Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Autoestima

Por uma vida mais leve

03 November, 2014

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 Quarenta minutos contados no relógio. Tempo suficiente para assistir ao show do Queen e  pegar onda no Havaí. Uma maior que a outra, quase sou engolida, por um instante desapareço. Mereço.

Entre uma paisagem e outra corro, suo, canto. “Under pressure”, “Don’t stop me now”, “Somebody to love”. A plateia delira. Prazer. Alívio. O vento bate no rosto, a espuma do mar é refresco, meus pés viram asas. Do Queen passo à Rita Lee, outro show esfuziante: “Quero mais… saúde! (…) Se por acaso morrer do coração é sinal que amei demais.”

Quarenta minutos: tempo sagrado para cuidar só de mim, enfim.

Serotonina, endorfina, sintonia, macadâmia, chia. Imagine essa mistura girando dentro de você. Bem-vinda, qualidade de vida.

Eu, que quando menina ia empurrada para as aulas de educação física (se pudesse fugia), quando mulher descobri  o bem que faz ter uma boa relação com o corpo da gente. Sente: esse corpo que habita veias, músculos, sangue, alma, emoção, raça. Lindeza de endereço em movimento.

Entrei para a  academia de ginástica muito mais por obrigação do que diversão, confesso. Mas no fim das contas, a necessidade de controlar um colesterol geneticamente elevado se transformou em um prazer apaixonante. Viciante, no melhor sentido da palavra.

Li em algum lugar que é possível meditar em movimento. Verdade pura. Você sai de cena, entra em alfa, cuida do corpo e é a mente que agradece. Namastê. Reverência profunda de amor a si mesmo. Banho de autoestima. Gotas de prazer em ser o que você busca ser.

O mundo para em pleno movimento, do alto de uma esteira a 7 km por hora. O show do Queen ferve nos meus fones de ouvido. O Havaí está logo ali, na TV  à minha frente.  O ventilador faz as vezes da brisa do mar, e o umidificador de ambiente cai na pele como garoa fina em dia de sol.

É claro que poderia ser ao vivo e em cores, reconheço. Mas quem não tem mar malha com montanha, rua, estrada, esteira. Fazer o quê?

Fecho os olhos, agradeço,  mergulho de corpo e alma nessa energia que faz toda a diferença no meu dia.

PS:  Este post é dedicado à minha amiga Aline Amaral, autora do recém-inaugurado blog fits & tips, que com um jeito gostoso de conversar nos convida a colocar em prática uma vida mais leve e saudável.

Está aí mais uma boa pausa para você abrir na sua vida. Recomendo.

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