Sempre acreditei na transformação. Dor em amor, tristeza em alegria, fracasso em sucesso, decepção em esperança, inércia em movimento.
Vejo, no consultório, pequenas grandes transformações acontecendo o tempo todo, na minha frente. Mudanças de postura, pensamento, sentimento; mudanças na forma de enxergar o outro e a si mesmo.
Há algum tempo venho acompanhando, em casa, uma transformação que, de tão grande, tinha que virar post: meu marido, que durante anos vivia correndo pra empresa, pro aeroporto, pras reuniões sem fim, acabou correndo na meia maratona do Rio de Janeiro. 21 km na raça, no peito, num dos mais belos cartões postais do país.
Sim, eu estava lá pra ver. Pra testemunhar sua alegria, sua vitória, sua garra e emoção.
Eu, que brincava que “seu nome era trabalho, seu sobrenome hora extra e seu apelido plantão”, agora brindo a força dessa transformação.
Se já era sua fã, agora vou montar um fã-clube.
Parabéns, meu amor, por essa vitória que é minha também.
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