Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Amor

Você "se morde de ciúmes"?

17 June, 2009

No último sábado dei uma entrevista no MGTV para falar de um assunto “cabeludo”, mas que anda arrancando o cabelo de muita gente: ciúmes.

Falei sobre o ciúmes saudável (aquele temperinho que faz parte, mas não pode virar “pimenta”…) Falei do ciúmes como sinalizador do amor – aquele que surge quando a relação está bem “arroz com feijão”, exatamente para mostrar que o amor ainda existe… Falei do ciúmes entre irmãos (Caim e Abel que o digam), entre mãe e filha, patroa e babá…
Quando saí do estúdio, ainda comentando o assunto com a produtora do programa, atentei para um outro tipo de ciúmes muito em voga na atualidade: o ciúmes eletrônico. É. Agora, ao invés de cheirar a camisa do marido e procurar marcas de batom, as mulheres rastreiam o celular, invadem caixas de e-mails, fuçam orkuts e a confusão está feita. E olha que este comportamento não é exclusivo do sexo feminino.
Quem é que nunca cantou o consagrado refrão do Ultraje a Rigor: “Mas eu me mordo de ciúmes…”
Só que morder dói. Machuca. Sangra. E pode até arrancar pedaço.

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