Febre, tosse, coriza. Quem tem filho pequeno conhece bem estes sintomas, e acaba batendo na porta do pediatra ou enfrentando fila nos hospitais .
Sábado lá fui eu com a Bella no Dr. Nelson (um dos “doutores da minha alegria”), examinar a pequena para saber se o problema era otite, faringite, amigdalite ou a clássica virose.
Na anamnese, ouvindo a respiração difícil da sua paciente, ele me disse que tem atendido várias crianças com o mesmo quadro. Disse a ele que a diretora da escola dos meninos também me confirmou o alto número de alunos gripados.
E foi aí que ele fez o seguinte comentário:
– É… As pessoas se preocupam muito com infecção hospitalar, mas se esquecem da infecção escolar, atualmente frequente e preocupante… Criança com febre está com infecção, não deve ir à escola.
Muitas mães argumentam que acabam levando o filho à aula, mesmo com febre, por não terem com quem deixá-lo. Afinal de contas, precisam trabalhar.
É, mãe. Não é fácil. Falo de cadeira, como mãe e profissional que sou. Mas esse negócio de infecção escolar não é brincadeira. Por isso, antes de bater ponto no serviço, bata na porta da avó, da tia, da madrinha. Peça socorro, ajuda, help. E se não tiver outro jeito, mande um atestado pro chefe e fique em casa cuidando do seu maior tesouro.
Junte às gotas de antialérgico, antitérmico e antibiótico pilhas de revistinhas, DVDs, colo e muito carinho.
Esse cuidado faz um bem danado.
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