Amor

Artigos em Amor

NamoradosAmor

Namorados

Ah, os namorados. Lá vem eles abraçados, exalando perfume entre beijos, sussuros e luas, tocando música com os olhos. Conversa pra mais de horas, sintonia rimando alegria, velas acesas no escuro. Ouvi dizer que estão em falta. Dizem as más línguas que falta beijo de verdade, abraço amassado, telefone tocando no dia seguinte. (…) Tum, tum, tum. O amor está ocupado, só pode. Liga a tia, o chefe, o vizinho. O namorado nem sinal. Desculpa, foi engano. Efemeridade de amor que dura pou

11 de jun. de 2012Ler mais →
"Pauseada"Amor

"Pauseada"

Depois das emoções dos últimos acontecimentos, o blog volta à sua vidinha normal, mas não sem antes prestar homenagem ao nosso querido Carlos Drummond de Andrade, que uma vez disse: “A vida necessita de pausas.” (…) “Pauseada” que estou, vim buscar novas emoções e – como diz o Dé, inspiração – nas indescritíveis e apaixonantes paisagens da Alemanha, Áustria, Suíça. Tão perto das minhas raízes, vim florescer em outras terras o amor que perfuma minha vida faz tempo. Vim descobrir castelos m

23 de mai. de 2012Ler mais →
Receita do Amor em PedaçosAmor

Receita do Amor em Pedaços

Ingredientes: * 102 páginas de emoção, alegria, prosa, poesia. * Amor de mãe, de pai, de filho. * Amor dos namorados e dos bem-casados. * Cartas de amor, carpe diem, aniversário de casamento, último beijo. * Pedaços de amor por toda a parte. Modo de fazer: Misture tudo, leve com você onde for, leia com os olhos e o coração. A receita deu tão certo que acabou tudo ontem. Mas no dia 12 tem outra fornada de Amor em Pedaços pra quem perdeu. A partir das 10:30 h no Café Book – Rua P

10 de mai. de 2012Ler mais →
Decisão importanteAmor

Decisão importante

Semana passada dei com alegria uma palestra na Paróquia Nossa Senhora Rainha, no Belvedere, cujo tema era: “Relacionamento Conjugal. Fortalecendo os laços de amor através de atitudes e posturas construtivas.” Enquanto não dava a hora de começar, tomei um café na companhia de uma das atenciosas organizadoras do evento, Cristina Chiari, e fiquei vendo as pessoas chegarem aos poucos. Casais de namorados, noivos, casados; novos, de meia idade, de cabelo e sobrancelha brancos. Algumas poucas mulh

28 de abr. de 2012Ler mais →
Verbete universalAmor

Verbete universal

Amor que vem do berço. Amor que vai pro berço. Amor por você mesmo. Ninho de amor. Amor que se faz. Amor que se desfaz. Amor que não se compra. Amor que não se encontra. Amor à distância. Amor que ronda. Amor à primeira, segunda, terceira vista. Amor de verão. Amor de estação. Amor de infância. Amor que não envelhece com o tempo. Amor de mentira. Amor de verdade. Amor que passa. Amor que fica. Amor que escreve, colore, rabisca. Amor genuíno. Estranho amor. Amor doente. Amor semen

28 de mar. de 2012Ler mais →
MergulhoAmor

Mergulho

A resposta pra tudo? Amar. Do jeito que se aprendeu a rimar até mesmo o que não tem rima. Sina, sino, sinto em mim a força e a brandura que chega do mar. Vento, areia, tempestade. Brisa, asfalto, poema ensolarado. Lua cheia, minguante, sereia. Serei eu o único a desejar não parar jamais de amar? Verbo intransitivo, dissílabo, oxítono. Acentua o amor que dá sentido à vida. Eu amo, tu amas, ele ama. Amar em primeira, segunda e terceira pessoa, singular e tão plural. Conjugação de

4 de mar. de 2012Ler mais →
"Românticos Anônimos"Amor

"Românticos Anônimos"

“Românticos Anônimos” é um filme simplesmente delicioso. Fui outro dia sozinha e ontem rolou um irresistível “Vale a pena ver de novo” com o Dé, que confirmou a cada risada o sabor de um enredo cheio de graça e leveza. Sem falar do tanto de França que adentra pela alma da gente, seja pelas ruas, pelo outono, pelo sotaque e pelo chocolate (sim, ainda por cima tem uma fábrica de chocolate pra gente sair do cinema salivando – mesmo não sendo suíço). Em plena era de “pegação”, socialização, expl

24 de jan. de 2012Ler mais →
Conversas de eleva-dorAmor

Conversas de eleva-dor

Entro no elevador junto de uma simpática senhora de cabelos brancos, se queixando (sem lamúrias ou lamentações, mas com um largo sorriso no rosto) das suas “cadeiras”. Reforço: – Ah, hoje em dia tá todo mundo “descadeirado”!… (Risos.) – Ah, não, minha filha, você ainda está muito nova… Já eu, do alto dos meus 84 anos… – 84?! Não parece!… – É o que todo mundo diz, mas já colhi 84 primaveras… Pergunto, brincando: – Ah, não, me conta: qual o creminho que a senhora usa à noite? – Creminh

18 de jan. de 2012Ler mais →
O amor por ele mesmoAmor

O amor por ele mesmo

Amor. Amar. Amei. Amém. Não falo do amor de novela das oito ou dos filmes de Hollywood. Não. Nada de lenço, óculos cor-de-rosa, água com açúcar ou beijos molhados. Falo do amor que transcende tudo, que reúne todas as virtudes – delicadeza, compreensão, paciência, zelo, generosidade, temperança, fidelidade. Do amor que diz não, que cuida de tudo que é dor, que não aceita o que vai na direção contrária do amor. Amor dos afetos e dos desafetos. Amor da sua vida e amor que você tem pela sua vid

4 de nov. de 2011Ler mais →
IlhadaAmor

Ilhada

Inventou segredos. Ensaiou mil beijos. Deu férias pro azar. Foi em busca do mar. Em busca de amar. Primeiro a si mesma, de corpo inteiro, de alma pronta e lavada. Depois para quem merecesse beber em fonte tão abundante de amor. Abundância, é o que nos diz o mar. Eternidade, é o que responde o amor. Sem tirar a roupa, se desnudou por inteiro. Mergulhou em si mesma como veio ao mundo. Virou ilha cercada de paz.

20 de set. de 2011Ler mais →
Carta de amorAmor

Carta de amor

Querido Neruda, Quando você se foi eu ainda nem havia nascido. Dizem que morreu de tristeza, dessas mortes que cabem bem aos poetas. Cheguei nove meses depois, e outros tantos anos aqui estou, sentada de frente pro mar, pensando no que os seus olhos viam quando também enxergavam a beleza de Viña del Mar. De um lado, a beleza do Oceano Pacífico que rega o seu Chile de congrios e ceviches. De outro, tão perto daqui, em Santiago, a força da Cordilheira dos Andes que nos encanta com o seu prant

13 de set. de 2011Ler mais →
TérminoAmor

Término

O que dizer do amor que outrora foi, e já não é? Presente frágil numa imensidão de ontem. Página que o vento não deixa virar. Música desafinada, coração necrosado, sequestro do sol. Quem é que inventou o verbo acabar? Acabou, pretérito perfeito. Imperfeito eu diria. E do verbo faz-se a dor. Da dor o porta-retrato quebrado, o choro enlutado, a falta de fome, a sede de fala. Da cicatriz a defesa, a casca, a lembrança, a marca de uma história que não termina no fim. Fecha a porta. A

13 de jul. de 2011Ler mais →