Amor. Amar. Amei. Amém.
Não falo do amor de novela das oito ou dos filmes de Hollywood. Não. Nada de lenço, óculos cor-de-rosa, água com açúcar ou beijos molhados. Falo do amor que transcende tudo, que reúne todas as virtudes – delicadeza, compreensão, paciência, zelo, generosidade, temperança, fidelidade. Do amor que diz não, que cuida de tudo que é dor, que não aceita o que vai na direção contrária do amor.
Amor dos afetos e dos desafetos. Amor da sua vida e amor que você tem pela sua vida. Amor que reside num copo d´água, num bom dia nublado ou ensolarado. Amor que vira a página, machuca e cura, silencia e ao mesmo tempo rege uma orquestra sinfônica dentro da gente. Porque gente foi feita pra amar. Pra fazer do amor um presente, um hino, uma celebração sem necessariamente motivo pra comemorar.
Amor da onde você veio. Pai, mãe, por mais imperfeitos que sejam. (Você também é.)
Amor que não tem por quê, mas pra quê, sentido de toda uma existência.
Amor que convida a amar de agora em diante e sempre, aprendizado que se eterniza numa completa ausência de fim.
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