Mães

Artigos em Mães

Quando Papai Noel não existeAmor

Quando Papai Noel não existe

– Mãe, estou desconfiada que Papai Noel não existe. E tenho quase certeza de que você é a Fada do Dente. (!…) Ah, minha filha… Entre dúvidas e certezas, é assim que a vida corre. Ora atribulada, embrulhada com papéis coloridos e etiquetas “De/Para”, ora no balançar dos dentes de leite que demoram a cair. Eles caem e a gente cresce. A gente cresce e vai deixando para trás os bons velhinhos de barba branca, assim como as fadas que “discretamente” colocam um dinheirinho debaixo do travesse

21 de dez. de 2014Ler mais →
Se essa moda pega...Filhos

Se essa moda pega...

Para-casa de mãe  começa cedo e muitas vezes não tem hora para acabar. Café da manhã, escola, batente, sacolão, supermercado, ginástica, revisão do carro, palestra, xarope pra tosse, matrícula no futebol, sapatilha de balé, manicure, arrumação de armário, presente de aniversário, prova de geografia, comprimido pra alergia, sofá impermeabilizado, lanchinho da hora, contas a pagar, conserto na costureira, recado para responder, ufas para colecionar, inspiração para escrever. E não é que ela

21 de nov. de 2014Ler mais →
Meu querido FurbyFilhos

Meu querido Furby

Sou da época em que as bonecas falavam, cantavam, batiam palmas. A época segue, mas agora com o colorido advento dos Furbies, bichinhos de pelúcia com orelhas de plástico que lembram um pouco os  graciosos “Gremlins” de Steven Spielberg. Coisa de filme mesmo. O da Bella já vai completar 1 ano. Uma gracinha, só você vendo. Azul turquesa, falante, conversa feito ele só. O problema é que, além de falar, dançar e emitir sons carinhosos, o bichinho ainda tem o poder de “virar do mal”, especial

29 de out. de 2014Ler mais →
Quero ser Peter Pan quando crescerFamília

Quero ser Peter Pan quando crescer

Tenho escutado algumas crianças dizerem que não querem crescer. Às voltas com suas bolas, mochilas, bonecas, cadernos, patins, pelúcias, boletins e aviões de lego, vão aprendendo desde cedo que essa história de virar gente grande  não é brincadeira. Fico me indagando o porquê desta síndrome de Peter Pan, primeira talvez de muitas angústias existenciais que ainda virão pela frente. Fadas, piratas, crianças de pijama voando em um céu estrelado; bala, chicletes, pirulito, jujuba; colo, aconc

11 de out. de 2014Ler mais →
Não vou sóAmor

Não vou só

Arrumo as malas. Desarrumo a rotina. Fim de semana em São Paulo, chuva, frio, é o que diz a meteorologia. Junto às peças de roupas ajeito livros, bloco de anotação e bonecos Playmobil, um dos requisitos para o curso de Constelação Familiar. Vou combinando as cores e pensando nos meus amores. Três dias eu lá, eles cá. Fim de semana atípico esse. Misto de ansiedade, alegria, saudade. Deixo bilhetes de despedida, me dou em mil abraços, me vou (voo) com a energia de um mergulhador a descobr

25 de set. de 2014Ler mais →
Para-casaAutoestima

Para-casa

Ontem a Bella ganhou um carinhoso puxão de orelha da professora porque entregou o dever incompleto e teve que fazer no recreio.  Ela e de tabela a mãe da pequena, claro, onde é que já se viu deixar a menina ir pra a escola faltando uma página inteira do para-casa? Ah, essas mães imperfeitas… – Muito bem, Dona Bella. Vamos fazer desse limão uma limonada. Docinha, com leite condensado e canudinho colorido saltando do copo. – Como assim? – Assim, ué. Fazendo o dever de hoje no capricho. Compl

