Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Buscar Posts

Encontre posts por palavras-chave, temas ou assuntos específicos.

Raio-XVida

Raio-X

Alegre. Triste. Perdido. Sem rumo. Radiante. Vazio. Cheio. Com medo. Sem esperança. Alheio. Adrenalina correndo nas veias. Com fome. Com frio. Boca seca. Amargo. Doce. Tranquilo. Frio. Querendo. Sentindo. Correndo. Distante. Perto. Cansado. Sem forças. Com energia para dar a volta ao mundo. Imundo. Limpo. Determinado. Confuso. Feliz da vida. Brigado com Deus. Falta de amor. Excesso de dor. Abatido. Serelepe. Impossível. Sapeca. Aventureiro. Temeroso. Guerreiro. Carente. A mil por hora. Clone

22 de fev. de 2011Ler mais →
ChicleteFilhos

Chiclete

Cena cotidiana: a Bella tomando banho, enchendo de shampoo o cabelo da boneca, e eu tirando esmalte da unha. Papo vem, papo vai, faço aquela clássica perguntinha que os adultos adoram fazer às crianças: – Bella, o que você vai ser quando crescer? – Eu vou ser… muito grande, pra poder comer chiclete! (…)

13 de fev. de 2011Ler mais →
Gota d´águaMulheres

Gota d´água

Chora, menina. Tira a poeira dessa alma seca. Seca de amor, cheia de dissabor. O passado já doeu muito, mas passou. O inverno já não é mais frio, faz calor. Reinventa o tempo, brinca de roda, Cria uma energia nova no seu redor. Chora pra molhar o seu jardim. Mata a sede das flores. Derrama vida no seu quintal. Ainda está em tempo, vai arar a terra, plantar sementes, Ver a vida acontecer além do jornal. Chora, menina. Deixa lavar a alma, Alivia o peso, faz chover amor, Enxuga

11 de fev. de 2011Ler mais →
Carpe diemVida

Carpe diem

Quer um pouco de água com açúcar? Eu não. Fogo lento, banho-maria? Não. Cotovelo na janela esperando o tempo passar? Nem pensar. Eu quero é abraçar a vida, carpediar o que posso (e o que não posso invento), apimentar esse arroz com feijão. Tira esse bege, bota um vermelho, pinta as unhas de azul. Faz uma serenata, salta de pára-quedas, troca a gravata pelo picnic. Pinica toda de grama, vai no bota-fora do sol, enche de isca o anzol. Sacoleja, sacode a poeira, vai se apaixonar enquanto é te

8 de fev. de 2011Ler mais →
"Não se afobe não"Vida

"Não se afobe não"

“Agora.” “Rápido.” “Pra antes de ontem cedo.” “Now.” “É pra já.” Os publicitários conhecem estas frases tintim por tintim. Sabem bem o que é varar a noite, engolir sanduíche no horário do almoço, cochilar de madrugada no sofazinho preto da recepção. Mas não é só publicitário que é expert no assunto. Você, diante desse computador, consegue tudo o que quiser num clique. Basta acessar o google e o mundo está nas suas mãos. Bula de remédio, pizza delivery, flores para a mulher amada, dietas do

31 de jan. de 2011Ler mais →
Jogue suas trançasAmor

Jogue suas tranças

“Enrolados” é mais um filme da Disney liberado para maiores de 18 anos. Versão moderninha do clássico Rapunzel, a animação nos convida a pensar em questões que não são prerrogativa dos contos de fadas. No filme, uma bruxa prende a princesa no alto de uma torre dizendo que a ama demais. Que o mundo lá fora é muito perigoso, cheio de bandidos, animais selvagens, homens malvados. A nariguda cumpre direitinho o papel de mãe superprotetora, aprisionando a  sonhadora princesa com as suas preocupaç

