Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Vida

Somos todos chapecoenses

29 November, 2016

tre-ragazze-che-si-abbracciano

Há algo que nos torna iguais. Profundamente iguais.

Num instante temos todos o mesmo credo, raça, religião, identidade, gênero.

Temos as mesmas artérias a pulsar no peito, a mesma pressão a despencar no chão, as mesmas vias lacrimais em perfeito funcionamento.

Num instante somos igualmente homens, mulheres, torcedores, jogadores, filhos de Deus. Humanamente choramos a máquina derrubada, o luto coletivo, o estádio vazio. Derrubados ficamos também.

Somos ascensão e queda, alegria e tristeza, amor misturado a um tanto imenso de dor.

Cai o avião, caímos todos nós.  Morre um sonho, uma conquista, um time. Morre um pouco de você, de mim, de uma multidão sem fim.

Hoje somos todos chapecoenses.

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