Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Cinema

Filmes, séries e outras produções audiovisuais que valem a pena.

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RezaVida

Reza

Dormir, acordar, correr, sonhar, encharcar a camisa, bater ponto na vida. Bom dia, boa noite, o que você faz do sol à lua? Tem gente que brilha. Tem gente que apaga. Tem gente que sente. Tem gente que alaga. Larga tudo. Para o tempo. Deita os olhos na janela só por um instante. Tanto de céu aquarelando a alma. Tanto de nuvem virando barco de papel. Tanto de montanha desaguando no mar. Tanto de ar pra respirar. Tanto de sonho pra viver. Tanto de esperança pra sentir. Tanto de amo

7 de abr. de 2014Ler mais →
Provas de vidaVida

Provas de vida

Nado livre às seis da manhã. Travesseiro despertando às dez. Banho quente. Beijo ardente. Gargalhada. Tenra idade. Abraço de graça. Feijão novinho. Papel e caneta. Choro de emoção. Livro de cabeceira. Viagem sem eira nem beira. Copo d´água gelada. Cachorro no pé da cama. Ombro pra recostar. Taça de vinho fazendo tintim. Pedido de casamento terminando em sim. Cheiro de café. Pergunta de criança. Pé descalço. Porta-retrato. Paparico. Uma noite acesa de amor. Dias inteiros

28 de mar. de 2014Ler mais →
FimVida

Fim

E aí alguém que você amava muito já não está mais aqui. De carne e osso. De vento em popa. De braços abertos para um abraço, um café, um sorriso largo. E aí você gruda na falta, feito Super Bonder. Que de super não tem nada. Cola dor, lágrima, cola o pé no asfalto quente, cheio de cacos de vidro. 50 graus e está frio, gelado, ferido, dureza de vida sem ele ou sem ela, pedaço imenso de você que também se foi, emoção que não se nomeia. E aí você acha que não vai dar conta. Volta no passado e se

21 de mar. de 2014Ler mais →
Namoro de longa dataAmor

Namoro de longa data

Pegou o primeiro voo, cruzou o oceano, aterrissou cidadã do mundo. Na bagagem, nada muito além do básico: luvas, algumas mudas, camisola, cachecol, perfume, saudade, bombom de licor, livro de cabeceira. Do aeroporto à estação de trem, 20 minutos. Da estação ao destino tão esperado, trem-bala, que é pra chegar mais rápido. Coração acelerado, cabeça a mil por hora, imaginação fértil delimitando cada cena. Divinamente encenada a sua temporada de música, vinho, poema e outono em Salzburg. Últim

14 de mar. de 2014Ler mais →
MarçoVida

Março

Noite escura. Fez sol. Encontro iluminado. Fez sentido. Grandeza de alegria. Amor de sinfonia. Contração de coração. Fez festa dentro de mim. Silêncio no hospital. Emoção dilatada. Duo de piano e violino começou a tocar. Tocou a alma. Sinos ressoaram. Sina mais linda inventei de viver. Olhos cheios d’água. Águas de março. Nasceu você. * Retirado do livro Refúgio, Renata Feldman, Editora Asa de Papel, 2013.

6 de mar. de 2014Ler mais →
Porto seguroVida

Porto seguro

A vida não é lá muito previsível. Por mais que você planeje a rotina, reinvente a sina, siga o script, uma hora o pneu fura. O estômago embrulha. A nuvem cinza cai sobre a sua cabeça e o guarda-chuva ficou em casa. Haja! Ou não, estava faltando mesmo um senão. De repente o imprevisível surge justamente às três da tarde, na mão do carteiro que bate à sua porta com uma inesperada carta de amor. Carta de amor, em plena era pós-moderna? Só se for. Às vezes é, ué. Vai saber. Vai sentir. Se não tem

23 de fev. de 2014Ler mais →
Assim caminha a desumanidadeHomens

Assim caminha a desumanidade

Um jogador entra em campo e a torcida do time adversário se agita na arquibancada de forma cruel, desrespeitosa, absolutamente desumana. Impregnados de preconceito racial, homens emitem grunhidos imitando macacos. Perdem a razão, o respeito, a ética e a emoção, literalmente se desumanizando à frente das câmeras. Catarse, força coletiva, crime, animalização. Seja lá o que for, estes chamados seres humanos, teoricamente pensantes, mostram-se lamentavelmente ocos de raciocínio e coração. Em plen

14 de fev. de 2014Ler mais →
PausasAmor

Pausas

Se eu morrer de amor? Morri. Flores, violino, último suspiro. Nasci. Dor de contração, vôo livre, vou. Viena, Toscana, Tel Aviv. Parada cardíaca, abalo de emoção, nudez enluarada, embalo de dormir. Concha, estrela, morrer do sol, Deus de longe vi. Poesia, escritura, lindura de palavra inventada pra dizer numa sentada o que senti. Porvir. Por mim. Tin-tin. Se eu nascer de amor? Vivi.

11 de fev. de 2014Ler mais →
O olho do donoVida

O olho do dono

Sempre tirei o chapéu para os corajosos desbravadores que um dia decidiram abrir uma empresa e fizeram dar certo. Não falo apenas em números, cifras ou ranking de mercado. Falo da empresa que tem do outro lado do balcão um consumidor feliz da vida pela relação estabelecida. Que seja uma padaria, uma floricultura ou companhia aérea, nada melhor que um cliente satisfeito, garantem os especialistas em marketing. No frigir dos ovos, estamos falando de gente, um dos meus assuntos prediletos. De um

27 de jan. de 2014Ler mais →
MP o quê?Vida

MP o quê?

Enfim, férias. Escolha o destino, arrume as malas e bye-bye rotina. Olha o picolé! Olha o queijinho assado na brasa! Camarão no capricho, tá servido? Água de coco gelada, sombra e água fresca, quem vai querer? Eu quero. Ah, meu Deus, como eu mereço. Estender a canga na areia, pensar em nada, grudar no meu livro da Martha Medeiros e ouvir o barulhinho do mar. Barulhinho do mar tá em falta. A música da barraca tá alta, um tchê tchererê só. – Ô, amigo, pra essa sua barraca ficar perfeita, tin

12 de jan. de 2014Ler mais →
ParadoxosVida

Paradoxos

Recém Feliz Ano Novo. Novinho em folha, página em branco pronta para virar história. Cheirando à paz, realização, amor, alegria, esses desejos comuns, nossos velhos conhecidos, mas especialmente habilitados em alterar nossos batimentos cardíacos. Faz uma semana que o mundo parou para encher de luz o seu 2014. Vide os fogos, beijos, abraços, pedidos, promessas, taças tinindo à meia-noite. Saúde. Por um instante, como que por encanto, é como se o mundo realmente parasse. Altas, pausa, carta br

8 de jan. de 2014Ler mais →
FrozenFamília

Frozen

Típico e delicioso programa em família depois de um típico e delicioso almocinho japonês: “Frozen, uma aventura congelante”, mais uma superprodução da Disney. Pra gente pequena, os olhinhos por trás dos óculos 3D se fixam no afeto entre duas irmãs, paisagens geladas, brincadeiras de infância, poderes especiais e o velho duelo entre o bem e o mal. Pra gente grande, dá pra ir um pouco mais longe. Do coração congelado à depressão paralisante, petrificante, que manda fechar as portas do castelo

28 de dez. de 2013Ler mais →

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