Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

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Ser humanoVida

Ser humano

Basta ser humano para ter dor, buscar amor, esvaziar-se de sentido, procurar caminhos. Basta nascer um dia para viver o morrer, a incompletude, o pânico, a angústia de não saber quem se é. Ser humano é sentir falta, fome, alegria,  tristeza, medo, coragem. É se deparar com a emoção de expressar o que vai do lado de dentro, por mais que doa muito. É buscar ajuda quando o sofrimento parece preencher todas as frestas desse ser. É encontrar na ajuda um sentido, um caminho, uma janela aberta para

11 de abr. de 2011Ler mais →
Mal-entendidoFilhos

Mal-entendido

Uma das grandes alegrias que a minha mãe tem é programar roteiros deliciosos de viagem com o Léo. Já contei aqui que eles foram pra Diamantina, Serra do Caraça, Gramado, Argentina. Uma farra só. E aí – como não poderia deixar de ser – a caçula foi ficando ressentida. Não só pelo fato de não ir, mas pela falta enorme que começou a sentir do irmão. Resultado: a próxima viagem vai ser com os dois juntos, não tem jeito. Aí ontem estávamos saindo da casa da mamãe, já dentro do elevador, quando e

10 de abr. de 2011Ler mais →
Sexo e afetoAmor

Sexo e afeto

Engraçado. O mesmo sexo que esquenta, aproxima, seduz e encanta os namorados parece tirar férias no casamento. Longe da cama, vai parar no divã, no boteco, no desabafo entre as amigas, na cervejinha entre os amigos. E o que era pra ser prazer vira queixa. O que era pra ser encontro vira desencontro. O que era pra ser proximidade vira distância. Baco, cadê você? Onde estás que não responde? (…) Por que o silêncio das taças, a secura do vinho, a garrafa quebrada? E aí essa conversa daria uma

7 de abr. de 2011Ler mais →
Sexo depois do casamentoAmor

Sexo depois do casamento

A extinta discussão sobre sexo antes do casamento tem acendido uma outra discussão, não tão caliente, sobre o sexo  depois do casamento. Mas antes de chegar lá, vamos namorar um pouquinho o tema. Basta olhar para os casais de namorados e ver que o assunto corre nas veias. Eles se aprontam, se perfumam, se encontram e se reinventam para fazer jus ao que são. Misturam pitadas de paixão, amor, afeto, prazer. Chantily, lua cheia, elevador, pousadinha nas montanhas, bombom de licor. Muito prazer.

29 de mar. de 2011Ler mais →
Infecção escolarFilhos

Infecção escolar

Febre, tosse, coriza. Quem tem filho pequeno  conhece bem estes sintomas, e acaba batendo na porta do pediatra ou enfrentando fila nos hospitais . Sábado lá fui eu com a Bella no Dr. Nelson (um dos “doutores da minha alegria”), examinar a pequena para saber se o problema era otite, faringite, amigdalite ou a clássica virose. Na anamnese, ouvindo a respiração difícil da sua paciente, ele me disse que tem atendido várias crianças com o mesmo quadro. Disse a ele que a diretora da escola dos

21 de mar. de 2011Ler mais →
CasamentoAmor

Casamento

E eles se casaram, depois de juras e declarações de amor. Depois de juntarem dinheiro, escovas de dente e roupas de cama. Depois de ouvirem que o amor habita a alegria e a tristeza, a saúde e a doença, “até que a morte os separe”. Com todo o respeito, seu padre, naquele momento não dava para pensar em fim. Apenas começo, página branca como o véu da noiva,  sino batendo, livro novo na estante. Saíram da igreja aos beijos e aplausos, sob uma fina chuva de arroz, sol nascente dentro de cada u

15 de mar. de 2011Ler mais →
RótulosAutoestima

Rótulos

Coca. Brahma. Nokia. Omo. Sadia. Doriana. Suuuuuuuuuuuuflair. Não, isso não é um break comercial. Não estou fazendo propaganda para marca alguma. A pausa aqui não é do intervalo da novela, mas da novela que é viver uma vida de rótulos. O gordinho, a insensivel, o quatro-olhos, a burrinha, o gênio, a desleixada, o egoísta, a escrachada. A boazinha, o fominha, a bicho-do-mato, o galinha, a magricela, o CDF, a boazuda. Rótulos grudam, machucam, às vezes levam uma vida inteira para sair. Po

14 de mar. de 2011Ler mais →
Let´s celebrateVida

Let´s celebrate

Mojito. Alegria. Samba no pé. Bota fé. “Com quem será?” É pra já. Emoção. Café com pão. Cappuccino. Biscoitinho da sorte. Nenhum motivo para comemorar. Todos os motivos para comemorar. Taça de vinho. Que venha tudo de bom. Luz. Felicidade. Realização. Completude. Todo o amor que houver nessa vida.

3 de mar. de 2011Ler mais →
Sim e nãoVida

Sim e não

Tem gente que desanima diante de um NÃO que leva na vida. Leia-se nesse NÃO um fora, o fato de não ter passado no vestibular, o resultado de um diabetes, um trabalho que não vingou. Tem gente que fica no fundo do poço. Xinga, esbraveja, deprime, reclama, custa a levantar da cama. Tem gente que faz desse NÃO um estímulo pro SIM. Que, por maior que seja a queda, não desiste do passo de dança. Sacode a poeira, dá a volta por cima, vira a página e começa tudo de novo. Faz do NÃO desafio, met

1 de mar. de 2011Ler mais →
Par ou ímparFilhos

Par ou ímpar

Se tem uma coisa que filho pequeno adora é dormir na cama dos pais. Eles vão chegando, se enroscando, fazendo do nosso amor o melhor cobertor que existe. A psicologia recomenda que cada um vá dormir na sua cama. A fisiologia da nossa coluna vertebral recomenda o mesmo. Mas os moles dos pais e mães muitas vezes não resistem à tentação de aconchegar os filhos e adormecer com eles, zelando o seu sono e desfazendo qualquer medo de escuro. Tá bom, tá bom. Cada um tem a sua cama, e tem que aprend

27 de fev. de 2011Ler mais →
Etiqueta emocionalHomens

Etiqueta emocional

Homem não chora. Mulher chora. (Mas de preferência dentro do banheiro. Ou se for em público, inventa um cisco.) Perder a paciência não pode. Fazer o jogo do contente pode. Cantar mais alto que o i-pod no meio da rua não pode. Dançar com a vassoura pode. (Se ninguém estiver vendo.) Pedir pra namorar é loucura. Quem falou que dor de amor não tem cura? Abraço apertado, exagero. Abraço de tapinha, mentirinha. Ter que agradar todo mundo, ditadura. Beijo no cinema, gostosura. Etiqueta

26 de fev. de 2011Ler mais →
Mais ou menosVida

Mais ou menos

Mais um dia de chuva. Menos um dia de sol. Mais um dia corrido. Menos um dia de calmaria. Mais um dia de silêncio. Menos um dia de música. Mais um dia de cama. Menos um dia de grama. Mais um dia árido. Menos um dia florido. Mais dia menos dia.

25 de fev. de 2011Ler mais →

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