Não é a primeira vez que falo de você por aqui.
Por mais que a geografia nos separe e impossibilite uma convivência diária, de uma forma ou de outra a gente acaba se encontrando.
Você está na minha rotina de trabalho, nos olhos de quem chora; você está bem ali, na esquina entre o pensamento e o coração, quando essa mesma rotina precisa naturalmente – merecidamente – se quebrar. (“A vida necessita de pausas”, já dizia Drummond, sempre é bom lembrar.)
Depois de algum tempo longe de você, finalmente te reencontro, ao vivo e em cores.
Abraço, converso, troco ideias, peço benção. Me vejo pequena, quase grão de areia, diante da imensidão de amor que reside em você.
A respiração muda, mergulho dentro de mim, me ponho a pensar. Gratidão pelo tanto de energia boa que você nos traz, só de olhar, só de te namorar. Leveza de ver você levar tudo o que não faz mais sentido pra bem longe, outro continente talvez.
Amo a paz que você me traz, amo a capacidade que você tem de nos transformar.
Seu nome é mar, sobrenome abundância, rede infinita onde Deus descansa. Uma vogal na frente e substantivo vira verbo intransitivo, amar não poderia ter grafia mais bonita.
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