Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa

Pausa pra pensar na vida.

Vida com todas as letras, dores, amores, escolhas, emoções e imperfeições.

Vida cheia de encontros e desencontros, medo e coragem, partida e chegada.

A vida cabe num blog.

Luz, câmera, emoção.

Um cantinho especial do blog inspirado pelo cinema, teatro, literatura, arte. Posts que emocionam e fazem pensar.

Convite

Faça deste blog um espaço seu. Para rir, chorar, pensar, interagir.

Seus comentários são muito bem-vindos. Obrigada pela visita e volte sempre!

Dia do alunoTrabalho

Dia do aluno

É de praxe aluno homenagear professor. De praxe e de coração, vide as colações de grau, os discursos emocionados, os dias 15 de outubro sempre tão bem lembrados. Vide os olhos atentos no quadro, as perguntas que não ficam sem resposta, o reconhecimento pra vida toda, o respeito por uma profissão permeada de valor e nobreza. Sem explicação. Até hoje eu presto minha homenagem aos grandes e raros professores que passaram na minha vida, do maternal ao mestrado, simplesmente me lembrando deles c

15 de out. de 2014Ler mais →
Quero ser Peter Pan quando crescerFamília

Quero ser Peter Pan quando crescer

Tenho escutado algumas crianças dizerem que não querem crescer. Às voltas com suas bolas, mochilas, bonecas, cadernos, patins, pelúcias, boletins e aviões de lego, vão aprendendo desde cedo que essa história de virar gente grande  não é brincadeira. Fico me indagando o porquê desta síndrome de Peter Pan, primeira talvez de muitas angústias existenciais que ainda virão pela frente. Fadas, piratas, crianças de pijama voando em um céu estrelado; bala, chicletes, pirulito, jujuba; colo, aconc

11 de out. de 2014Ler mais →
Gosto amargovida

Gosto amargo

  Quando você vê já foi. Falou o que não devia, saiu do eixo, amargou boas palavras na boca, o suficiente para azedar seu dia. Vai um pouquinho de jiló aí? Meia-dúzia de limão capeta? Ou prefere uma lambreta, pra sumir de vez por esse mundão afora? Que fora. Não perdeu nada por ficar calado, é o que diria a sua avó. Agora já era. Ainda não inventaram o “verboshop”, sinto lhe dizer.  Não tem jeito de consertar, voltar a fita, retocar o borrado. Borrou. Mas também não vai adiantar fic

2 de out. de 2014Ler mais →
Não vou sóAmor

Não vou só

Arrumo as malas. Desarrumo a rotina. Fim de semana em São Paulo, chuva, frio, é o que diz a meteorologia. Junto às peças de roupas ajeito livros, bloco de anotação e bonecos Playmobil, um dos requisitos para o curso de Constelação Familiar. Vou combinando as cores e pensando nos meus amores. Três dias eu lá, eles cá. Fim de semana atípico esse. Misto de ansiedade, alegria, saudade. Deixo bilhetes de despedida, me dou em mil abraços, me vou (voo) com a energia de um mergulhador a descobr

25 de set. de 2014Ler mais →
Para-casaAutoestima

Para-casa

Ontem a Bella ganhou um carinhoso puxão de orelha da professora porque entregou o dever incompleto e teve que fazer no recreio.  Ela e de tabela a mãe da pequena, claro, onde é que já se viu deixar a menina ir pra a escola faltando uma página inteira do para-casa? Ah, essas mães imperfeitas… – Muito bem, Dona Bella. Vamos fazer desse limão uma limonada. Docinha, com leite condensado e canudinho colorido saltando do copo. – Como assim? – Assim, ué. Fazendo o dever de hoje no capricho. Compl

12 de set. de 2014Ler mais →
Diga a ela para ficarvida

Diga a ela para ficar

Se o gênio da lâmpada aparecesse  na sua frente, o que você iria pedir? Três desejos, pense rápido, este pode ser seu dia de glória. Um namorado? Um emprego novo? Uma viagem sem volta para a Toscana? Um carro, um barco à vela, um cargo de presidente? Um filho, um cachorro, um cartão premiado ? E se você me disser: não, Renata, eu quero tão menos, tão pouco, tão abstrato. Quero um pouco de paz para dormir tranquilo; um tanto de amor para encher os olhos de estrelas. Quero regar meu coração

