Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Luz, câmera, emoção.

Um cantinho especial do blog inspirado pelo cinema, teatro, literatura, arte. Posts que emocionam e fazem pensar.

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir.

Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Fome de quê?Filhos

Fome de quê?

Adoro filmes infantis. Apesar de serem feitos para crianças, atingem em cheio os adultos, grandes crianças que são, tocadas por temas que lhes dizem muito respeito – auto-estima, amor próprio, felicidade, relação entre pais e filhos, etc. Nem todos os filmes dá pra assistir. A vovó Clara passa na minha frente, pega os meninos e lá vão eles pro cinema, felizes da vida. Kung Fu Panda foi assim. E como eu não quero perder o 2 por nada desse mundo (mas também não quero pegar o bonde andando), f

6 de jul. de 2011Ler mais →
Perolices do fim de semanaFilhos

Perolices do fim de semana

Parque Municipal, sábado de manhã, sol a pino. Eu, Léo e Bella engrossando a fila da Roda Gigante, maior alegria. Chega a nossa vez. Quando a barra de proteção faz “clec” e começamos a subir, o Léo me vem com essa: – Eu não gosto de roda gigante. Detesto quando pára lá em cima e fica balançando. (!…) ……………………………………….. Vovô Tito veio corujar os netos. Jogou playstation com o Léo e comeu guloseimas com a Bella. Na hora de ir embora, fomos levá-lo até o elevador. Suspirando, a baixinha olh

3 de jul. de 2011Ler mais →
ParisAmor

Paris

Coloquei minha echarpe, 5 gotas de perfume, peguei meu namorado e fui dar uma voltinha em Paris. Montmartre, San Michel, Rio Sena, Marrais… Suspiros, poemas, fascínio, alegria. Enchanté. Nessa voltinha, aproveitei pra matar saudade do meu querido sobrinho Pedro, que foi dar uma voltinha por lá e acabou ficando, ficando… (Volta, Pedro, se não sua mãe endoida.) E dá-lhe Rodin, Camille Claudel, sinos de Notre Dame. Dá-lhe amor, cidade-luz, Torre Eiffel que brilha os olhos. “Meia-noite

28 de jun. de 2011Ler mais →
ForteAutoestima

Forte

Deu sede. Sede de beber a alegria da vida. Acendeu a luz. Deu medo. Medo de perder o controle, Encontrar o céu, Esquecer o rumo de casa. Abriu a janela. Deu frio. Arrepio. Deu a louca nela. Bebeu uma taça de vinho, Abraçou o espelho, Pôs um samba pra tocar. Rugiu por dentro, Amou por fora, Reaprendeu a acreditar.

21 de jun. de 2011Ler mais →
FrágilAutoestima

Frágil

Sozinha estava, sozinha ficou. Frio. Alergia. Alegria nenhuma. Fez do sofá seu refúgio, seu ponto de fuga. Chorou sua dor, sua fome de amor. Subiu pelas paredes, rascunhou desejos. Sozinha. Nua. Sem rua. Perdida nos seus medos, perigos, devaneios. Perdida no filho que se perdeu. Cansada de sonhar alto. Cansada de sofrer demais. Enroscou-se como uma gata no cio. Fechou os olhos para não enxergar seus espaços vazios. Derramou hormônios na escuridão.

20 de jun. de 2011Ler mais →
Deus de carne e ossoFilhos

Deus de carne e osso

Ontem o Léo chegou da aula todo entusiasmado. – Mãe, hoje eu apresentei um teatro! – É mesmo, Léo? Que bacana, me conta! – Eu era Deus. – Deus?! E o que você fazia? – Eu não aparecia. Ficava debaixo de um lençol, lendo a minha fala. Pensei um pouco e já fui filosofando: – Às vezes é bom brincar de Deus, né, filho? – É sim, mãe. Deus tem folga! (…) Depois do riso, continuo filosofando, conversando com o Léo sem dizer palavra, pelas vias do pensamento e do coração: Ah, meu filho. Um

