
Quarentena
Onde foi mesmo que eu parei? Por onde mesmo andei? Nem sei se andei, ou voei. Tentando capturar o tempo, abraçar o vento, florescer poesia na aridez das teorias, terminologias, metodologias, “uis” e “ias”. E como escrevia. Lia, relia, respirava fundo. Doía. Depois de tantos mergulhos no “eu”, no ser, na mãe – nas várias faces dessa mãe contemporânea tão cheia de culpa, dedicação, amor, cansaço, transformação, conflitos e ambivalências, aqui estou, de volta. Dedilhando leve nesse te