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À luz de velas

* Um estouro. Um apagão. Alarme de incêndio disparado. Coração disparado. Panturrilhas em dia. Um prédio inteiro no térreo, aguardando os bombeiros chegarem. Chegaram. Conectados somos, conectados estamos. Um transformador estoura na rua e cada sala é afetada (impactantemente afetada) de um jeito. Cai a energia, para o ar-condicionado, escurece o computador, sai fumaça no aparelho de som. Uma cadeira do décimo andar começa a pegar fogo. Socorro. Depois de um início de tarde de

19 de jun. de 2023Ler mais →
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Gol contra

* Eu não entendo muito de futebol. Entendo de gente; de dor que atravessa coração de gente. Tristeza, decepção, pesar, lamento. Profundo lamento. A humanidade já caminhou tanto, já aprendeu tanto . (Será que aprendeu?) E ainda assim anda trocando vitória por bola fora, falta, gol contra. O que será que falta? Amor? Consciência? Solidariedade, compaixão, empatia? Ou será que falta humanidade? Mais uma vez (até quando?) o preconceito invade o campo e a vida. Levamos todos u

24 de mai. de 2023Ler mais →
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20 de dez. de 2012Ler mais →
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15 de dez. de 2012Ler mais →
Achados e perdidosUncategorized

Achados e perdidos

Perdeu o convite, o brinco, o brilho nos olhos. A chave, a memória, o bonde da história. A senha, a resenha, o rumo de casa. Perdeu o ônibus, a fé, o sono. Os óculos, monólogos, binóculos. A esperança, o sol, bonança. Perdeu tudo o que tinha para não perder a cabeça. Ganhou colo, copo de água, poesia. Xícara de chá, sofá, sentido. Identidade, segunda via, rio. Riu quando se viu perdidamente achada na vida.

25 de nov. de 2011Ler mais →
Conte até 20.Uncategorized

Conte até 20.

Quando a casa estiver de pernas pro ar. Quando a vida virar pelo avesso. Quando todos quiserem falar ao mesmo tempo. Quando aquela eficiente operadora de telemarketing te acordar no sábado. Quando o namorado fizer tromba. Quando a namorada fizer doce. Quando o marido deixar a toalha molhada na cama. Quando a mulher uivar de TPM. Quando as crianças derem um show de pirraça no shopping. Quando você levar uma fechada no trânsito. Quando a empregada der o bolo. Quando a sogra der palpite. Quando o

9 de out. de 2009Ler mais →
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Escute a aeromoça

A queixa é comum: “Faço tudo pelo outro, acabo esquecendo de mim.” Esse outro pode ser o marido, o filho, o trabalho, pai, mãe, papagaio. A questão é que, quando você coloca o outro em primeiro lugar, você acaba ficando sem lugar. É muita doação, muita arrumação, um dispêndio danado de energia. Sabe aquela famosa fala da aeromoça? “Em caso de despressurização, máscaras de oxigênio cairão automáticamente. Puxe uma delas, coloque-a sobre o nariz e a boca e somente depois ajude quem estiver ao seu

1 de jul. de 2009Ler mais →
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Depressão

Não é à toa que depressão termina com ÃO – palavra no aumentativo, grande o suficiente para aumentar a dor, a tristeza, a vontade de não levantar da cama. Se você colocar um N na frente do ÃO, vira NÃO: não ao riso, não ao amor, não ao trabalho, não aos amigos, não à vida. A boa notícia é que além do não tem o SIM: sim ao sol, à rua, à cura e à transformação. Sim senhor.

15 de jun. de 2009Ler mais →
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Pegou geral

De uma querida sobrinha minha de 15 anos: “Pegar pode. Não pode é apegar.”

12 de jun. de 2009Ler mais →