Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Flor decorativa
Amor

Receita pra arrumar namorado

12 June, 2018

O amor está no ar. No zap. Num esbarrão ali na esquina. Num convite repentino.

O amor está num perfume adormecido no cachecol. Nesses seus olhos cheios de sol. Num pedido à moda antiga. Numa mistura perfeita de morango com chocolate. (Aceita um cadinho?)

Lá está ele, esse nosso velho conhecido: nos signos ascendentes acendendo a noite, virando a lua pelo avesso, redonda e parideira, cheia de amor pra dar. (Tem que enxergar.)

E dá-lhe música, bilhete, Dia dos Namorados, dia-e noite-noite-e-dia, viagens pra colecionar, estrelas pra apanhar; cobertor, travesseiro, sessão de cinema e tantas outras de terapia. (Vai entender o amor…) E dá-lhe abraço, beijo, amasso, códigos cheios de criptografia. E dá-lhe queijo com cereja, velas acesas,  aroma de alecrim alegrando a alma. Abre uma garrafa de vinho porque lá tem um tanto mais de amor. E tem “eu te amo”, tem cumplicidade, tem sintonia, tem um jeito de amar que é de cada um. (Invente o seu.)

O amor está aqui, ali, acolá. Se não está, não desanime, bote fé: ele ainda há de chegar, Feliz Dia dos Namorados antecipado e com muita alegria, por aqui a torcida é grande. [Mas antes se apronte, se aprume, se enamore muuito – mas muito mesmo – de você mesmo(a). Esta é a receita.]

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