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15 de dez. de 2012Ler mais →
DevaneiosVida

Devaneios

Perdeu a hora. 40 minutos, para ser mais exata. Atrasada para o trabalho, agradavelmente adiantada no sonho. Quase no finzinho, por que é mesmo que tinha que acabar? Esdrúxulo. Imprevisível. Indizível para o seu analista. Inanalisável, se é que existe essa palavra. (Existe.) Desejo, anseio, seios fartos para alimentar um berçário inteiro. 40 minutos de um efeito anestesiante vindo daquele sonho. Idos e findos, mistura de montanha-russa com surfe, logo ela que tinha fobia de altura e não sabia

3 de dez. de 2012Ler mais →
GiovanaFilhos

Giovana

Bebês, chorinho, colo, cheirinho. A maternidade sempre me encantou, desde a notícia do Beta HCG até a emoção singular do nascimento. Tanto encantou que acabou virando dissertação de mestrado, quase um parto, não vejo a hora de dar à luz. Quando não sou mãe sou madrinha, tia coruja, quem precisa de babador sou eu. Numa disciplina de psicanálise me peguei fascinada pela teoria da identificação, em que o bebê se constitui, torna-se alguém, através do olhar da mãe. (Leia-se também pai, padrinho

22 de nov. de 2012Ler mais →
Guarde na memóriaVida

Guarde na memória

Tem coisas que você não se lembra mais. Tem coisas que grudam na memória como Super Bonder. Super doídas, absurdamente vivas, capazes de arrancar pedaço e tirar o sono. Tem gente que se pergunta como é que a ciência ainda não inventou a pílula do esquecimento. Quem dera esquecer o trauma, o susto, a dor que decidiu não parar de doer. E quem é que disse que precisa de ciência para apagar a memória? Basta ser gente. Basta ter um cérebro, um nome, um RG, uma família, um endereço para se esquec

9 de nov. de 2012Ler mais →
Primeiro de NovembroAmor

Primeiro de Novembro

Amanheço. Agradeço. Enterneço de amor pela montanha que faz nascer o sol. Choro olhos enluarados de emoção. Agradeço a todos os santos, todos os anjos, todo santo dia por este novembro que nasceu poema. Primeiro de novembro. Te escrevo, te leio, te recito, te lembro. Entardeço. Agradeço. Enterneço de novo de amor pela montanha que guarda o sol, por cada pedaço seu que mora em mim. Adormeço nunca esse amor que não tem fim.

31 de out. de 2012Ler mais →
CurtiçãoFilhos

Curtição

Tô perdida. Um segundo que eu larguei o computador para atender o telefone e a Bella pirulitou pra cadeira, mãozinha a deslizar pelo mouse, olhos parados na página do facebook. Enquanto eu conversava com uma amiga que não via há muito tempo, a danadinha clicou numa propaganda de brinquedos infantis no lado direito da página. Curtiu, curtiu, curtiu. Não tenho dúvida que curtiu. Quando eu voltei, ela já tinha colocado no carrinho um armário da Barbie no valor de R$ 1.499,00. (…)

28 de out. de 2012Ler mais →
Sexo frágilMulheres

Sexo frágil

Você não deve estar entendendo nada. O que este título está fazendo aqui, depois do lindo tributo às mulheres prestado no post anterior? Que história é essa de sexo frágil, Renata?! (…) É a história – várias histórias – que tenho visto e ouvido sobre algumas mulheres. A cada história uma personagem, uma fantasia, um quê de forte fragilidade. Essas mulheres há muito largaram o tanque e o fogão, queimaram o sutiã em praça pública, se desvirginaram do tabu de casar virgem. Não se trata

18 de out. de 2012Ler mais →
MulheresMulheres

Mulheres

“Não se nasce mulher, torna-se mulher.” É de Simone de Beauvoir a célebre frase que tantas mulheres – feministas ou não, famosas ou não, carregam na alma e no olhar. Dê a estas mulheres um espelho e ali estará toda a sua poesia em movimento – olhos, cílios, boca, seios, jogo de pernas, salto alto, cintura. (Muito jogo de cintura.) Dê a estas mulheres um divã e ali estará sua vida inteira em paralisia ou movimento – suas escolhas, seus medos, vontades, desejos, delírios, alucinações mais ch

5 de out. de 2012Ler mais →
Motivo nenhumAmor

Motivo nenhum

Não era seu aniversário. Nenhuma data especial, nenhum evento extraordinário no calendário. Nada importante a comemorar, a não ser a própria vida. SUA vida, inteira e simplesmente. Passou numa floricultura, saiu perfumando a rua. Passou no salão, marcou um spa de pé. Passou a mão na bolsa, foi namorar vitrine. Lingerie, boulangerie, sortie. Saiu de fininho, à francesa, de um relacionamento há algum tempo engessado. Entrou na delicatessen e sorveu o perfume dos vinhos. Delicadamente.

1 de out. de 2012Ler mais →
Dia do PerdãoAmor

Dia do Perdão

Quebro meu jejum de quase trinta dias ao fim do Yom Kipur. Jejum de palavras, rimas, versos, vírgulas. Quase morro de inanição. Sinagoga cheia (nunca vi tão cheia) no Dia do Perdão. Cheia de raízes, netos, filhos. Cheia de Deus, de mim, começo e sim. Lindeza de gente reunida pelo perdão. Pelas perdas que vieram antes dele. Pelo coração deficitário de amor, urgente de paz, infartado de dor. E aí vem a reza, o canto, as velas acesas pelas crianças. Vem a esperança de regar o que se

26 de set. de 2012Ler mais →
Rotina de trabalhoTrabalho

Rotina de trabalho

Trabalho no oitavo andar com vista pro mar. Entre uma pausa e outra, café com biscoito, descanso os olhos sobre o verde-azul infinito que decora o fundo de tela do meu computador. ………………………………………………………….. Trabalho no oitavo andar com vista pro AMAR. Entre uma caixa de lenço e outra, detenho os olhos sobre as mais variadas espécies de dor. A dor de quem perdeu alguém. A dor de quem procura alguém. A dor de existir. A dor de sumir. A dor de amar. A dor de remar. A dor de crescer. A

29 de ago. de 2012Ler mais →
Filosofia infantilFilhos

Filosofia infantil

E depois de muito filosofar sobre Deus, minha Bella vai crescendo cheia de “comos” e “por quês”, ora perguntando, ora afirmando, atenta aos mínimos detalhes do que acontece no mundo. – Mamãe, como é que faz canudo? – Por que que o copo é redondo? – Por que que o carro bate? – Como é que o cabelo cresce? – Se o papai não voltar de viagem hoje, acho bom eu dormir com você pra te fazer companhia… – Melhor desenhar a menininha sem nariz mesmo. Se não vai ficar parecendo que ela tem um terce

15 de ago. de 2012Ler mais →