|

Receba as novidades

Deixe seu e-mail e receba os posts do blog diretamente na sua caixa postal.

Últimas Publicações

"Cãoprei" a ideiaFilhos

"Cãoprei" a ideia

Sei não. Acho que não estou bem. Devo ter batido com a cabeça no chão. Resolvi acatar a ideia – a princípio maluca, visionária, quase fictícia – de dar pro Léo um presente que eu jamais pensei em dar: um cachorro. Exato. Desses que latem, mordem “de brincadeirinha” (espero), fazem xixi e cocô no tapete, roem os marcos das portas e te amam incondicionalmente. (Já viu esse filme antes?) Foi tanta insistência, tanta súplica, tanta chantagem emocional e declaração de amor que eu não resisti. A

23 de fev. de 2012Ler mais →
Medo de aviãoVida

Medo de avião

No último final de semana tivemos a alegria, o privilégio de passar bons momentos ao lado de adoráveis amigos em Escarpas do Lago. À noite, entre queijos e vinhos, risos e uma lua que foi nascendo majestosamente, sem pedir licença, começamos espontaneamente a sessão de “causos”. A anfitriã, cirurgiã pediátrica de mão-cheia, cheia de luz e uma simplicidade encantadora, compartilhou conosco seu medo de avião. (Aliás, medo comum de gente grande na contemporaneidade. Enquanto as crianças disputa

17 de fev. de 2012Ler mais →
ValenteVida

Valente

Um problema é sempre um problema. Agudo, crônico, universal, particular, persistente, acompanhado de uma boa caixa de analgésicos de preferência. A lista de problemas é infindável, pra lá de problemática, passando pelos territórios do amor, saúde, dinheiro, profissão. Quando é saúde então, aí é que nos deparamos com a imensa fragilidade da vida, e de tudo o que muitas vezes não temos controle. Como diz a expressão popular, “quando se tem saúde se tem tudo. O resto a gente corre atrás.” Prob

10 de fev. de 2012Ler mais →
PêsamesVida

Pêsames

O sol que me desculpe, mas não tinha o direito de se levantar cedo, como que de costume. Não tinha que se levantar. Falo do escuro que se faz quando a vida se vai. Penumbra, negritude, completa escuridão. Nem pó de estrela, nem vela ou lanterna pra iluminar o dia que acordou no luto. No susto. Alguém morreu e paradoxalmente a vida segue lá fora. Ônibus circulam, carros soltam fumaça, pulmões choram a falta de ar. Falta. Ausência. Salta essa parte ruim da história. Sai fornada de p

2 de fev. de 2012Ler mais →
"Românticos Anônimos"Amor

"Românticos Anônimos"

“Românticos Anônimos” é um filme simplesmente delicioso. Fui outro dia sozinha e ontem rolou um irresistível “Vale a pena ver de novo” com o Dé, que confirmou a cada risada o sabor de um enredo cheio de graça e leveza. Sem falar do tanto de França que adentra pela alma da gente, seja pelas ruas, pelo outono, pelo sotaque e pelo chocolate (sim, ainda por cima tem uma fábrica de chocolate pra gente sair do cinema salivando – mesmo não sendo suíço). Em plena era de “pegação”, socialização, expl

24 de jan. de 2012Ler mais →
Conversas de eleva-dorAmor

Conversas de eleva-dor

Entro no elevador junto de uma simpática senhora de cabelos brancos, se queixando (sem lamúrias ou lamentações, mas com um largo sorriso no rosto) das suas “cadeiras”. Reforço: – Ah, hoje em dia tá todo mundo “descadeirado”!… (Risos.) – Ah, não, minha filha, você ainda está muito nova… Já eu, do alto dos meus 84 anos… – 84?! Não parece!… – É o que todo mundo diz, mas já colhi 84 primaveras… Pergunto, brincando: – Ah, não, me conta: qual o creminho que a senhora usa à noite? – Creminh

18 de jan. de 2012Ler mais →
ForçaVida

Força

Há de haver força quando desmorona tudo. Quando falta o ar, a luz, o amanhecer. Quando uma vida inteira de sonhos é interditada e vai ao chão. Há de haver força quando o começo vira fim, o tudo vira nada, a luta vira luto. Há de chorar, sofrer, doer, virar pelo avesso de tanta dor. Há de abrir os olhos, enxergar o estrago, pisar descalço nos destroços, ferir a alma. Há de ter pesadelo acordado, dor de realidade, medo de cada gota de verdade. Há de ouvir os gritos da vida. Escutar

14 de jan. de 2012Ler mais →
Pequenos dramas familiaresFamília

Pequenos dramas familiares

Tenho uma cunhada que é especialíssima em tudo o que faz. Especialíssima no sentido de especial e também especialista em várias coisas, se é que a língua portuguesa me permite fazer a casadinha. Margaret (carinhosamente chamada de Lelete, Lelesse) é a primeira filha de cinco o que significa que, além de irmã mais velha, é também a mãezona de todos. Sempre derramando afeto, sempre preocupada com que tudo saia bem, sempre esmerada em fazer com que cada programa de férias seja o melhor, faça ch

6 de jan. de 2012Ler mais →
Emoções não tiram fériasFamília

Emoções não tiram férias

Cenário: uma sanduicheria no litoral capixaba no primeiro dia do ano. Personagens: pai, mãe e uma filha de aproximadamente cinco anos. Drama: filha chorando, mãe quase chorando, pai calado. *************************************************** Em uma mesa um pouco atrás, entre ketchups, batatas palha e risos de família, fui tendo a minha atenção desviada para aquela cena. Do jeito que a criança chorava e do jeito que a mãe ia ficando comovida, ao mesmo tempo em que tentava conversar com ela

2 de jan. de 2012Ler mais →
O velho Ano Novo de sempreVida

O velho Ano Novo de sempre

Para alguns, o Ano Novo é apenas mais uma sequência de 365 dias; agenda em branco, rugas a mais, calendário atualizado para organizar o tempo. Para muitos, é uma coletânea de verbos para escrever na agenda: acreditar, querer, viver, mudar. E aí dá-lhe fogos de artifício, abraços emocionados à meia-noite, taças brindando, flores pra Iemanjá. Quem não tem mar que arranje uma lagoa, uma piscina, um tanque. Até a chuva vale para encharcar você de boas energias. Tudo o que é novo traz um certo

1 de jan. de 2012Ler mais →
TédioFilhos

Tédio

Semana passada levei o Léo à oftalmologista para um check-up de rotina. Na sala de espera, o pequeno paciente teve que ter paciência: pinga colírio, arde um bocado, espera um pouquinho, pinga de novo, arde mais um bocado, aguarda até ser chamado pra entrar. Peraí. Paciência? Para um menino em plenas férias escolares, que deixou o coleguinha em casa jogando playstation até ele voltar? Ah, é mesmo pedir demais. As pupilas foram dilatando e a tromba também, proporcionalmente. Visivelmente cabr

20 de dez. de 2011Ler mais →
Livro de vida inteiraVida

Livro de vida inteira

Tenho me encontrado com Martha Medeiros todos os dias. Cada página de “Feliz por nada” é um pouquinho dela que fica em mim, fazendo-me acreditar que essa tal de sintonia realmente existe. Além do jeito lindo de escrever, Martha Medeiros encanta com o conteúdo de cada crônica. Fiquei presa “Dentro de um abraço”, ouvindo “Sons que confortam”, pensando na “Melhor coisa que não me aconteceu”, me deliciando com “Beijo em pé”. Algumas crônicas já estou recomendando de “para-casa” para alguns cli

15 de dez. de 2011Ler mais →