Em tempos de “pegação”, “vínculo-não”, beijos e abraços banalizados, tive uma grata surpresa com o meu querido sobrinho Lucas, de 16 anos.
Clima de praia, sorvetinho no final da tarde, a família inteira resolveu pegar no pé do menino por causa de uma garota que estava de olho nele.
“- Vai, Lucas, aproveita, só uns beijinhos, dá uma chance pra ela…”
Prensado contra a parede, mas demonstrando uma personalidade especialmente sua, ele sorriu timidamente e falou:
“Não dá, tem que rolar um sentimento…”
Sentimento, taí uma palavrinha que muda tudo. E que, acabo de ter a prova, não está em extinção.
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