Chora, menina. Tira a poeira dessa alma seca.
Seca de amor, cheia de dissabor.
O passado já doeu muito, mas passou.
O inverno já não é mais frio, faz calor.
Reinventa o tempo, brinca de roda,
Cria uma energia nova no seu redor.
Chora pra molhar o seu jardim.
Mata a sede das flores.
Derrama vida no seu quintal.
Ainda está em tempo, vai arar a terra,
plantar sementes,
Ver a vida acontecer além do jornal.
Chora, menina. Deixa lavar a alma,
Alivia o peso, faz chover amor,
Enxuga a dor que te faz tão mal.
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