25 de jan. de 2011Ler mais →
O último beijoAmor

O último beijo

Viver intensamente, apaixonadamente, é esbarrar na possibilidade concreta da finitude. O último beijo. O último olhar. O último telefonema. O último almoço. O último vôo. O último encontro. O último abraço. O último colo. O último passo de dança. O último papo. Fim. Interrupção. Acabou. Pensar nisso quando se tem a vida inteira pela frente é criar asas para abraçar o que se pode dessa vida. Por isso, beije bastante. Olhe até ficar com a vista cansada. Diga alô. Bom apetite. Boa viagem. Óti

23 de jan. de 2011Ler mais →
Amor de sempreAmor

Amor de sempre

Falo do amor verdadeiro, que transcende o tempo e acende luz na escuridão. Do amor sem pressa, sem rodeios. Do amor sem cobrança, que deixa tesouros de herança. Do amor genuíno, capaz de segurar o vento. Amor que não é derrubado com a enchente, amor que transforma tsunami em casa com rede e varanda pra descansar. Falo do amor dos poetas e dos pés no chão. Do amor que enche a alma e completa os espaços vazios. Do amor que vem do silêncio, da quietude, da xícara de chá num tempo frio. Falo do

20 de jan. de 2011Ler mais →
AngústiaMães

Angústia

Bolo no estômago, dor no peito, noites em claro. Quem nunca teve angústia que respire aliviado. Quando ela vem, não avisa nem pede licença. Arromba a porta da alma, paralisa os seus passos,  fica fazendo ronda dentro de você. Angústia porque o seu filho foi para uma balada e ainda não voltou. Angústia porque o seu pai não te entende. Angústia porque você ainda não sabe o que vai ser quando crescer. Angústia porque está se sentindo um estranho no ninho. Ou porque o ninho está vazio. Porque

12 de jan. de 2011Ler mais →
Bôdas de ouroAmor

Bôdas de ouro

Já inventaram Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Rodin e Camille, Popeye e Olívia Palito. Histórias famosas marcadas pelo impacto do amor romântico, trágico, enlouquecedor, melodramático. Estão aí para dizer da força desse sentimento chamado amor. Estão aí para nos falar da forte atração que liga um homem a uma mulher. E aí “inventaram” Luci e Homero. (Se eles não existissem, eu ia ter que inventar. Juro que ia.) No último dia 31 de dezembro, em meio aos fogos de artifício, flores para Iema

10 de jan. de 2011Ler mais →
ImperfeiçãoVida

Imperfeição

Não se iluda. Você não vai ter um namoro perfeito. Um casamento perfeito. Um tico-tico no fubá perfeito. Aposto que o seu emprego não é perfeito. Nem o seu chefe. Nem seu amigo. Muito menos seu tio. Sua empregada é tudo menos perfeita. E nem adianta reclamar. A sua mãe também não é perfeita. Seu pai, seu irmão, seu vizinho, seu filho. Nada de esmalte perfeito. Nem vestido ou calça jeans, esquece. Esse blog não é perfeito. A balança é mais que imperfeita. O prefeito não é perfeito

6 de jan. de 2011Ler mais →
Minhocas parte 2Vida

Minhocas parte 2

Ah, minhocas. Vão chegando de mansinho, deslizando lentamente, e quando você vê, fazem um ninho na sua cabeça. Foi assim com a Lucíola e é assim com a Fabíola, Maria, Patrícia, Rafaela, João, Frederico, Antônio, Rosa, Marcela… Por mais levinhas que sejam, as minhocas parecem ter mais peso na mente feminina. Os homens não costumam perder muito tempo com esses “insignificantes” seres invertebrados (a não ser quando o assunto é uma boa pescaria). O que tenho visto de minhocas não está no gibi.

2 de jan. de 2011Ler mais →

Receba as novidades

Deixe seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

No escurinho do Cinema

Filmes, séries, documentários e análises críticas sobre o universo cinematográfico.

Explorar

Arquivo

dom
seg
ter
qua
qui
sex
sáb