Sexta-feira da Paixão e eu apaixonada por cada cantinho da idílica Fazenda Santa Marina. Eu e o Dé, sem as crianças (abençoada seja a vovó Clara, no seu corujíssimo posto de vó), desfrutando de uma pausa sagrada: o tempo do casal. Esse casal que veio antes dos filhos, da rotina intensa de trabalho e das contas a pagar.
Quem já teve essa experiência vai concordar comigo: o quanto é necessário e vital preservar a identidade do casal, até mesmo para que os filhos reconheçam – e admirem – o amor dos pais.
Ao contrário do que muitos dizem – e vivem -, casamento não precisa ser um decreto do fim do namoro, e a paixão não precisa nomear apenas um feriado santo.
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