Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Renata Feldman

Psicóloga e Escritora

Autoestima

Fome de afeto

09 November, 2009
Imagine uma chuva de hambúrgers. Jujuba. Cachorro quente. Sorvete. Frango, pizza, fettuccine. É isso o que você vê no filme “Tá chovendo hamburger”.
Nada mais surreal (e delicioso) que gulodices despencando do céu. Mas a criativa animação vai além da barriga e chega fácil ao coração.
Mais uma vez, a auto-estima é abordada em um filme infantil. Um filho querendo ser amado pelo pai acaba criando um máquina maluca que faz chover comida. Claro, tinha que ser comida. Quer ícone de afeto melhor do que este? Comida nutre, dá prazer, tapa buraco, mata a fome.
Mas quando a fome é de amor, o estrago pode ser grande. Milhos verdes gigantes rolando por cima das casas e atropelando as pessoas. Coma alimentar. Obesidade mórbida. Vento de sal e pimenta.
Só mesmo um “eu te amo” do pai, dito em alto e bom som, para acabar com a confusão e curar a indigestão.
Simples assim.

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