
Falta
A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É que o “natural” também passa pelo forte impacto do factual, da concretude da perda, do fim mais finito. Quem parte vai virar etéreo, anjo, estrela, na melhor explicação que costuma se dar às crianças. Quem fica precisa se acostumar com a presença doída, moída, torturante de uma ausência que não estava no script,