Para além da correria, do trânsito caótico, das filas e etiquetas de última hora; para além – muito além – do “ter que”, do “tique a lista”, das sacolas, laços de fita, fios de ovos, você pode acessar o que de fato importa: o milagre do abraço, a alegria do encontro, a magia das palavras que se transformam em vibrações as mais lindas, tudo o que a gente precisa nessa vida: amor, alegria, paz, harmonia, esperança.
E nessa doce andança você segue lembrando que tem um coração batendo aí dentro. E que dentro dele cabe um bocado de gente. E que gente foi feita pra amar, como nos ensinou um dia aquele homem que nasceu numa manjedoura, luz dourada iluminando tudo.
É para referendar o que há de mais humano em nós que o Natal existe. Pra gente evocar a memória, nascer de novo, pôr sentido, aceitar o convite que a vida nos faz. De amar, “apenas” isso. Nem sempre fácil, nem sempre simples, mas de uma grandeza que diz tudo.
Feliz Natal, cheio de luz, aconchego, sentido e as vibrações mais lindas.
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