
Você merece
Água na peneira. Massagem no pé. Aconchego de almofada. Beijo roubado. Colo de mãe. Declaração de amor. Chocolate da Kopenhagen. Sessão de cinema. Sais de banho. ………………………….. (Complete.) Complete-se. Você merece.
Água na peneira. Massagem no pé. Aconchego de almofada. Beijo roubado. Colo de mãe. Declaração de amor. Chocolate da Kopenhagen. Sessão de cinema. Sais de banho. ………………………….. (Complete.) Complete-se. Você merece.
Tem dia que toca arranhado. Você sai atrasado. Bate o joelho na quina da mesa. Fica preso no engarrafamento. Perde a paciência. Ganha uma multa. Prende o dedo na porta. Descarrega o celular. Briga com o melhor amigo. Quem dera um banho de descarrego no mar. Graças a Deus não aconteceu nenhuma tragédia. Não tem ninguém no hospital. Você está são e salvo. Tudo na mesma ordem e lugar. Apenas um dia arranhado. Um dia que vira noite. Uma noite que amanhece. Já ouviu essa toada? Vê se levanta com
Sempre acreditei na transformação. Dor em amor, tristeza em alegria, fracasso em sucesso, decepção em esperança, inércia em movimento. Vejo, no consultório, pequenas grandes transformações acontecendo o tempo todo, na minha frente. Mudanças de postura, pensamento, sentimento; mudanças na forma de enxergar o outro e a si mesmo. Há algum tempo venho acompanhando, em casa, uma transformação que, de tão grande, tinha que virar post: meu marido, que durante anos vivia correndo pra empresa, pro aero
Corre, corre, corre. Pula daqui, salta dali. Esconde-esconde. Escapole o tempo. Abarrota as gavetas. Esvazia o tempo. Preenche o tempo? Ou passa o tempo? Passatempo. Vive. Intensamente. Apaixonadamente. Faz cada segundo ter sentido. … Faz sentido?
Uma senhora tricota uma blusa de lã enquanto sua neta assiste à TV, saboreando um chocolate. A avó entrega a blusa para a menina, que agradece feliz e a veste na mesma hora. O detalhe é que a blusa ainda estava com a parte da cabeça fechada, e a menina acabou ficando “entalada”, sem visão, derrubando tudo que aparecia na sua frente. Enquanto a neta se desorientava, a avó devorava os chocolates. Ao final do comercial, o slogan: “Novo Bis sabor avelã. Desconfie de todos.” Chocólatra assumida
Você cresceu ouvindo que homem não chora. Disse que era um resfriado quando na verdade estava tentando disfarçar as lágrimas. Viu tudo cinza quando o sol estava brilhando. É, você conhece bem esse negócio chamado tristeza. Já quis não sair do quarto muitas vezes. Já deixou de comer. Comeu uma barra inteira de chocolate. Quis dormir para fugir. Quis acordar só daqui a cem anos. Bem-vindo à vida, meu(minha) caro(a). Tristeza é antônimo de alegria. E de vez em quando aparece sem avisar, entra sem
Depois de anos dando aula, me vejo – com a maior alegria do mundo – no lugar de aluna. Estojo novo, caderno de capa dura, motivação correndo nas veias, perguntas que não querem calar. Ao me ver de tênis e calça jeans, pronta pra ir pra aula, encontro um Léo surpreso: -“Onde você vai, mãe?” -“Pra Federal, filho. Estudar, igualzinho a você.” -“Você virou Polícia Federal?!” (…) Não, filho. Virei uma estudante de mestrado, igual gente grande, tendo que ler textos em inglês e francês, tirando x
Em um de meus encontros mensais com o Grupo Bem Viver, do Olympico Clube, cujo tema era “Viver o Morrer”, propus o seguinte exercício: “Pense no seu epitáfio. (…) O que você gostaria de ver escrito nele?” A princípio a proposta soa fúnebre, “prosa ruim”, mas logo estavam todas aquelas simpáticas senhoras compenetradas sobre o papel, pensando na morte e – como não poderia deixar de ser – na vida. Por mais que tenhamos dificuldade em viver a morte, ela é a grande e inexorável certeza da nossa v
“Cuidado com o que você pede, porque você pode conseguir.” Ouvi essa frase de uma professora do curso de psicologia, e acredito muito na verdade que ela encerra. Tem gente que sabe sonhar e faz por onde realizar. Pede, reza, implora, corre atrás e quando vê já está voando. Junto com a realização vem o sorriso no rosto e o friozinho na barriga. “E agora? Será que eu dou conta?” (Ambíguo ser humano: medo e vontade, querer e fazer, inteiro e metade.) É claro que você dá conta. Vai lá e faz. Vá
Férias é muito bom. Revigorante. Necessário. Bom demais da da conta. Mas tão bom quanto ir é voltar, inteiro, pro seu lugar. Sua cama. Seu chuveiro. Seu canto. Suas contas. Suas plantas. A padaria da esquina. O pão nosso de cada dia. O bom dia. O boa noite. Essa sensação deliciosa de se sentir em casa. Bem-vinda à rotina.
Ouvi dizer que 2009 é o ano dos ciclos. Tempo de fechar uma etapa da sua vida para abrir outra. O que você quer ou precisa encerrar? Que janelas quer abrir? Que novo tempo quer viver? Feliz Novo Ciclo para você.
Num dos posts aqui do blog prestei uma homenagem ao livro “Comer, Rezar, Amar”, quando estava bem no seu início, na parte do sofrido divórcio da autora com o marido. Mas, depois de algumas páginas, meu apetite com a história foi arrefecendo justamente na parte da Itália, e eu quase deixei a leitura de lado. (…) Ainda bem que não fiz isso. Consegui “chegar à Índia” inteira, motivada, e acendi de novo. Eu, que nunca fiz ioga, comecei a mergulhar no universo da meditação trazido pela autora, e a