Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Luz, câmera, emoção.

Um cantinho especial do blog inspirado pelo cinema, teatro, literatura, arte. Posts que emocionam e fazem pensar.

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir.

Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Palhaço também é gentevida

Palhaço também é gente

Se você ainda não assistiu “O Palhaço”, do talentoso Selton Mello, dê um “pause” na leitura e vá se emocionar com esse filme que é cheio de poesia e graça. Depois voltamos a conversar, que é pra não estragar a surpresa. Se você já assistiu, ajeite-se bem na cadeira e vamos lá, prosear sobre a vida. A vida sobretudo de um palhaço profundamente triste, esvaziado de alegria, a despeito de ser palhaço. (É. Acontece. Palhaço também é gente.) Poderia gastar dez posts discorrendo sobre o talento d

10 de nov. de 2011Ler mais →
O amor por ele mesmoAmor

O amor por ele mesmo

Amor. Amar. Amei. Amém. Não falo do amor de novela das oito ou dos filmes de Hollywood. Não. Nada de lenço, óculos cor-de-rosa, água com açúcar ou beijos molhados. Falo do amor que transcende tudo, que reúne todas as virtudes – delicadeza, compreensão, paciência, zelo, generosidade, temperança, fidelidade. Do amor que diz não, que cuida de tudo que é dor, que não aceita o que vai na direção contrária do amor. Amor dos afetos e dos desafetos. Amor da sua vida e amor que você tem pela sua vid

4 de nov. de 2011Ler mais →
Ansiedade infantilFilhos

Ansiedade infantil

Interessante como a noção de tempo se desenrola na cabecinha de uma criança. Domingo lá pro meio da tarde, depois do peixe ao molho de camarão divinamente preparado pelo pai, o sofá nos chamando prum filme da Disney, a pituquinha me vem com essa: – Mãe, hoje tem aula? (…) Não é raro dizer também: – Ontem eu vou brincar com a minha amiga Sofia de Barbie Moda e Magia!… (…) À falta de noção, tão apropriada pra idade, soma-se à ansiedade de sorver com empolgação cada segundo da vida, com

31 de out. de 2011Ler mais →
PerolicesFilhos

Perolices

Aniversário na escola das crianças. Depois do parabéns, o tradicional “Com quem será, com quem será, com quem será que a Marili vai casar… É com o Thiago, é com o Thiago, é com o Thiago que a Marili vai casar…” Até aí, tudo bem. O inesperado foi o Léo questionar, em alto e bom som, na maior braveza, dando a maior bandeira: – QUEM É ESSE THIAGO? ……………………………………………….. Dias depois, o Léo foi acampar na casa do João. Adivinha de quem o João é irmão? Da Marili, a lindinha de olhos azuis “que v

25 de out. de 2011Ler mais →
Verdade ou mentira?vida

Verdade ou mentira?

Às vezes fica tão fácil complicar a vida. Fica fácil colocar pedras no meio do caminho, por mais pesadas que elas sejam. Fica fácil trocar o sim pelo não. Colocar máscara de velho rabugento pra disfarçar a criança que tem aí dentro, estendendo os braços, pedindo colo. Sim. Colo, abraço, cheiro, afeto. Já ouviu falar nisso? Mas não. É mais fácil torcer o nariz, obedecer cegamente o relógio, ignorar a beleza que reside na simplicidade de um oi, um obrigado, um adeus. Filhos separados dos pais,

13 de out. de 2011Ler mais →
PânicoFilhos

Pânico

Sexta-feira levei um susto danado, desses que inundam o organismo de adrenalina e alteram a pressão arterial. Estava fechando o consultório quando recebi uma ligação da Patrícia, minha ajudante, em pânico: – O Léo estava tomando banho e o box caiu em cima dele! Voou caco de vidro pra todo lado e ele teve vários cortes, mas parece que não foi nada grave. Sua mãe e seu pai saíram daqui agora, foram levar ele pro hospital. [Ai. Respira fundo, reza e aperta o passo.] (…) Graças a Deus tudo

9 de out. de 2011Ler mais →
Perolices fecundasFilhos

Perolices fecundas

Ontem o almoço lá em casa foi a maior “Disneylândia”: frango a passarinho crocante, purê de abóbora moranga, saladinha de mil folhas. À noite, a Bella me pediu para contar uma história e a escolhida foi “A leiteira”. Muito curiosa e conversadeira, a pequena me interrompia a cada palavra lida para perguntar “que que é isso?”, “por que aquilo?” Em determinado momento da história, “A leiteira” foi ao mercado para comprar uma galinha poedeira, e a ilustração mostrava justamente os ovos sendo

7 de out. de 2011Ler mais →
AbstinênciaTrabalho

Abstinência

Passo mal se não escrevo. Sinto dores, calafrios, ausências. Sinto saudade de mim.

3 de out. de 2011Ler mais →
Mirantevida

Mirante

Cai a noite. Desmaia o sol. Chove via láctea num mar sem fim. Acorda o sono. Não deixa morrer o sonho. Desperta pro que está por vir.

26 de set. de 2011Ler mais →
IlhadaAmor

Ilhada

Inventou segredos. Ensaiou mil beijos. Deu férias pro azar. Foi em busca do mar. Em busca de amar. Primeiro a si mesma, de corpo inteiro, de alma pronta e lavada. Depois para quem merecesse beber em fonte tão abundante de amor. Abundância, é o que nos diz o mar. Eternidade, é o que responde o amor. Sem tirar a roupa, se desnudou por inteiro. Mergulhou em si mesma como veio ao mundo. Virou ilha cercada de paz.

20 de set. de 2011Ler mais →
Carta aos meus filhosFilhos

Carta aos meus filhos

Léo querido, Vou torcer para você estar na aula de informática e ler em tempo real, ao vivo e em cores, a minha saudade, que é do tamanho do mundo. Chegamos amanhã e vou apertar, abraçar, encher de beijos, colo e carinho você e a Bella. Contagem regressiva, comece a contar desde já! Amo muito vocês, meu sol, minha flor. Mamãe.

15 de set. de 2011Ler mais →
Carta de amorAmor

Carta de amor

Querido Neruda, Quando você se foi eu ainda nem havia nascido. Dizem que morreu de tristeza, dessas mortes que cabem bem aos poetas. Cheguei nove meses depois, e outros tantos anos aqui estou, sentada de frente pro mar, pensando no que os seus olhos viam quando também enxergavam a beleza de Viña del Mar. De um lado, a beleza do Oceano Pacífico que rega o seu Chile de congrios e ceviches. De outro, tão perto daqui, em Santiago, a força da Cordilheira dos Andes que nos encanta com o seu prant

13 de set. de 2011Ler mais →

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