Amor

Artigos em Amor

ParisAmor

Paris

Coloquei minha echarpe, 5 gotas de perfume, peguei meu namorado e fui dar uma voltinha em Paris. Montmartre, San Michel, Rio Sena, Marrais… Suspiros, poemas, fascínio, alegria. Enchanté. Nessa voltinha, aproveitei pra matar saudade do meu querido sobrinho Pedro, que foi dar uma voltinha por lá e acabou ficando, ficando… (Volta, Pedro, se não sua mãe endoida.) E dá-lhe Rodin, Camille Claudel, sinos de Notre Dame. Dá-lhe amor, cidade-luz, Torre Eiffel que brilha os olhos. “Meia-noite

28 de jun. de 2011Ler mais →
Brincadeira de mau gostoAmor

Brincadeira de mau gosto

Tem gente que brinca com o amor. Faz do que é sagrado passatempo. Transforma riso em lamento. Rasga uma história em mil pedaços. Não dá conta de amar. Não dá conta do amor. Vira especialista em dor. Dor de assombro, dor de susto, dor de decepção, dor do cão. Causa vazio, paraplegia, estômago incendiado. Pega as cinzas e joga ao vento, pega o amor e enterra com cimento. Aqui jaz um amor que foi, já não é. Que acabou, finitou, apenas poderia ter sido. Ausente. Inexplicável. Inexis

4 de mai. de 2011Ler mais →
Sexo e afetoAmor

Sexo e afeto

Engraçado. O mesmo sexo que esquenta, aproxima, seduz e encanta os namorados parece tirar férias no casamento. Longe da cama, vai parar no divã, no boteco, no desabafo entre as amigas, na cervejinha entre os amigos. E o que era pra ser prazer vira queixa. O que era pra ser encontro vira desencontro. O que era pra ser proximidade vira distância. Baco, cadê você? Onde estás que não responde? (…) Por que o silêncio das taças, a secura do vinho, a garrafa quebrada? E aí essa conversa daria uma

7 de abr. de 2011Ler mais →
Sexo depois do casamentoAmor

Sexo depois do casamento

A extinta discussão sobre sexo antes do casamento tem acendido uma outra discussão, não tão caliente, sobre o sexo  depois do casamento. Mas antes de chegar lá, vamos namorar um pouquinho o tema. Basta olhar para os casais de namorados e ver que o assunto corre nas veias. Eles se aprontam, se perfumam, se encontram e se reinventam para fazer jus ao que são. Misturam pitadas de paixão, amor, afeto, prazer. Chantily, lua cheia, elevador, pousadinha nas montanhas, bombom de licor. Muito prazer.

29 de mar. de 2011Ler mais →
CasamentoAmor

Casamento

E eles se casaram, depois de juras e declarações de amor. Depois de juntarem dinheiro, escovas de dente e roupas de cama. Depois de ouvirem que o amor habita a alegria e a tristeza, a saúde e a doença, “até que a morte os separe”. Com todo o respeito, seu padre, naquele momento não dava para pensar em fim. Apenas começo, página branca como o véu da noiva,  sino batendo, livro novo na estante. Saíram da igreja aos beijos e aplausos, sob uma fina chuva de arroz, sol nascente dentro de cada u

14 de mar. de 2011Ler mais →
Jogue suas trançasAmor

Jogue suas tranças

“Enrolados” é mais um filme da Disney liberado para maiores de 18 anos. Versão moderninha do clássico Rapunzel, a animação nos convida a pensar em questões que não são prerrogativa dos contos de fadas. No filme, uma bruxa prende a princesa no alto de uma torre dizendo que a ama demais. Que o mundo lá fora é muito perigoso, cheio de bandidos, animais selvagens, homens malvados. A nariguda cumpre direitinho o papel de mãe superprotetora, aprisionando a  sonhadora princesa com as suas preocupaç

25 de jan. de 2011Ler mais →
O último beijoAmor

O último beijo

Viver intensamente, apaixonadamente, é esbarrar na possibilidade concreta da finitude. O último beijo. O último olhar. O último telefonema. O último almoço. O último vôo. O último encontro. O último abraço. O último colo. O último passo de dança. O último papo. Fim. Interrupção. Acabou. Pensar nisso quando se tem a vida inteira pela frente é criar asas para abraçar o que se pode dessa vida. Por isso, beije bastante. Olhe até ficar com a vista cansada. Diga alô. Bom apetite. Boa viagem. Óti

23 de jan. de 2011Ler mais →
Amor de sempreAmor

Amor de sempre

Falo do amor verdadeiro, que transcende o tempo e acende luz na escuridão. Do amor sem pressa, sem rodeios. Do amor sem cobrança, que deixa tesouros de herança. Do amor genuíno, capaz de segurar o vento. Amor que não é derrubado com a enchente, amor que transforma tsunami em casa com rede e varanda pra descansar. Falo do amor dos poetas e dos pés no chão. Do amor que enche a alma e completa os espaços vazios. Do amor que vem do silêncio, da quietude, da xícara de chá num tempo frio. Falo do

20 de jan. de 2011Ler mais →
Bôdas de ouroAmor

Bôdas de ouro

Já inventaram Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Rodin e Camille, Popeye e Olívia Palito. Histórias famosas marcadas pelo impacto do amor romântico, trágico, enlouquecedor, melodramático. Estão aí para dizer da força desse sentimento chamado amor. Estão aí para nos falar da forte atração que liga um homem a uma mulher. E aí “inventaram” Luci e Homero. (Se eles não existissem, eu ia ter que inventar. Juro que ia.) No último dia 31 de dezembro, em meio aos fogos de artifício, flores para Iema

10 de jan. de 2011Ler mais →
AnjosAmor

Anjos

Há 12 anos assisti ao filme Cidade dos Anjos, e essa semana repeti a dose na V Mostra de Cinema Comentado da Estácio. Quase desmanchei de tanto chorar. À delícia do filme se juntou o brilhantismo do Prof. Júlio Pinto, doutor em semiótica, que foi buscar em Platão, Aristóteles, no amor e nos anjos uma linha de raciocínio permeada de emoção. O enredo é bem interessante: um anjo (Nicolas Cage) se apaixona por uma mortal (Meg Ryan) e renuncia à eternidade, vira gente, só para ficar com ela. O f

22 de out. de 2010Ler mais →
Medo de amarAmor

Medo de amar

“O medo de amar é não arriscar…” Foi com essa música do Beto Guedes na cabeça que conversei quarta-feira com uma repórter do MGTV (http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1333294-7823-PSICOLOGA+DA+CONSELHOS+PARA+QUEM+TEM+MEDO+DE+AMAR,00.html). O tema da matéria – Medo de Amar – rendeu uma boa horinha de papo e reflexão, e confirmou algumas coisinhas importantes: 1) Amor rima com dor. (Por mais paradoxal que isso possa parecer.) 2) Tenho ouvido com frequência a palavra medo. Me

10 de set. de 2010Ler mais →
O som que vem do amorAmor

O som que vem do amor

Antes mesmo de eu nascer, a música já fazia parte da minha vida.  As primeiras contrações da minha mãe começaram em um concerto de Chopin, tendo meus avós maternos como testemunhas dessa emoção. Foi o meu jeito de aplaudir, de pedir pra nascer. Fui estudar piano, influenciada pela lembrança da minha querida avó Bella. Conheci o amor através das sonatas de Schumann. Chorei com “Jesus alegria dos homens”. Embalei os meus filhos com a poesia de Mozart. Troquei o piano por esse teclado aqui.  M

3 de ago. de 2010Ler mais →