Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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Deus mandou chamar um eletricista.Vida

Deus mandou chamar um eletricista.

Paulinho foi aquele eletricista que entrou na minha casa pra arrumar o fio, a fiação, o disjuntor, até secador de cabelo ele arrumava. Fazia de tudo um pouco até virar de tudo um muito: virou de casa, o danado do Paulinho. Qualquer problema era ele que a gente chamava. De tão de casa virou que eu passei até a suprimir a segunda letra do nome dele. E era assim que eu o chamava: “Pulinho”! Tamo precisando docê!…” E Num pulo ele aparecia lá em casa, pau pra toda obra. Feliz da vida, dono

18 de ago. de 2020Ler mais →
"Óio o mundo"Trabalho

"Óio o mundo"

Abro a janela e “óio o mundo”. Sou mineira, namoradeira, “escrevedeira”, “fazedeira” de esperança. Sou todo ouvidos, deixe-me apresentar. Abro a porta e deixo o mundo entrar. E cada um que adentra a sala 804 traz seu quintal, seu pomar, suas raízes pra gente regar; sua falta de chão, seus muros, seu rasgo de emoção. Sou “escutadeira”, alento, refúgio, sou a profissão que escolhi abraçar. “Óio o mundo” e vejo dor, amor, vazio, mãe, pai, menino. Vejo desigualdade, saudade, bus

12 de jul. de 2020Ler mais →
ToqueAmor

Toque

Água. Sabão. Álcool gel. Água sanitária. Desinfetante. Detergente. Água. Sabão. Álcool gel. Água sanitária. Desinfetante. Detergente. TOC. Lã. Algodão. Cachecol. Couro. Tricô. Moletom. Cheiro. Chamego. Presença. Encontro. Saudade. Abraço. TOQUE. Toque de tocar, abraçar, sentir. (Lembra?) Traduzir em palavras um afeto que não se basta de longe, não se contenta com telas, não se entrega a estes nossos tempos estranhos e assépticos. (Só um toque. ) Enquanto isso, vamos seguin

27 de jun. de 2020Ler mais →
RefúgioTrabalho

Refúgio

Batida na porta. Abraço. Sorriso. Café, chá, cappuccino? Sofá, poltrona, aconchego de almofadas. Caixa de lenços. Flores. Calorzinho humano. Porta acústica deixando um mundo inteiro lá fora. Você se encontrando aqui dentro.  Há alguns meses esse refúgio chamado terapia foi meio que transferido para a sua casa. Seu computador. Seu celular. Sua poltrona. Seu wi-fi.  O motivo é de força maior, a causa é nobre e o toque é de acolher: você, suas emoções, sua necessidade de falar, pen

27 de mai. de 2020Ler mais →
Autoestima

Desembola

Foi logo ali, em janeiro. “Logo ali”, mas se bem que parece uma eternidade. Tanta coisa aconteceu nestes últimos quatro meses que nem sei. O “Feliz Ano Novo” que desejei e recebi lá atrás parece ter sido engolido por um furacão. No âmbito pessoal, comecei o ano perdendo de forma trágica uma pessoa muito querida. Depois vieram, em outros âmbitos, mais notícias ruins – uma cerveja contaminada, um dilúvio, agora uma pandemia. Vamos começar tudo de novo? Feliz Ano Novo, salta essa parte

2 de mai. de 2020Ler mais →
QuarentenaTrabalho

Quarentena

Da minha telinha para a sua. Do meu teclado para o seu, agora mais do que nunca higienizado com álcool gel. Da minha emoção para a sua, conexão mais linda, essa aí não pode faltar. Viva a tecnologia, o Wi-Fi, o meu navegador que me leva a você num rápido e apaixonante dedilhar. Viva o blog que hoje completa 11 anos, uma vida. Quanta alegria escrever pra você. Aqui estamos, pois, conectados (que bom que estamos). Há 11 anos atrás, nem eu nem você iríamos imaginar essa doideira de

7 de abr. de 2020Ler mais →
Toque de acolher.Amor

Toque de acolher.

