
Nem tudo está perdido
Diante de um mundo denso, árido e adoecido, a poesia nos toca e ao mesmo tempo nos falta. Foge-nos ternura e sobra susto (quando não banalizado) perante a notícia, o descaso, o terrorismo, a política, o cotidiano arranhado (arame farpado) de cada um. Tenho dito que, se não criarmos nossos recantos de paz; se não olharmos pelo nosso mundo interno e habitá-lo de luz, fé e coragem, fica tudo muito difícil. Vazio. Escuto dores, descrenças, abismos de amor todos os dias. Mas na semana passada e