Pelos meninos que não foram trazidos de volta. Pela violência descabida, sem fronteira, fonte de tanta dor. Pela orfandade invertida, infinita, desmedida, que não se mensura. (Surra.) Pela alegria que jaz. Pela esperança de uma trégua permanente de paz.
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Carta à Clarice Lispector
Querida Clarice, Já se passaram alguns dias do nosso encontro no teatro. Queria ter escrito já no dia seguinte, transbordando que estava de emoção, mas o correr desenfreado do tempo fez com que os rascunhos acabassem guardados em uma gaveta do coração. Ah, como chorei: ao te ver, te ouvir, te sentir. Como foi bom te ver viva, vivíssima, através da belíssima atuação de Beth Goulart (tão linda, tão parecida fisicamente com você, impressionante!). Atriz e escritora se fundiram, pessoa e personage

Estou aqui.
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