Então é Natal. Com toda a correria, o cansaço, o trânsito já radicalmente congestionado, as lojas pulando em cima de você para vender de tudo um muito, você encontra um tempinho para ir entrando no clima. Tira a árvore do armário, os enfeites das caixas, coloca aquele CD de músicas natalinas, vai montando a árvore, assentando os sentimentos no coração, pensando que afinal de contas há um sentido em tudo isso. (Pelo menos, deve haver.)
Quando há crianças no meio, então, tudo fica ainda mais divertido, mais cheio de graça. Já faz algum tempo que o Léo não acredita em Papai Noel. A Bella, ao contrário, faz um “ahhhhhhhhh” cada vez que vê um desses bonecos de Papai Noel “escalando” os prédios e tentando entrar pela janela.
E aí me aparece o Léo com uma cartinha de Natal.
– Cartinha de Natal, Léo? (?!)
– É, mãe, pra você. Vou pôr lá na árvore, não esquece de ler.
Eis a cartinha:
“Pai, mãe, quero um avião do Lego com aeroporto. Compra na Games, lá é mais barato.”
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