. Nem sempre a teoria é colocada em prática. Nem sempre a prática corresponde ao que se aprendeu. (Se você pelo menos  tentou, está valendo.) E assim lá vamos nós, colecionando matérias novas, esbarrando

30 de dez. de 2017Ler mais →
PresenteVida

Presente

Não adianta procurar nas lojas. Nas ruas. Nos shoppings nem nas prateleiras nem nos sorteios de amigo-oculto. Não precisa procurar longe. Não carece inventar moda. Nada de reinventar a roda. Não há embalagem de presente que contenha esse mar ora manso, ora revolto que habita o interior da gente: suas inquietações mais profundas, seus segredos tão seus, sua porção imensa de dilemas existenciais. (Ais.) Mas adianta pedir, buscar, rezar, botar fé: entrar em sintonia com a maior referência de

24 de dez. de 2017Ler mais →
ExtraordinárioAutoestima

Extraordinário

Algumas coisas são extremamente comuns, mas causam um efeito especial na vida da gente: o nascimento de um filho; a possibilidade de respirar, ouvir, enxergar; o tanto infinito de amor  que vem da família; o primeiro dia de aula; uma amizade verdadeira; um pedido sincero de desculpas; uma sessão de cinema pra fazer a gente pensar, chorar, sentir, amar: esse foi o efeito que “Extraordinário” causou em mim. O filme nos coloca frente a frente com Auggie, um menino de 10 anos que tem o rosto de

13 de dez. de 2017Ler mais →
VácuoAmor

Vácuo

Em tempos de crush, Happen, Tinder, encontros virtuais e relações cada vez mais efêmeras, busca é substantivo concreto. Concretamente se quer amar, independente dos avanços tecnológicos, da escassez de vínculo ou das decepções vividas. Concretamente se quer encontrar alguém para dividir o tempo, a garrafa de vinho, o roteiro de viagem, a sessão de cinema, quem sabe os planos e também os sonhos. Quem encontra, tintim: da novidade se passa à rotina (e essa rotina ganha um encanto diferente), da

3 de dez. de 2017Ler mais →
Por quê?Família

Por quê?

Andei conversando com Carlos Drummond de Andrade e me juntei a ele nesta doída pergunta: “Por que Deus permite que as mães vão-se embora? (…) Mãe, na sua graça é eternidade. Por que Deus se lembra – mistério profundo – de tirá-la um dia? (…)” Se para todos os filhos do mundo esses versos traduzem  emoção e verdade, o que dizer daqueles que perdem suas mães muito cedo? Quando os braços ainda são curtos para abraçar e os olhos ainda não viram tudo o que essa vida tem para ensinar; quand

15 de nov. de 2017Ler mais →
LegendasAmor

Legendas

Nove da noite. O casal está sentado na sala, o noticiário dando as piores notícias, força do hábito. Ele tenso, calado, uma long neck ao alcance transpirando gelada. Ela reticente, distante, um olho na TV e outro no marido, olhando de soslaio. Cada um no seu quadrado, cada qual com suas mentes inquietas, perturbadoramente falantes. Se fosse possível ler pensamento, seria isso o que você leria: “- Ele está estranho… Nem me olha, não conversa, não notou que eu cortei o cabelo… Tá diferent

26 de out. de 2017Ler mais →
Horário de "ah, nãão!..."Família

Horário de "ah, nãão!..."

Hoje acordei no pulo. No protesto. Já sei, já sei, isso não vai me levar a lugar algum. Mas vale o desabafo. (Sempre vale.) Contra a maré, no sentido contrário a um país inteiro, me recusei a acertar o relógio. O digital, pelo menos. Esse aí foi pra caixa, descansar por quatro meses, férias-prêmio, em fevereiro ele volta a trabalhar. (Imagina, ia me tomar  um bocado de tempo ficar ajustando os pinos, já basta o que o horário de verão me tomou.) Os amantes do amanhecer escuro e do anoitece

16 de out. de 2017Ler mais →
Crianças...Família

Crianças...

http://renatafeldman.com.br/wp-content/uploads/2017/10/5372E6C6-E202-4532-BD12-AB0B2B2B1DCD.mp4   Minha criança anda crescidinha. Alguns brinquedos já largou faz tempo. Princesas perderam o encanto. Roupas com apelo muito  infantil estão fora de moda e cogitação. Programas com os amigos causam agito, euforia e “amnésia de pai e mãe”. Livros são devorados como se fossem barras de chocolate ao leite, causando os melhores efeitos colaterais possíveis. Bichos de pelúcia ainda têm algum l

10 de out. de 2017Ler mais →
Tão longe, tão pertoFamília

Tão longe, tão perto

São tantos os lugares deste mundo. Melbourne, Viena, Joinville, Varsóvia, Porto Alegre, São Paulo, Berlim, Barcelona, Telaviv, Belo Horizonte e mais tantos outros horizontes pra gente abraçar. (Será que dá tempo?) Tantos os cenários, rotas, línguas, rostos, janelas, fusos um tanto quanto confusos. Tantas as possibilidades profissionais e amorosas, conexões e escolhas, partidas e chegadas. Em que pé ou ponte aérea você está? São tantos os tantos, e apenas um(a) de você. Que ainda não teve

1 de out. de 2017Ler mais →

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