Seu susto. Seu choro. Seus medos. Pesadelos. Suas noites em claro. Quarentena. Seu tempo. Seu silêncio. Sua calma. Pensamentos. Palavras. Seus afetos. Sua fé. Acolher. Amparar. Tocar o que fala nossa alma. Pertencer. Ser. Viver. Abraçar com os olhos, pôr sentido, pôr o despertador pra tocar. Seguir em frente, permanecer, continuar. Tantos verbos, todos no infinitivo, só pra lembrar que o amor também é: infinito, infinitivo, definitivo porque mora em nós. E nós é mais que eu

21 de mar. de 2020Ler mais →
EquilibristasMulheres

Equilibristas

Cheias de graça. Raça. Vontade. Luz. Fonte de força. Fibra. Ternura. Amor. (Conhece?) Lá vão elas, perfumadas e com passo firme, dizer ao mundo: “Oi, aqui estou.” “Cheguei. Mal posso esperar. “Muito prazer, esta sou eu.” “Movida pela paixão” “Sangrando o tempo.” “Dando nó em pingo d’água.” “Profissão? Equilibrista.” “Sei o que que quero.” “Não, obrigada’.” “Tenho pressa.” “Tenho emoção correndo nas veias.” “Não posso me demorar.” “É pra lá que eu vou.” “Beijos. Fui.” Cheias de graça.

8 de mar. de 2020Ler mais →
Com toda a certezaAmor

Com toda a certeza

Carregamos algumas certezas pela vida afora. E algumas incertezas também. Sabemos o caminho de casa, que dia é hoje, qual o nosso tipo sanguíneo. Fazemos contas, planejamos viagens, consultamos a meteorologia, marcamos médico, preparamos o jantar. E dá-lhe planos, rotina, agenda, mochila, terno, gravata, pés descalços, pausas sagradas para oxigenar o batente. A trivialidade da vida nos convida a atentar para os ponteiros do relógio, fazer a lista do sacolão, organizar  gavetas, responder

5 de fev. de 2020Ler mais →
A vida pede emoçãoVida

A vida pede emoção

Que não nos falte emoção para seguir os dias. Seja o primeiro ou último do ano, segunda ou quarta-feira, sol rachando ou aguaceiro. Emoção toca, vibra, sopra, chacoalha, aperta, desperta. Emoção coloca o coração em movimento, melhor exercício não há. Deixa brilhar os olhos, abrir um riso largo, abrir-se para o novo que te espia na janela. Sem medo de ser feliz vai lá e voa, dá uma cantada no sol, vai passarinhar por aí.  Respira alegria, inspira um tanto de paz,  passa pra frente essa e

8 de jan. de 2020Ler mais →
Bota-foraVida

Bota-fora

Há quem não goste de despedidas. Quem não suporte o peso das malas, o choro doído, o abraço eternizado diante da perspectiva de um “até mais”, “volta logo”, “dá notícias”, “a gente se vê”. Ou “adeus”, “nunca mais”, já vai tarde”, “acabou”, o que acaba intensificando a dor dessa tênue linha que separa a presença da ausência. Há quem sofra de saudade antecipada, elaborando a falta antes mesmo que ela aponte no coração. Há quem sofra de saudade crônica, engessada na alma, paralisada naquele

28 de dez. de 2019Ler mais →
Vire a chaveAutoestima

Vire a chave

É claro que você não pediu um dia escuro, cinzento. É certo que acordou pedindo luz, graça, leveza, good vibes. (Quem não quer um dia assim?) Mas é fato também que nem tudo está  no seu controle, e uma hora o tempo fecha. Dentro de você o sol vai embora, sem nem ao menos avisar. Você sabe exatamente o motivo. (Ou não, ainda precisa descobrir.) Você sabe exatamente qual foi o momento, a fala, a pessoa, o gesto. Seu coração sente, denuncia o que os olhos tentam inutilmente esconder. Estou fal

10 de nov. de 2019Ler mais →

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