 Ser mãe é ser um pouco maratonista, eu sei. Tanta correria, tantos afazeres, múltiplas tarefas entre trabalho braçal e educacional. Vacina, dentista, para-casa, quarto bagunçado, agasalho, dor de barriga, banho, bons modos, legumes, coleguinha.
 Ser mãe é ser um pouco maratonista, eu sei. Tanta correria, tantos afazeres, múltiplas tarefas entre trabalho braçal e educacional. Vacina, dentista, para-casa, quarto bagunçado, agasalho, dor de barriga, banho, bons modos, legumes, coleguinha.
Aí chega o fim do dia, hora de de contar histórias e aquietar o cansaço, contar estrelas e olhar nos olhos, fazer cosquinha e dar gargalhada. Hora de deitar juntinho e completar a mais importante de todas as tarefas: abençoar seu filho sem que ele precise te pedir bênção. Simples assim, como o momento-conversinha que costumo ter diariamente com a Bella e que essa semana acabou em riso:
– Bella, você é minha flor.
– Mamãe, você é minha estrela.
– Bebella, você é meu tesouro.
– Mamãe, você é meu amor.
– Bella, Você é minha joaninha.
– Mamãe, você é meu bem-te-vi.
– Bebella, você é minha princesa.
– Mamãe, você é minha rainha.
– Bebella, você é meu raio de sol.
– Mamãe, você é minha lua.
– Bella, você é minha poesia.
– Mamãe, você é meu dinheiro.
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