8 de jun. de 2011Ler mais →
Grandes encontrosvida

Grandes encontros

Há encontros que podem mudar a nossa vida. Não estou nem falando daqueles graaaaaandes encontros que acabam levando ao altar, ou a uma super carreira no Japão ou, quem sabe, um convite irresistível para dançar balé na Rússia. Estou falando dos encontros simples, singelos, banais, alguns marcados há muito tempo, outros improvisados de véspera. Pode ser numa praça, num boteco, num café. Pode ser regado a vinho, com entrada de pão caseiro molhado no azeite e uma massa bem quentinha enfeitada c

2 de jun. de 2011Ler mais →
Baldesvida

Baldes

Na falta da bola, chuta o balde. A lata. O travesseiro. Se ainda não te contaram, você não é de ferro. Não tem peito de aço nem capa de mulher maravilha. Cospe fogo. Marimbondo. Sobe nas tamancas e arma o maior barraco porque lá vem chuva. Com direito a relâmpago, raios e trovoadas. Sai de cima do muro. Faz careta e vê se não engole mais sapo. É certo: uma hora o sangue talha. O leite ferve. O pé enche de bolha. (Não, você não vive numa bolha.) Mas se insiste em pensar que vive, qu

31 de mai. de 2011Ler mais →
Despedidavida

Despedida

Esvaziar gavetas, arrumar as malas, içar velas. Hora de deixar pra trás os seus velhos fantasmas, medos que nasceram na infância, pesadelos de outrora. Adeus velhos traumas, tropeços que fizeram buracos no chão, buracos na alma. Hora de partir. Seguir em frente. Sair sem olhar pra trás. Trocar o medo por coragem. Esquecer o que passou. Reinventar a roda, a paisagem, o tempo. Anda. Bora. Aproveita que o sol está nascendo e vai junto com ele. Nascer de novo. Encher de luz o seu caminho. Che

25 de mai. de 2011Ler mais →
Lógica infantil de consumoFilhos

Lógica infantil de consumo

Horário Nobre, Discovery Kids, intervalo comercial. De repente a tela é tomada por uma porção de ratinhos de pelúcia coloridos dirigindo carrinhos, deslizando dentro de bolhas, fazendo todo tipo de acrobacia. Não deu tempo nem de acabar a propaganda e a Bella já foi pedindo, no maior entusiasmo, conhecedora de causa do assunto: – Eu quero, mãe! Eu quero! Me dá um ZhuZhu Pet?!… – ZhuZu o quê? – ZhuzuPet, mãe. Repete: Zhu-Zhu Pet! Aprendeu? Eu quero! – Quem sabe no Dia das Crianças, né, fi

18 de mai. de 2011Ler mais →
Ouvindo vozesvida

Ouvindo vozes

Você não precisa ser louco(a) para ter a sensação de que está ouvindo vozes. Não, meu(minha) caro(a), entrego-lhe agora um atestado de sanidade mental. Basta ser homem, mulher, mãe, filho(a), profissional, gente grande, enfim, para ficar com a cabeça quente de tanto barulho. Vozes se misturam sim, entre razão e emoção, ego e superego, medo e coragem. Sem falar naquelas tantas outras que passeiam pela sua cabeça e que não são suas: a voz da sua mãe, seu pai, seu marido, sua chefe, sua sogra. (

16 de mai. de 2011Ler mais →
Nasce uma mãeMães

Nasce uma mãe

De um “eu te amo” nasce um filho. De um filho nasce uma mãe. Da mãe nasce a emoção, o padecer, a alegria e a preocupação pra vida toda. Nasce o colo, o chamego, a mudança de ritmo, a ilusão de que se é mulher elástico. E nasce mais e mais amor, um amor que não dá pra medir nem racionalizar, apenas servir. E nasce angústia quando esse filho cai em febre, cai na vida, cai no chão. Nasce cabelo branco, ruga, nasce música e poesia. E nasce tem hora a vontade de voltar pra barriga da mãe, já nasc

9 de mai. de 2011Ler mais →

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