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Últimas Publicações

problemas e PROBLEMASFamília

problemas e PROBLEMAS

“Cada um com o seu problema”, diz um chavão conhecido. Cada um com a sua cruz, dizem os mais espiritualizados. Já a minha bisavó costumava dizer: “que esse seja o seu maior problema…” Problema é o que não falta. É o que nos faz correr atrás, sofrer, aprender um bocado na vida. Problemas internos, externos, de todos os tipos. Cada um tem o seu pra enfrentar, e isso já é o bastante. Subjetiva é a dor e angústia que cada um carrega no peito. Tô falando tudo isso pra chegar no Chico e o filme

29 de jul. de 2011Ler mais →
Resolvendo conflitosFilhos

Resolvendo conflitos

Ontem fomos almoçar no Hokkaido. Nem bem escolhemos a mesa, a Bella viu outras crianças brincando debaixo do piano e foi logo se enfiando lá embaixo também, saidinha que é. Voltou desapontada: – Manhê, aquele menino de blusa verde me chamou de chata. – Ah, minha filha, ele é pequenininho, vai ver nem sabe o que é “chata”. Foi lá e voltou ainda mais desapontada: – Mãe, ele me chamou de chata de novo. – Vai lá e resolve… É conversando que a gente se entende. Dessa vez voltou mais animad

17 de jul. de 2011Ler mais →
TragicômicoFamília

Tragicômico

Comecei a assistir “A Grande Família” e não resisti. Pronto. Peguei o netbook e aqui estou, com os dedos coçando, escrevendo sobre o episódio de hoje – “A mãe de Lineu Parte 2”. Não vi a parte 1, mas a 2 é um prato cheio para psicólogo. Trágico. Cômico. Mais trágico do que cômico. Assim são os traumas de infância. Inesquecíveis, dolorosos, indeléveis. Uma mãe abandona o filho e reaparece muitos anos depois, já velhinha, encontrando seu filho como gente grande, pai de família. Cheio de lemb

14 de jul. de 2011Ler mais →
TérminoAmor

Término

O que dizer do amor que outrora foi, e já não é? Presente frágil numa imensidão de ontem. Página que o vento não deixa virar. Música desafinada, coração necrosado, sequestro do sol. Quem é que inventou o verbo acabar? Acabou, pretérito perfeito. Imperfeito eu diria. E do verbo faz-se a dor. Da dor o porta-retrato quebrado, o choro enlutado, a falta de fome, a sede de fala. Da cicatriz a defesa, a casca, a lembrança, a marca de uma história que não termina no fim. Fecha a porta. A

13 de jul. de 2011Ler mais →
PersonalidadeVida

Personalidade

Cinema ou teatro? Tanto faz. Praia ou montanha? Tanto faz. Japonês ou feijoada? Tanto faz. Gato ou cachorro? Tanto faz. Saia ou calça? Tanto faz. Tanto faz não é resposta. Jogue fora o seu velho hábito de ficar em cima do muro, enxergando o mundo através do olhar do outro. Atendendo aos desejos do outro. Você não é gênio da lâmpada. O outro não é você. Você pensa, sente, quer ou não quer. Desce do muro. Veste a sua personalidade mais bonita. Não tenha medo se mostrar. Vá

8 de jul. de 2011Ler mais →
Fome de quê?Filhos

Fome de quê?

Adoro filmes infantis. Apesar de serem feitos para crianças, atingem em cheio os adultos, grandes crianças que são, tocadas por temas que lhes dizem muito respeito – auto-estima, amor próprio, felicidade, relação entre pais e filhos, etc. Nem todos os filmes dá pra assistir. A vovó Clara passa na minha frente, pega os meninos e lá vão eles pro cinema, felizes da vida. Kung Fu Panda foi assim. E como eu não quero perder o 2 por nada desse mundo (mas também não quero pegar o bonde andando), f

6 de jul. de 2011Ler mais →
Perolices do fim de semanaFilhos

Perolices do fim de semana

Parque Municipal, sábado de manhã, sol a pino. Eu, Léo e Bella engrossando a fila da Roda Gigante, maior alegria. Chega a nossa vez. Quando a barra de proteção faz “clec” e começamos a subir, o Léo me vem com essa: – Eu não gosto de roda gigante. Detesto quando pára lá em cima e fica balançando. (!…) ……………………………………….. Vovô Tito veio corujar os netos. Jogou playstation com o Léo e comeu guloseimas com a Bella. Na hora de ir embora, fomos levá-lo até o elevador. Suspirando, a baixinha olh

3 de jul. de 2011Ler mais →
ParisAmor

Paris

Coloquei minha echarpe, 5 gotas de perfume, peguei meu namorado e fui dar uma voltinha em Paris. Montmartre, San Michel, Rio Sena, Marrais… Suspiros, poemas, fascínio, alegria. Enchanté. Nessa voltinha, aproveitei pra matar saudade do meu querido sobrinho Pedro, que foi dar uma voltinha por lá e acabou ficando, ficando… (Volta, Pedro, se não sua mãe endoida.) E dá-lhe Rodin, Camille Claudel, sinos de Notre Dame. Dá-lhe amor, cidade-luz, Torre Eiffel que brilha os olhos. “Meia-noite

28 de jun. de 2011Ler mais →
ForteAutoestima

Forte

Deu sede. Sede de beber a alegria da vida. Acendeu a luz. Deu medo. Medo de perder o controle, Encontrar o céu, Esquecer o rumo de casa. Abriu a janela. Deu frio. Arrepio. Deu a louca nela. Bebeu uma taça de vinho, Abraçou o espelho, Pôs um samba pra tocar. Rugiu por dentro, Amou por fora, Reaprendeu a acreditar.

21 de jun. de 2011Ler mais →
FrágilAutoestima

Frágil

Sozinha estava, sozinha ficou. Frio. Alergia. Alegria nenhuma. Fez do sofá seu refúgio, seu ponto de fuga. Chorou sua dor, sua fome de amor. Subiu pelas paredes, rascunhou desejos. Sozinha. Nua. Sem rua. Perdida nos seus medos, perigos, devaneios. Perdida no filho que se perdeu. Cansada de sonhar alto. Cansada de sofrer demais. Enroscou-se como uma gata no cio. Fechou os olhos para não enxergar seus espaços vazios. Derramou hormônios na escuridão.

20 de jun. de 2011Ler mais →
Deus de carne e ossoFilhos

Deus de carne e osso

Ontem o Léo chegou da aula todo entusiasmado. – Mãe, hoje eu apresentei um teatro! – É mesmo, Léo? Que bacana, me conta! – Eu era Deus. – Deus?! E o que você fazia? – Eu não aparecia. Ficava debaixo de um lençol, lendo a minha fala. Pensei um pouco e já fui filosofando: – Às vezes é bom brincar de Deus, né, filho? – É sim, mãe. Deus tem folga! (…) Depois do riso, continuo filosofando, conversando com o Léo sem dizer palavra, pelas vias do pensamento e do coração: Ah, meu filho. Um

8 de jun. de 2011Ler mais →
Grandes encontrosVida

Grandes encontros

Há encontros que podem mudar a nossa vida. Não estou nem falando daqueles graaaaaandes encontros que acabam levando ao altar, ou a uma super carreira no Japão ou, quem sabe, um convite irresistível para dançar balé na Rússia. Estou falando dos encontros simples, singelos, banais, alguns marcados há muito tempo, outros improvisados de véspera. Pode ser numa praça, num boteco, num café. Pode ser regado a vinho, com entrada de pão caseiro molhado no azeite e uma massa bem quentinha enfeitada c

2 de jun. de 2011Ler mais →