Cada ano é um grande professor. Alguns marcam mais, outros menos. Alguns te cansam. Outros te enchem de alegria e esperança. Uns deixam a desejar, outros te ensinam a sonhar. Voar alto, se a alma assim quiser e deixar.
Cada ano uma lição, um ensinamento, algumas provas-surpresa no caminho. Nem sempre a teoria é colocada em prática. Nem sempre a prática corresponde ao que se aprendeu. (Se você pelo menos tentou, está valendo.)
E assim lá vamos nós, colecionando matérias novas, esbarrando no que nos é difícil, enchendo a mochila de aprendizado.
Você pode até cometer os mesmos erros, ficar agarrado(a) às mesmas questões, sofrer com o que ainda não entra na sua cabeça. Mas repetir de ano você não vai. Um ano novo é sempre novo, página em branco para você escrever cada linha, por mais torta que ela às vezes possa parecer.
Para virar a página sem se perder de vista, nada como saber o quanto de sim e o quanto de não você ainda precisa aprender a dizer.
Não para o que não te faz bem, para o que não faz sentido, para o que não faz diferença, nem cosquinha. Nãããão, ene-a-o-til, diga em alto e bom som. (Se precisar grite.)
Sim para o amor, para a paz e muita leveza; para o brilho nos olhos, abraços de verdade, encontros abençoados, trabalho realizador, gente interessante cruzando o seu caminho. Sim para a vida, para a poesia, roupas dançando no varal, cheiro de café enchendo a casa de bom dia, música da hora, malas prontas para dar a volta ao mundo. (Vai fundo.)
Sim para você, a começar por você, que sempre tem tanto a sonhar, querer, buscar, realizar, fazer. Então faça: mãos à obra, papel e caneta, a aula está quase começando.
Em 2018, faça acontecer o melhor de você. Seja feliz. Sim?
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