Este sábado tive o prazer de assistir à peça “A alma imoral”, adaptada do livro de Nilton Bonder pela talentosa e premiada atriz Clarice Niskier.
A peça é um presente, tanto pelo conteúdo quanto pela forma. Em um instigante monólogo, a atriz se desnuda e se cobre ao refletir sobre o bom e o correto, o apego e o desapego, a traição e a fidelidade. Inusitadamente, abre espaço para que a platéia peça que ela repita alguns trechos de sua fala.
Reproduzo aqui, com as minhas palavras, um de seus pensamentos mais marcantes: “A pior solidão é aquela em que o sujeito não consegue estar consigo mesmo.”
(…)
Tenho ouvido muito acerca desta solidão, de todas a mais torturante e avassaladora. Se não há alguém, não se é ninguém. É ficar sem chão, sem rumo, sem tudo. Angústia visceral que cria um buraco enorme na alma.
E você?
Como fica quando está SÓ com VOCÊ?
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