Renata Feldman

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa
vida

Livro de vida inteira

15 December, 2011

Tenho me encontrado com Martha Medeiros todos os dias. Cada página de “Feliz por nada” é um pouquinho dela que fica em mim, fazendo-me acreditar que essa tal de sintonia realmente existe.
Além do jeito lindo de escrever, Martha Medeiros encanta com o conteúdo de cada crônica.
Fiquei presa “Dentro de um abraço”, ouvindo “Sons que confortam”, pensando na “Melhor coisa que não me aconteceu”, me deliciando com “Beijo em pé”.
Algumas crônicas já estou recomendando de “para-casa” para alguns clientes no consultório. Destaque para “Amigo de si mesmo”, em que a vida ganha um outro contorno a partir do momento que você “se amiga” com você mesmo. Injeção de auto-estima na veia.
Para aumentar a sintonia, descobri no livro que a Martha foi, assim como eu, publicitária. E, se ainda não virou psicóloga, tem com certeza um pezinho nesse chão fértil das relações humanas. Suas percepções, sua autenticidade são um verdadeiro presente pra gente. Seu livro, mais que um ótimo passatempo nos dias de chuva (e também sol, praia, lua) é um convite ao pensar. Não só o pensar das sinapses nervosas, mas especialmente das artérias que percorrem o coração.
“Feliz por nada” é desses livros que a gente “entra” de um jeito e “sai” de outro, maior e melhor eu diria.
Cada crônica que eu leio é uma conversa boa que tenho com Martha Medeiros. Silenciosa e entusiasmadamente concordo com ela em gênero, número, grau, emoção e pensamento.
Vou além da sintonia e me atrevo a dizer, mesmo sem nenhuma comprovação científica ou teste de DNA, que a minha alma é prima da dela. E esse “parentesco” me enche de inspiração; não só para escrever, mas viver. “Feliz por nada” e também por tudo.

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