4 de set. de 2014Ler mais →
Pão, cerveja e sobrancelhaAmor

Pão, cerveja e sobrancelha

Fiquei amiga da Cidinha no facebook, fruto de conexões afetivas muito além do mundo virtual. Veio “apresentada” por sua  irmã Selma, mãe e sogra de amigos especiais, vó de netos que viraram sobrinhos,  querida de muitos encontros, viagens, prosa compartilhada com biscoito de queijo e brigadeiro de colher. E foi num desses encontros – uma animada festa junina para comemorar o aniversário do marido e do neto – que conheci a irmã, Cidinha, ao vivo e em cores (muito melhor do que na tela do com

27 de ago. de 2014Ler mais →
vida

Quando nos falta o chão

Já nos ensinaram tanto nessa vida – matemática, gramática, história, geografia. Somos P.h.Ds em física, química, biologia. Especialistas em gente, máquina, política, poesia. E ainda assim não conseguimos entender, por mais que nos expliquem, por mais que esclareçam e ratifiquem, a razão que atravessa uma tragédia. Cai o avião, caímos todos nós. Abram a caixa preta, chamem a imprensa, o papa, Deus pelo amor de Deus. Por quê? Por quê? Por quê? Falha humana, falha técnica, tempestade,

17 de ago. de 2014Ler mais →
ChocolicesFilhos

Chocolices

E aí o irmão mais velho resolve ajudar a caçulinha no para-casa. A mãe sai para o trabalho e deixa as recomendações: – Nada de fazer para ela ou corrigir, Léo, apenas oriente em caso de dúvidas. Dito e feito. Chego em casa e peço para ver o caderno. A instrução, entre outras, era a seguinte: “Escreva uma lista de cinco palavras que comecem com CH.” A letra mais bonitinha do mundo listava cheiro, choro, chá, chamar, chocólatra. – “Chocólatra? E você sabe o que significa essa palavr

12 de ago. de 2014Ler mais →
Pequenos infartosAmor

Pequenos infartos

A gente morre um pouco cada dia. Sem ritual fúnebre, certidão de óbito ou despedida, vamos partindo aos poucos, sem perceber, sem dizer adeus. A Deus (e também aos seus pais, sua família, sua memória afetiva) pertence o menino que você foi um dia. Doce, espevitado, olhos brilhando assim que anunciava o dia: “O céu tá azulzinho. Vamos brincar?” Hoje, o céu mal azulou você já está dando nó na gravata, com a responsabilidade de quem sabe que a vida não é brincadeira. A Deus (e cia) pertence a

7 de ago. de 2014Ler mais →
PreciosidadeFilhos

Preciosidade

Ser mãe é ser um pouco maratonista, eu sei. Tanta correria, tantos afazeres, múltiplas tarefas entre trabalho braçal e educacional. Vacina, dentista, para-casa, quarto bagunçado, agasalho, dor de barriga, banho, bons modos, legumes, coleguinha. Aí chega o fim do dia, hora de de contar histórias e aquietar o cansaço, contar estrelas e olhar nos olhos, fazer cosquinha e dar gargalhada. Hora de deitar juntinho e completar a mais importante de todas as tarefas: abençoar seu filho sem que ele preci

3 de ago. de 2014Ler mais →
AniverGaloAmor

AniverGalo

Imagine uma grande festa de aniversário. Sessenta mil convidados, todos absolutamente confirmados. Traje clássico-esportivo, pretinho básico indefectível mesclado com traços de branco. Horário: 22 horas, com previsão de término entre meia-noite e uma da manhã. Data: 23 de julho, quarta-feira. Local: Estádio Governador Magalhães Pinto, Mineirão. Aniversariante: meu marido, um inveterado apaixonado pelo Galo, paixão de longa data. Menu: autêntico tropeiro e torta de coco de sobrem

28 de jul. de 2014Ler mais →

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