Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Luz, câmera, emoção.

Um cantinho especial do blog inspirado pelo cinema, teatro, literatura, arte. Posts que emocionam e fazem pensar.

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir.

Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Santa Mariavida

Santa Maria

Não. Nem luto oficial de sete dias. Nem todas as flores do mundo. Nem cem minutos de silêncio ou palavras proferidas. Nem mil microfones para gritar, chorar, denunciar a violência de uma dor que tomou tudo, devastou tudo. Cessou a música, derrubou sonhos, asfixiou a alegria, interrompeu lindas travessias de vida. Finda. Fenda. Venda nos olhos pra não ver um morrer tão gigantesco, consternado e doído. Não. Nada apaga a tristeza, o vazio, a forma absurda desse fim. Santa Maria. O nome da cida

27 de jan. de 2013Ler mais →
Empreendedorismo infantilFilhos

Empreendedorismo infantil

Sol. Praia. Água de coco. Céu azul de brigadeiro. Entre uma onda e outra, pausa na sombra da Castanheira para a tradicional reunião de família. Assuntos delicados como “vai ser peixe ou camarão?”, “caiaque ou banana?”, “picolé ou sorvete?” vão sendo tratados, sem muita polêmica. Quando o pé descansa na areia e os olhos se perdem parados no horizonte, onde o céu beija o mar, todos parecem chegar sem delongas ao consenso de que a vida é mesmo muito difícil. Dificílima. E aí me aparece, para

25 de jan. de 2013Ler mais →
Perolices animaisFilhos

Perolices animais

Como já contei antes, férias em casa é um caso sério. Até brincadeira de psicólogo entra na história pra passar o tempo. Então, para variar o repertório, resolvi deixar os meninos no sítio, cercados de cuidados dos avós, tios e primos mais que corujas. E aí as brincadeiras mudaram de profissão: as crianças viraram veterinários, mergulhadores, cozinheiros, fazendeiros. Uma farra só. Quando chegamos, um Léo afoito veio correndo contar o episódio do ano. (Já.) – Mãe, você não acredita! A gen

12 de jan. de 2013Ler mais →
Feliz 2013vida

Feliz 2013

7 de jan. de 2013Ler mais →
Perolices de fériasFilhos

Perolices de férias

As merecidas férias escolares nem sempre coincidem com as merecidas férias dos pais. Nem sempre coincidem com o camarãozinho na praia, os castelos de areia, o galo cantando na fazenda ou os bonecos de neve pra quem vai mais longe. Uma parte coincide, é claro. Tem que coincidir, afinal somos todos filhos de Deus. Mas dois meses de férias é fogo. Dá-lhe clube, piscina, casa da tia, vô coruja e amigos para fazer o tempo passar macio, alegre, preenchido. Mas quando o “point” é em casa, há de sa

28 de dez. de 2012Ler mais →
Começo do mundovida

Começo do mundo

Os maias que me perdoem, mas prefiro pensar no antônimo mais lindo de fim. Sim, nada de fim. Começo, como eu mereço. Como você, seu mundo, seu pequeno grande universo merecem. E ponto final. Ou melhor, reticências. Enche de reticências a sua vida, enche de alegria cada página em branco, cada possibilidade imensa e rica da continuidade. Então, já que o mundo está só começando, que tal pensar em tudo aquilo que você deixou parado na gaveta há um bom tempo? Todas as suas rugas, rusgas, sinal

20 de dez. de 2012Ler mais →
(untitled)Uncategorized

(untitled)

20 de dez. de 2012Ler mais →
(untitled)Uncategorized

(untitled)

15 de dez. de 2012Ler mais →
Devaneiosvida

Devaneios

Perdeu a hora. 40 minutos, para ser mais exata. Atrasada para o trabalho, agradavelmente adiantada no sonho. Quase no finzinho, por que é mesmo que tinha que acabar? Esdrúxulo. Imprevisível. Indizível para o seu analista. Inanalisável, se é que existe essa palavra. (Existe.) Desejo, anseio, seios fartos para alimentar um berçário inteiro. 40 minutos de um efeito anestesiante vindo daquele sonho. Idos e findos, mistura de montanha-russa com surfe, logo ela que tinha fobia de altura e não sabia

3 de dez. de 2012Ler mais →
GiovanaFilhos

Giovana

Bebês, chorinho, colo, cheirinho. A maternidade sempre me encantou, desde a notícia do Beta HCG até a emoção singular do nascimento. Tanto encantou que acabou virando dissertação de mestrado, quase um parto, não vejo a hora de dar à luz. Quando não sou mãe sou madrinha, tia coruja, quem precisa de babador sou eu. Numa disciplina de psicanálise me peguei fascinada pela teoria da identificação, em que o bebê se constitui, torna-se alguém, através do olhar da mãe. (Leia-se também pai, padrinho

22 de nov. de 2012Ler mais →
Guarde na memóriavida

Guarde na memória

Tem coisas que você não se lembra mais. Tem coisas que grudam na memória como Super Bonder. Super doídas, absurdamente vivas, capazes de arrancar pedaço e tirar o sono. Tem gente que se pergunta como é que a ciência ainda não inventou a pílula do esquecimento. Quem dera esquecer o trauma, o susto, a dor que decidiu não parar de doer. E quem é que disse que precisa de ciência para apagar a memória? Basta ser gente. Basta ter um cérebro, um nome, um RG, uma família, um endereço para se esquec

9 de nov. de 2012Ler mais →
Primeiro de NovembroAmor

Primeiro de Novembro

Amanheço. Agradeço. Enterneço de amor pela montanha que faz nascer o sol. Choro olhos enluarados de emoção. Agradeço a todos os santos, todos os anjos, todo santo dia por este novembro que nasceu poema. Primeiro de novembro. Te escrevo, te leio, te recito, te lembro. Entardeço. Agradeço. Enterneço de novo de amor pela montanha que guarda o sol, por cada pedaço seu que mora em mim. Adormeço nunca esse amor que não tem fim.

1 de nov. de 2012Ler mais →

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