Renata Feldman

Palavras abraçam. Aproximam. Acolhem. Fazem do silêncio ponte, do coração tradução, da dor um caminho.

Renata Feldman faz das palavras matéria-prima. Seu trabalho é feito de escuta, acolhida, interação, escrita.

Seja no refúgio da psicologia clínica, nos livros publicados ou posts aqui do blog, palavra é preciosidade.

Entre, aconchegue-se e fique à vontade. É uma alegria dividir este espaço com você.

Filhos

Perolices fecundas

07 October, 2011

Ontem o almoço lá em casa foi a maior “Disneylândia”: frango a passarinho crocante, purê de abóbora moranga, saladinha de mil folhas.
À noite, a Bella me pediu para contar uma história e a escolhida foi “A leiteira”.
Muito curiosa e conversadeira, a pequena me interrompia a cada palavra lida para perguntar
“que que é isso?”, “por que aquilo?”
Em determinado momento da história, “A leiteira” foi ao mercado para comprar uma galinha poedeira, e a ilustração mostrava justamente
os ovos sendo quebrados pelos pintinhos.
Foi quando apontei pra galinha e disse a ela:
– Olha, filha, igual o frango que a gente comeu na hora do almoço.
Qual não foi o seu espanto, desgosto, perplexidade. Parecia o fim do mundo:
– O quê, mãe?!?!? A gente comeu frango?!?!?!
(…)
Coitado!…

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E o Léo aprendendo tudo (e me ensinando tudo) sobre o Ano Novo Judaico, a criação do mundo, etc:
– Foi assim que tudo começou, mãe. Deus criou a terra, o céu, o mar, as plantas e os animais, criou o homem e a mulher.
– Quanta coisa linda ele criou, né, Léo?
E ele, pensativo:
– E quem foi que criou Deus?!?!?!?

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