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Últimas Publicações

FaltaVida

Falta

A história você já conhece: a gente nasce, cresce, envelhece e morre um dia. (Não necessariamente nesta ordem.) Mas o tal do morrer assusta, por mais “natural” que seja. É que o “natural” também passa pelo forte impacto do factual, da concretude da perda, do fim mais finito. Quem parte vai virar etéreo, anjo, estrela, na melhor explicação que costuma se dar às crianças. Quem fica precisa se acostumar com a presença doída, moída, torturante de uma ausência que não estava no script,

10 de abr. de 2013Ler mais →
ApaixonadamenteVida

Apaixonadamente

Mania essa de viver apaixonadamente. De transformar cada gota de suor, sonho, travessia em grito de gol. Alçar vôo, romper o chão. Roubar a lua para pôr nos olhos. Audaciosa e escancaradamente. Deixar à mostra essa alegria que te move, te acorda, te faz. Fazer o para-casa, sair de casa, mostrar ao mundo a sua cara. Hospedar o Paul, lotar o estádio, fazer o melhor café do mundo. Pura energia, sintonia, música que não desafina. Voltar a enxergar. Voltar a andar, mesmo que numa cad

3 de abr. de 2013Ler mais →
No escurinho do cinemaFilhos

No escurinho do cinema

E entre “cabruns”, “grrrrrrrs” e “ôôôôôôôôôôs” ouvidos em altíssima definição acústica, como se estivéssemos todos em plena era pré-histórica, fugindo de animais ferozes e pedras gigantes, ganho uma cutucada da Bella: – Mamãe, ainda bem que a gente não tá em casa, né? – Por quê, filha? – Por que senão você ia pedir pra abaixar o volume… ……………………………………………..

28 de mar. de 2013Ler mais →
Tempo das cavernasFamília

Tempo das cavernas

Adultos, hora do recreio. Prepare-se para a pipoca, o riso e a emoção de “Os Croods”, um filme impactantemente delicioso. Impactante pelos cenários coloridos, abalos sísmicos em terceira dimensão, invenção do fogo. (Sim, você quase havia se esquecido que ele foi inventado um dia.) Prepare-se para conhecer uma típica família do tempo das cavernas, conectadíssima com a fome, os perigos do mundo lá fora, a necessidade de sobrevivência. Prepare-se para se encontrar com o seu adulto pós-moderno

27 de mar. de 2013Ler mais →
QuarentenaMães

Quarentena

Onde foi mesmo que eu parei? Por onde mesmo andei? Nem sei se andei, ou voei. Tentando capturar o tempo, abraçar o vento, florescer poesia na aridez das teorias, terminologias, metodologias, “uis” e “ias”. E como escrevia. Lia, relia, respirava fundo. Doía. Depois de tantos mergulhos no “eu”, no ser, na mãe – nas várias faces dessa mãe contemporânea tão cheia de culpa, dedicação, amor, cansaço, transformação, conflitos e ambivalências, aqui estou, de volta. Dedilhando leve nesse te

9 de mar. de 2013Ler mais →
Santa MariaVida

Santa Maria

Não. Nem luto oficial de sete dias. Nem todas as flores do mundo. Nem cem minutos de silêncio ou palavras proferidas. Nem mil microfones para gritar, chorar, denunciar a violência de uma dor que tomou tudo, devastou tudo. Cessou a música, derrubou sonhos, asfixiou a alegria, interrompeu lindas travessias de vida. Finda. Fenda. Venda nos olhos pra não ver um morrer tão gigantesco, consternado e doído. Não. Nada apaga a tristeza, o vazio, a forma absurda desse fim. Santa Maria. O nome da cida

27 de jan. de 2013Ler mais →
Empreendedorismo infantilFilhos

Empreendedorismo infantil

Sol. Praia. Água de coco. Céu azul de brigadeiro. Entre uma onda e outra, pausa na sombra da Castanheira para a tradicional reunião de família. Assuntos delicados como “vai ser peixe ou camarão?”, “caiaque ou banana?”, “picolé ou sorvete?” vão sendo tratados, sem muita polêmica. Quando o pé descansa na areia e os olhos se perdem parados no horizonte, onde o céu beija o mar, todos parecem chegar sem delongas ao consenso de que a vida é mesmo muito difícil. Dificílima. E aí me aparece, para

25 de jan. de 2013Ler mais →
Perolices animaisFilhos

Perolices animais

Como já contei antes, férias em casa é um caso sério. Até brincadeira de psicólogo entra na história pra passar o tempo. Então, para variar o repertório, resolvi deixar os meninos no sítio, cercados de cuidados dos avós, tios e primos mais que corujas. E aí as brincadeiras mudaram de profissão: as crianças viraram veterinários, mergulhadores, cozinheiros, fazendeiros. Uma farra só. Quando chegamos, um Léo afoito veio correndo contar o episódio do ano. (Já.) – Mãe, você não acredita! A gen

12 de jan. de 2013Ler mais →
Feliz 2013Vida

Feliz 2013

7 de jan. de 2013Ler mais →
Perolices de fériasFilhos

Perolices de férias

As merecidas férias escolares nem sempre coincidem com as merecidas férias dos pais. Nem sempre coincidem com o camarãozinho na praia, os castelos de areia, o galo cantando na fazenda ou os bonecos de neve pra quem vai mais longe. Uma parte coincide, é claro. Tem que coincidir, afinal somos todos filhos de Deus. Mas dois meses de férias é fogo. Dá-lhe clube, piscina, casa da tia, vô coruja e amigos para fazer o tempo passar macio, alegre, preenchido. Mas quando o “point” é em casa, há de sa

28 de dez. de 2012Ler mais →
Começo do mundoVida

Começo do mundo

Os maias que me perdoem, mas prefiro pensar no antônimo mais lindo de fim. Sim, nada de fim. Começo, como eu mereço. Como você, seu mundo, seu pequeno grande universo merecem. E ponto final. Ou melhor, reticências. Enche de reticências a sua vida, enche de alegria cada página em branco, cada possibilidade imensa e rica da continuidade. Então, já que o mundo está só começando, que tal pensar em tudo aquilo que você deixou parado na gaveta há um bom tempo? Todas as suas rugas, rusgas, sinal

20 de dez. de 2012Ler mais →
(untitled)Uncategorized

(untitled)

20 de dez. de 2012Ler mais →