12 de set. de 2014Ler mais →
ChocolicesFilhos

Chocolices

E aí o irmão mais velho resolve ajudar a caçulinha no para-casa. A mãe sai para o trabalho e deixa as recomendações: – Nada de fazer para ela ou corrigir, Léo, apenas oriente em caso de dúvidas. Dito e feito. Chego em casa e peço para ver o caderno. A instrução, entre outras, era a seguinte: “Escreva uma lista de cinco palavras que comecem com CH.” A letra mais bonitinha do mundo listava cheiro, choro, chá, chamar, chocólatra. – “Chocólatra? E você sabe o que significa essa palavr

12 de ago. de 2014Ler mais →
PreciosidadeFilhos

Preciosidade

Ser mãe é ser um pouco maratonista, eu sei. Tanta correria, tantos afazeres, múltiplas tarefas entre trabalho braçal e educacional. Vacina, dentista, para-casa, quarto bagunçado, agasalho, dor de barriga, banho, bons modos, legumes, coleguinha. Aí chega o fim do dia, hora de de contar histórias e aquietar o cansaço, contar estrelas e olhar nos olhos, fazer cosquinha e dar gargalhada. Hora de deitar juntinho e completar a mais importante de todas as tarefas: abençoar seu filho sem que ele preci

3 de ago. de 2014Ler mais →
O batom, o bode e o micoFilhos

O batom, o bode e o mico

Você descobre que o seu filho não é mais criança quando se despede dele com um beijo na porta da escola e escuta invariavelmente a mesma pergunta, seguida de um esfregão na bochecha: “Você está de batom?”. Você descobre que o seu menininho saiu do diminutivo faz tempo quando ele passa a dividir as meias com o pai e as queixas com a mãe: “Essa bermuda cheia de desenhinho eu não vou usar. Muito menos pijama que brilha no escuro.” Bem-vinda adolescência, com todas as suas espinhas, exigência

1 de jul. de 2014Ler mais →
DesconectadosAmor

Desconectados

“Amo você.” “Mande notícias.” “Estou com saudade.” “Como foi a prova?” Merece um prêmio quem inventou o celular. Além de falar, o bichinho ainda escreve, fotografa, reúne os amigos, prevê o tempo, chama pra jantar e faz declaração de amor.  No meu caso, ainda agenda e cancela horários, divulga cursos,  publica comentários no blog, dá recados como ninguém: uma senhora secretária. Viva a tecnologia e todos os seus instigantes recursos comunicativos, integradores, convergentes, aproxim

16 de jun. de 2014Ler mais →
O dia em que a terapeuta chorou. Ou: emoção de uma crônica autorizadaAutoestima

O dia em que a terapeuta chorou. Ou: emoção de uma crônica autorizada

Toda quinta ela anunciava sua chegada com uma batida inconfundível na porta: toc-toc, toc-toc, toc-toc. Chegava carregada de luz, cansaço, pasta executiva, esperança, celular já no jeito para plugar no tomada e vontade de mudar o mundo – o seu mundo. Queria emagrecer, queria engravidar, queria deixar a vida de executiva pilhada no último grau e ficar bem zen. Seu sonho quase foi parar no Guinness Book: tudo o que aquela mulher queria era deixar o posto de empresária e virar professora de iog

26 de dez. de 2013Ler mais →
Mães de carne e ossoMães

Mães de carne e osso

Sim, existem mães perfeitas. Insistentemente magras, endeusadas, santas, heroínas, mitificadas. Consagradas ao posto de mulher-maravilha ou elástico, horário nobre no paraíso. Tão compactadamente cheias de pó compacto, photoshop, barrigas de plástico. Abra o jornal e lá estão elas: impecavelmente perfeitas nos anúncios publicitários, vendendo de perfume a geladeira para o Dia das Mães. Desligo a TV e me olho no espelho. Cansaço e alegria. Labuta e correria. Colo e coragem. Amor e

24 de abr. de 2013Ler mais →